Desconfiança

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Estamos próximos do fim :(
a qualquer momento estarei anunciando o último capítulo e sentirei muita falta dessa fic.

Mas já estou trabalhando em outra que será friends to lovers hihi e talvez irá se passar nos anos 90
volto em breve, boa leitura!!!

xxx





Entrei no carro, coloquei o cinto e inspirei fundo, observando Harry se aproximar e entrar no veículo também, se sentando atrás do volante.

— Louis... — sua voz soou baixa, porém eu não me movi, mantendo meu rosto na direção da janela — Sei o que deve estar pensando agora, mas...

— E o que estou pensando agora? — viro-me para ele, com as sobrancelhas arcadas — Me diga!

— Não sou um informante.

— Então quem é? — indago — Porque ela deixou claro que você sabe muito bem quem é.

— São só suspeitas, eu não sei quem são.

— E como ela sabe disso? De onde essa mulher conhece você?

— Quando eu estava em outra delegacia, liderei um caso em que ela estava envolvida. Precisei interrogá-la, só isso.

— Não está mentindo pra mim, não é? — analiso seus olhos — Me diga a verdade, Harry.

— Vi nosso capitão há alguns dias conversando com a Vera e alguns caras estranhos. — meus olhos se arregalam — Depois do que ela disse eu tenho ainda mais certeza das minhas suspeitas.

— O nosso capitão? — o cacheado assente — N-não, isso não pode...

— Tudo está se encaixando e eu tenho medo de que tudo esteja certo, Louis. — Harry suspira pesadamente — Mas eu te juro que não sou um traidor. Acredite em mim.

— Há mais algum suspeito que queira interrogar hoje? — indago e ele inspira fundo, desviando o olhar para a rua.

— Eu nunca mentiria pra você. — sua voz soa após alguns minutos em completo silêncio — Eu não sou o meu pai, Louis.

— Eu sei! — viro-me para ele — Eu já disse que acredito em você, Harry. Só... Me dê um tempo pra processar tudo isso, okay?

— Okay!

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Enquanto me sirvo com um pouco de café, pela minha visão periférica, consigo ver Harry adentrar na cantina. Ele para assim que nota minha presença e parece pronto para recuar.

— Café novo. — digo, erguendo a caneca. Ele abre um sorriso mínimo e se aproxima para se servir com a bebida quente — Harry... — chamo por ele, atraindo sua atenção.

— Sim?

Analiso seus olhos. Estão incrivelmente verdes essa manhã, porém parecem tristes e preocupados.

— Eu confio em você!

— Eu sei!

— Eu só estou assustado e com medo do que vai acontecer. — respiro fundo — Parece que nada mais faz sentido.

— Eu posso estar enganado.

— Pode, mas e se estiver certo? E se o nosso capitão for um corrupto nojento?

O cacheado se aproxima, deslizando uma das mãos por minha nuca, enquanto acaricia minha bochecha com seu polegar.

— Teremos dificuldades no caso, porque ele irá interferir. — seus olhos analisam os meus — Mas eu não irei descansar. Se ele for o culpado.

Beyond this life (l.s)Onde histórias criam vida. Descubra agora