Amor Indestrutível

Capitulo 37

Mai: Maraísa eu vou buscar uma água pra você!. Maiara sai, Maraísa fica sentada ainda chorando

Mara: Eu preciso ser forte pelo Cris!. Ela levanta mais sente uma forte tontura e senta de novo, Maiara logo volta com a água.

Mara: Irmã eu não estou bem, tô passando mal, preciso comer algo eu estou muito fraca!. As duas vão até a cantina e Maraísa come alguma coisa

Mara: Eu estou pensando em ir pra casa, preciso tomar um banho, pensar um pouco como vai ser daqui pra frente!

Mai: Se fosse eu né, eu deixaria ele aí abandonado, foi ele que procurou!. (Maraisa apenas olha pra ela)

Mai: Tá bom tá bom, eu não faria isso também, mas o que você decidir tá decidido né!. As duas pegam o carro, e antes de irem pra casa, Maraisa passa na farmácia dizendo que iria comprar um remédio pra ficar mais calma, mas Maiara não sai do carro, logo ela volta e as duas vão pra casa.

Maraísa
Chego em casa e vou pro meu quarto, tomo um banho gelado, ali no chuveiro lembro dos momentos felizes que tive com o Cristiano, lembro do quanto fui feliz com ele, daquele sorriso lindo dele que eu talvez não fosse ver tão cedo, ele agora vai depender de mim pra tudo, meu Deus como vou fazer isso? Será que vou conseguir? Lembro do que comprei na farmácia, Deus ajuda-me que, me dê forças. Eu enxugo as lágrimas, coloco meu roupão, vou até minha bolsa, pego o teste de farmácia que comprei, minha mestruacao estava atrasada, essas tonturas, não era apenas nervosismo não, vou até o banheiro e faço o teste espero os minutos certo e olho o resultado, sinto as lágrimas molhar minha roupa, tudo vem a tona, isso não poderia tá acontecendo não, isso não. Dou um grito, e ponho a mão na boca chorando, Maiara entra no quarto mas eu escondo o teste.

Mai: O que foi Maraísa?

Mara: Nada demais irmã, eu apenas estava lembrando de tudo que vivi com o Cris, e bateu uma saudade grande dele agora, e eu acabei chorando alto!

Mai: Você está muito triste né, como vai ser daqui pra frente?

Mara: Não sei bem ainda, não vou parar minha carreira, mas também não quero deixar ele sozinho!

Mai: Mas Maraísa depois de tudo que ele fez?

Mara: Irmã, eu o amo, eu não iria suportar vê ele naquela cadeira de rodas, sem poder fazer nada!. Maiara abaixa a cabeça  triste e sai do quarto, eu tranco a porta, e pego o teste, deu positivo, eu estou grávida do Cristiano, porque logo agora. Maiara não pode saber disso, vou até o banheiro e jogo fora o teste.

Maraísa vai até o hospital, paga todos os gastos dele no hospital, vai no banco e olha a conta dele, depois volta por hospital, Cris estava acordado já

Mara: Oi, está melhor?

Cris: Eu nunca vou está melhor Maraísa, como está em uma cadeira de rodas é está bem?

Mara: Ei para com isso, você vai ver que você pode ser feliz em uma cadeira de rodas sim!

Cris: Ah é, então me diz como eu vou pular asa deltas? Como eu vou subir a serra? Como diz? Minha vida agora vai ser depender de alguém!. Ele fala com os olhos marejados

Mara: Eu tenho uma coisa pra te contar, eu fui no banco ver o tanto que você tinha na sua conta, do seu trabalho, e está em 0 você não tem nada!

Cris: Que merda, aquela vadia tirou tudo o que eu tinha, Maraísa, eu me arrependo tanto de ter te deixado eu sei que vai ser difícil você me perdoar mas olha eu...(ela começa a sair do quarto) Maraísa espera, não me deixa aqui sozinho, Maraisa!(ele gritou por ela, mas a mulher sai do quarto).

Maraísa
Eu saio do quarto dele, eu não queria que ele me visse chorando na frente dele. Tomo logo uma atitude, falo com Zé e vou pra casa.

Zé chega no quarto, já com a alta do Cristiano em mãos
Zé: Olá amigão, trouxe sua alta!

Cris: Não, espera, cadê a Maraísa?

Zé: Ela já foi embora!

Cris: Eu sinceramente não sei pra onde vou depois daqui, eu tenho minha casa, mas preciso de alguém pra me ajudar, e agora que estou pobre não posso pagar ninguém!

Zé: Não se preocupe, já está tudo resolvido!. Cris estranha, mas Zé ajuda ele a se arrumar.

Zé: A úncia coisa que você tem que fazer é conseguir o perdão da Maraísa!. Zé leva Cris até a recepção na cadeira de rodas, põe ele no carro que já estava á sua espera e vai direto pra casa de Maraísa, ele engole seco ainda sem acreditar. Logo o motorista ajuda a tirar ele do carro e pôr na cadeira de rodas.

Mara: Bom, bem vindo ao novo lar!(ela fala um pouco sem graça).

Cris: Você não sabe o quanto eu agradeço meu amor!

Mara: Cristiano, a gente não tem mais nada, por isso me chame apenas pelo meu nome!. Ele fica calado, ela leva ele até o quarto de hóspedes.

Cris: Você contratou alguém pra me ajudar?

Mara: Não, só nos dias que eu tiver fora, vai vim um enfermeiro!

Cris: Então você vai cuidar de mim?

Mara: É o que parece né!. Maiara estava passando e vê a porta aberta e entra

Mai: Cristiano? Maraísa, ele vai ficar aqui? Você vai cuidar dele depois de tudo que ele..

Mara: Maiara por favor, a gente já conversou sobre isso, ele vai ficar aqui!

Mai: Você é .... Faz o que quiser!. Ela sai e bate a porta com força.

Maiara
Eu saio com muita raiva do quarto, não acredito que depois de tudo que ele fez com ela, ela ainda vai ajudar ele, ela é muito trouxa mesmo. Pego meu carro e saio, vou devagar, saio por aí, sem rumo. Quando vejo estou na casa que o Zé está construindo enicma da serra, paro o carro e desço, me aproximo da porta mas estava trancada, eu sento em um baltente que tinha perto da porta, me escoro na porta, e fecho os olhos eu só queria esquecer um pouco de tudo, me vem na cabeça o Jack, tão misterioso, por onde será que ele andava? E o Zé, aquele sorriso lindo dele, aquele palhaço. Me pego sorrindo lembrando dele, até que escuto o barulho de um carro chegando, quando vejo é ele que vem.

Zé: Maiara, não espera ver você aqui!

Mai: É, eu queria ficar um pouco afastada da cidade, de tudo!

Zé: Aqui é um ótimo lugar, você tem sorte viu, conseguir dois dias de folgas e vim passar aqui!

Mai: Tudo bem então, vou embora!

Zé: Nada disso, nada melhor que passar minha folga com uma marrenta!

Mai: Seu chato!. Os dois ri e ele entra trazendo sacolas com comidas e bebidas. Anoitece, eles fazem a comida e jantam. Quando terminam ficam tomando vinho enquanto conversavam, Maiara vai pegar o último pedaço que ficou e Zé faz o mesmo, fazendo assim as mãos se tocarem e acontecer uma troca de olhares.