Amor Indestrutível

Capítulo 45

Chegamos na floresta, ele amarra minhas mãos com cipós, e me prende em uma árvore, e ainda põe cactos grandes debaixo de mim, eu até tento mexer minhas mãos mas o cipó ferem meu pulso. Eu estava ficando com muito frio
Mai: Eu estou com frio!

Jonh: Claro né linda, você está nua!

Mai: Seu babaca idiota!(falo gritando)

Jonh: Uma dica, ninguém vai te ouvir, ah esqueci de dizer, se você se mexer muito esse cipó pode quebrar e você se arranhar toda nesses espinhos!

Mai: Eu já estou me machucando com isso aqui!(olho para minhas mãos que estavam sagrando).

Jonh: Espere um momento!(ele fala olhando para um lado, o lado da casa e vai até lá).

Ele chega na casa, Jack estava no quarto procurando por Maiara.

Jonh: Você acha que eu não desconfiei que você estava apaixonado pela Maiara e que viria salvar ela?(ele diz apontando a arma pra Jack).
Jack: Por favor Jonh, não faça nada com ela, ela não tem culpa de...

Jonh: CALA A BOCA, eu disse pra você não se apaixonar por ela, e você fez o contrário idiota!. Ele pega o celular e liga pra alguém.

Jonh: Alô cafetão? Eu quero um serviço seu, sabe aquela menininha filha do Jack, então, ela não está mais nas minhas mãos faça bom proveito dela!. Jack não se desesperou, pois já estava com a filha, mas disfarça.

Jack: Não faz isso por favor, eles vão matar minha filha!

Jonh: Relaxa, eles vão no máximo vender ela para as casas de prostituição!

Jack: Mas vão matar ela quando souberem que é minha filha!

Jonh: ENTÃO SE ENCONTRA COM ELA!. Jonh dá um disparo que acerta o peito dele e cai na hora de bruços, ele ri e volta pra floresta.

Maiara
Eu olhei pra minha mão de novo, o sangue já estava escorrendo no meu rosto, sem querer me mexo e uma parte do cipó se quebra, mas não soltou minhas mãos, apenas feriu ainda mais, eu serro os dentes segurando meu grito de dor, até que escuto um disparo.

Mai: Jack...(digo susurrando e chorando).
Jonh aparece

Jonh: Agora somos só eu e você, eu estou louco pra ter você, mas antes quero que você experimente algo diferente e muito prazeroso!. Ele pega um chicote, eu vi ódio nos olhos dele, ele fica atrás de mim, a altura que eu estava não era muito alta, tudo fica em silêncio, até penso em olhar para trás mas lembro da minha mão, aquela floresta sombria, eu até penso em falar mas..

Mai: Aaaaaiiiiii seu covarde!(digo cerrando os dentes de dor, ele dá uma chicotada nas minhas costas). Ele fica na minha frente.

Jonh: É lindo ver suas costas sangrando Maiarinha!. Ele pega um álcool.

Mai: Não por favor, não faça isso!(eu me mexo e sinto meus pulsos doer). Ele queria pôr o álcool onde ele deu a chicotada.

Jonh: Olhe isso querida!(ele rasga a blusa dele e vira de costas, todo o espaço tinha cicatrizes de chicotes).

Jonh: Está vendo essas cicatrizes em minhas costas? Foi meu pai que fez isso!

Mai: Mas eu não tenho culpa disso!

Jonh: TEM SIM, foi por eu querer só você que ele fez isso, ele me chamava de gay, ele me odiava porque eu te amava, eu sofri todo esse tempo Maiara, eu te amo do mesmo tanto que te odeio, agora vou fazer você ficar assim igual eu com essas cicatrizes, já que vamos ser marido e mulher!. Ele sorria malicioso, eu já não sabia mais como implorar pela minha vida.

Maraísa
Eu estava no jardim com Cris, até então eu estava procurando por notícias da minha irmã.

Cris: Maraísa o que você tem? Está chorando incontrolável!

Mara: Minha irmã está em perigo, eu sinto, ela está sentindo dor, tem algo a mais, algo muito pior(olho pra ele)Estou com medo dela ser...(digo susurrando).
A campainha toca e vou atender, é Zé Neto

Zé: Eu vim saber se.. Ah meu Deus, Maraísa não diga que..

Mara: Não, calma, não tenho notícias dela, entra!. Acompanho ele até o jardim.

Zé: Mas então, o que você tem?

Mara: Minha irmã está correndo muito perigo, ela está sofrendo, não consigo dizer exatamente o que, mas não é bom!

Cris: Coisas de gêmeos!. Vejo o nervosismo no rosto de Zé Neto.

Maiara
Eu já estava esperando o pior dele, quando ele pega os teaser de choque, agora eram 4.

Mai: 4? Você quer me matar?

Jonh: Ora vamos, seja forte!

Mai: Meu bebê não vai aguentar!

Jonh: Aguenta, é bom que ele já começa a ser forte desde a barriga da mamãe dele!. Ele sorri, sinto meu corpo gelar, ele põe o dedo encima do botão vermelho, e na hora que ele iria apertar pra me dá as cargas de choque Jack aparece quase caindo.

Jack: Você não vai fazer isso seu otário!(ele fala com dificuldade)

Jonh: Que? Eu não te matei?

Jack: Sou uma alma que veio puxar seu pé, idiota, se você tivesse atirado mais pra esquerda tinha matado, mas você sempre é ruim de mira e pegou de raspão!

Jonh: Depois de tudo que fiz pela sua filha? Por você, vai me matar? E a sua gratidão cara?

Jack: Dane-se, você mentiu dizendo que apenas queria ter umas noites com ela, não disse que teria tortura!

Jonh: Eu disse que ela pagaria por tudo que eu passei!

Jack: Esse é o seu fim!(ele apronta o gatilho para atirar).

Jonh: Você pode até me matar, mas antes eu vou fazer o que eu tanto planejei por anos!. Jonh olha pra mim com os equipamentos em mãos já quase apertando eu fecho os olhos esperando,  quando escuto um disparo, abro os olhos e vejo Jonh caído no chão ainda com os teaser nas mãos tentando apertar, Jack chega perto dele e joga os equipamentos pra longe.

Jonh: A gente.... Se encontra..no... Inferno seu...(ele não termina de falar e morre).

Jack: Acabou, acabou tudo!. Ele vira pra mim, eu vi que ele estava sangrando muito, ele tira os espinhos, e me solta, ele pega seu casaco e me enrola, ele fica esfregando meus braços para me esquentar.

Jack: Desculpa por tudo, mas era a vida da minha filha que estava em jogo, eu não podia deixar ela..

Mai: Não, não fale nada, eu... Te agradeço por ter me salvado, por ter matado ele pra me salvar!

Jack: Eu fiz isso, porque eu te amo!. Ele me encara, mas eu desvio o olhar

Mai: E sua filha?

Jack: Eu consegui buscar pra ela, eu trouxe ela, ficou na casa de um amigo meu, agora vem você precisa sair daqui, está muito frio, vou te sujar um pouco de sangue!. A gente volta pra casa que eu estava, com ele me abraçando pra esquentar, ele começa a tentar fazer fogo na parte de fora, eu o observo da porta sentada já vestida, ele não aguenta e cai no chão, vou correndo até ele.

Mai: Jackson? Você está sentindo muita dor?

Jack: Bom, eu acho que a bala não pegou de raspão, mas sim está no meu ombro!. Eu ligo pra ambulância e continuo fazendo o fogo, cubro ele com o casaco que eu estava, o frio tinha passado mas agora ele estava tremendo.

Mai: Isso não é só frio, você está mal!. Não demora muito e uma ambulância chega, e leva eu e ele pro hospital, chegando lá eu fico sentada na recepção, pego o celular dele e ligo pra polícia pra avisar do corpo, e depois ligo lá pra casa, mas uma voz masculina atende, e logo eu reconheço a voz e meu coração acelera.
📞 Alô?
📞Oi Zé, sou eu, a Maiara!
📞Maiara?.... Oi Maiara irmã, onde você está meu amor?
📞Eu estou bem, estou no hospital, pode vim!. Logo desligo o celular, meu ferimento nas costas começa a arder, peço para que a enfermeira faça um curativo, quando termina volto pra recepção, mas antes que eu sente eu olho pra entrada do hospital e vejo Zé Neto que imediatamente faz meu coração acelerar.