𝐦𝐚𝐠𝐞 𝐨𝐟 𝐦𝐲 𝐡𝐞𝐚𝐫𝐭 , will byers.

11.

(2029 PALAVRAS NESSE CAPÍTULO MANO MI DÊEM VALORR)

24 de março,
1986.
narrador. (eu, pietro lindao)

A noite já havia caído para os viajantes, no momento, eles estavam em uma loja de conveniência qualquer com Jonathan tentando conseguir uma passagem para Hawkins para a garota que recém recuperou os poderes.

Com todos agoniados e exaustos, acabaram não percebendo quando a citada se afastou, olhando para um outdoor da estrada.

—— Eu sei de um jeito. — Ela havia voltado para onde eles estavam reunidos, atraindo suas atenções. —— Um jeito de proteger a Max. Daqui mesmo. — Ficou em silêncio, e eles se olharam.

—— Pra que esse suspense todo? — Campbell soltou.

—— Venham comigo. — Sinalizou, levando-os para a vidraça da vã e soltou vapor de sua boca, deixando-a embaçada.

Começou a fazer bonequinhos de palito, e explicando seu plano que parecia muito convincente. Eles a fitavam com um olhar de dúvida.

—— Duelo mental. Poderoso. — Argyle comentou avoado como sempre.

—— Você acha que isso vai funcionar? — Preocupado, Mike perguntou.

—— Uma banheira vai ajudar. — Foi o que ela respondeu.

—— É! Tem que tá limpinha pra entrar na mente. — O 'avoado' soltou mais um comentário, recebendo um "an?" de Henry.

—— Não. É um campo de privação sensorial. Pra acalmar o corpo e se concentrar nos poderes. — O Wheeler explicou.

—— Perai, a gente acabou de passar por um hotel... — Will sugeriu.

—— É, mas lá não vai ter sal. — Mike respondeu tristemente.

—— De quanto sal vai precisar, mermão? — Argyle perguntou, colocando as mãos na cintura.

—— Depende do tamanho da banheira. — Jonathan respondeu sugestivo. —— Mas, bastante.

—— Uns trezentos quilos já dá? — Perguntou novamente, olhando para um ponto fixo no chão, pensativo.

—— Você conhece um lugar onde tenha esse tanto de sal? — Mike questionou surpreso.

—— Hum... Deixe-me ver. — Andou para a frente de Eleven, como se estivesse medindo a jovem. —— É... uhum... vai rolar! — Disse animado.

—— O quê que vai rolar? — Ela perguntou.

—— Eu conheço um lugar mágico onde tem tudo que você precisa, amiguinha-corajosa-poderosa. — Ele dizia orgulhoso de si mesmo. —— O duelo mental vai ser fogo!

Argyle apressou a todos para subirem na vã, ele parecia realmente animado com isso, o que deixava Henry levemente preocupado.

As cenas doentias que havia visto nas lembranças daquele homem desconhecido ainda se passavam por sua cabeça cada vez que fechava os olhos. Ele tinha vergonha de contar para Will, tinha medo dele achar que achava exagerando com tudo isso. Então, apenas decidiu ficar em silêncio o caminho inteiro.

E lá estavam eles, em frente ao Surfer Boy Pizza.

—— Tá de sacanagem, né? — Mike disse derrotado, mas Argyle estava muito ocupado encarando a placa do estabelecimento.

—— Comida antes do fim do mundo, você é foda, Argyle. — Henry comentou ironicamente.

—— Relaxem, maninhos. Confiem em mim. — E o cabeludo começou a andar em direção a porta, com o grupo atrás.