O dia da família

163 17 20
                                    

Para Carolleite26

Minha linda, como te falei essa capítulo é de aquecer o coração, espero que goste, pois foi feito com carinho!

Um forte trovão seguido de um raio iluminou a sala fazendo Dionísio despertar sonho, o livro em seu peito caiu no chão quando ele se levantou com o susto, ele olhou para os lados e percebeu que tinha adormecido na biblioteca, sentou melhor e passou a mão em seu rosto.

- Nossa era tão real que sinto o gosto dos lábios dela no meu! - falou ele tocando sua boca.

Em seu quarto Cristina estava sentada na cama, tinha acordado de um sonho estranho, saiu pegando a camiseta e vestiu, ela dormia somente de calcinha. Ela estava com sede e resolveu ir até a cozinha, mas não lembrava o caminho, ficou na porta até que percebeu que tinha alguém na biblioteca. Dionísio estava na janela olhando para fora, ele sentiu que alguém o observava e sorriu olhando de canto e a viu parada na porta.

- Não consegue dormir?

- Estou com sede e não lembro o caminho da cozinha. - falou ela sem jeito ao ver ele somente de calça, as costas bem definidas dando a impressão de ser bem maior.

- Vem, aqui tem água, prefere com o sem gás?

- Sem, por favor. - ele vai até a mesa de canto, abre o frigobar e tira uma garrafa e entrega para ela.

- Aqui! - ela pega e seus dedos se tocam.

Novamente um raio seguido de um trovão fez Cris se assustar, ele estava ao seu lado e abraçou rapidamente, mesmo sem ela chegar perto dele. Os dois se olham e quando Dionísio seguro o queixo dela e estava próximo de beijar ela, ouvem Dinorah chamando o pai.

- Preciso ir ver minha filha. - Dionísio se afastou.

- Posso ir junto. - ele assentiu e pegou a mão dela.

Dionísio e Cris entraram e viram que Didi estava sentada na cama coçando os olhos, ela choramingou, mais logo estava no colo do pai, porem quando Cris sentou e a menina olhou e sorriu indo no colo dela.

- Ela realmente adora seu colinho.

- É como se houvesse uma necessidade mutua, me sinto bem com ela, e acho que estou me apegando de forma...

- Dorme mim...

- Acho que ela quer que deite com ela, vem deita na minha cama, fico no quarto de hospedes.

- Não, fico com ela aqui mesmo e depois vou para o quarto.

- Cris, a chuva não vai passar assim, e ela vai acordar novamente, sabendo que está com ela, fico mais tranquilo.

Cris sorriu e concordou, forma para o quarto dela, Didi sentou na cama e olhou o pai, ela riu e o chamou com a mão.

- Está com fome meu amor?

- Não vem mim, dormi aqui oh. - apontou para o lado dele na cama.

- Não filha, fica com a tia e o papai dorme no outro quarto.

- Não, oh aqui tem lugar... - a menina fez cara de choro.

- Tudo bem, pode deitar com ela, quando ela dormir eu saio. - falou Cris.

Os três ficaram na cama, Dinorah tinha a mão direita no pai e a esquerda em Cristina, como se fosse a junção deles, a conexão que faltava. Cris ficou ali, quando percebeu que a bebê já dormia se levantou bem devagar e estava saindo.

- Fica! - Cris estava na porta e ouviu a voz dele logo atrás dela. - Eu não sei o por qual motivo, mas preciso que fique.

- Não, preciso ir. - ela fala, mas não sai do lugar.

Marcas de um coração✅Onde histórias criam vida. Descubra agora