Omega in Danger ( Tomarry)

Tom Riddle

Riddle tinha uma norma, ele nunca tocava em crianças, e não admitia pais abusivos em sua equipe, escolhia seus seguidores a dedo, ele poderia ser qualquer coisa, mas violência domestica contra menores ele jamais admitiria. 

Ao escutar as simples palavras sôfregas de Harry, se inflamou de raiva, quem os malditos Potter achavam que eram para tratar um ômega daquela forma? 

"Ômegas são preciosos, sensíveis e fortes, admiro muito a eles, metade das leis que ajudei a criar no ministério é para proteção dos ômegas, para chegar aqui e ver esse garoto sofrendo pelas mãos dos próprios pais." 

A profecia iria acontecer naquela noite, mas não era um estranho ou um monstro que iria sequestrar Harry Potter, era Tom Riddle. 

com o pequeno inconsciente em seus braços ele foi até a lareira do salão comunal da grifinoria e usou o pó de flu para ir direto a casa de sua mãe, mas é claro que antes ele tirou o rastreador do menino. 

o rastreador só era retirado após a formatura em Hogwarts, mas ele pouco se importou, assim como também não havia como ligarem ele a todo aqueles caos e ao desaparecimento de Harry. 

Assim que apareceu na sala de estar de sua mãe, quase atou a bruxa do coração. 

— Por Merlin Tom, quer me matar antes da hora? — Mérope questionou colocando a mão em seu peito, quando olhou para os braços do filho. — Você achou o garoto... 

— Ninguém, absolutamente ninguém pode saber que ele está aqui, entendeu dona Mérope? — Tom inqueriu ao final de sua fala vendo que sua mãe o olhava assustada. 

— Fale assim novamente e lhe coloco de castigo senhor Riddle, e sou bem apta a te dar umas palmadas, agora se explique, vamos mocinho, tire essa cara de autoridade, sou sua mãe e não um dos seus seguidores. — Mérope colocou as mãos na cintura e começou a bater a ponta de seu sapato no assoalho, aquilo fez Tom sentir vontade de rir, mas ao mesmo tempo sabia que sua mãe brava não era nada saudável de se contrariar. 

— Esse ômega... sofre abusos em casa, assim como também obrigam ele a beber uma poção que faz o cheiro dele mudar pra beta, ele estava escondido dentro de uma caixa metálica, quando fui tentar tirar ele de lá ele desmaiou de medo, pelo que os pais fariam com ele se descobrissem que um alfa o tocou. — Tom apertou o olhar e esperava que sua ãe ficasse do seu lado. 

— Leve ele pro quarto, fique lá com ele, vou fazer algo pra aliviar os sintomas, se ele toma a poção do beta, ele dentre todos os outros deve estar sofrendo ainda mais... — Mérope sorriu e meneou a cabeça. — Bom, Sibila nunca erra, o garoto realmente foi sequestrado no dia de hoje. — riu da cara de paspalho que seu filho estava fazendo e ao mesmo tempo começou a imaginar que seu filho talvez fosse o alfa daquele garoto. 

Tom sorriu satisfeito por ter convencido sua mãe, ele sabia que ela prepararia uma poção para o mais novo e sabia que estava seguro dentro da casa dela, onde ninguém poderia chegar até Harry. 

Harry, foi colocado na cama que outrora pertenceu a Tom, quando ainda morava com sua mãe, o quarto lhe trouxe uma sensação nostálgica de estar em casa, ele com um feitiço tirou as roupas molhadas pelo suor que grudavam na pele de Harry e o cobriu com um lençol, logo com um pano úmido foi passando suavemente na pele do ômega, ele podia ver as cicatrizes e marcas de cinto, podia ver também algumas marcas roxas em sua pele, pareciam ser recentes, foi ai que ele se lembrou que durante a semana teve um feriado importante no mundo bruxo, então provavelmente aquele garoto tinha ido para a casa dos pais. 

A presença do Enigma, fez o garoto ficar mais calmo, ainda permanecia inconsciente, mas pelo menos não estava gemendo de dor. 

— Portadores da vida, da luz, ômegas não são raros, mas são especiais, o que seus pais fizeram com você garoto. — Sussurrou sem esperar nenhuma resposta, apenas deu um beijo na testa do garoto, vendo que ali tinha uma cicatriz em forma de raio, era essa uma marca que permitiria seus pais de o encontrarem em qualquer lugar do mundo. — Ah, mas isso aqui vai ser retirado hoje, malditos Potter. 

Riddle com um feitiço de desligamento, fez a marca na testa do menino desparecer, assim como também notou que quando o tocava as reações pareciam ser reduzidas, a sensibilidade de um ômega era muito extrema e agora Riddle sabia que deveria cuidar daquele menino, independente de qualquer coisa. 

Mérope entrou afoita no quarto e viu seu filho com os braços ao redor do jovem, viu também que os olhos de rubi estavam marejados, ela soube naquele momento que suas suspeitas eram reais, seu filho era o destinado daquele garoto, mas é claro, ela não iria falar isso a ninguém. 

— Aqui querido. — Fez um frasco flutuar na direção do filho. — É uma poção para fazer ele recobrar a consciência, mas depois disso dê o remédio trouxa de febre, ja estou no meio da outra poção que vai fazer os sintomas dele e dos outros desaparecer. 

— obrigado... — Murmurou pensativo. — Ele parece bem mais calmo agora, acho que tirar ele do castelo surtiu algum efeito positivo. 

Tom pegou o frasco, e começou a despejar lentamente nos lábios de Harry, não demorou muito para o mais novo resmungar e começar a dar sinal de que iria acordar a qualquer momento, Mérope saiu sem dizer nada, ela tinha uma outra poção para terminar e de acordo com suas convicções, aqueles dois precisariam de um momento.