Megumi

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Capítulo 7- Megumi

Avô — ei pequeno! Toma -  estende as mãos com um pedaço de pão.

Megumi - eu posso?

Avô — se eu dei é porque podes comer.

Megumi - e o senhor?

Avô - ah! Criança não te preocupes com esse velho homem, eu já comi.

Relutante eu aceitei— muito obrigado- dei uma mordida e sorri pelo sabor, ontem não consegui comer nada e hoje também não, esses dias têm sido difíceis. Perdi a casinha onde morava porque Toge perdeu ela na aposta idiota que fez.

Avô— esse seu pai, como pode abandonar-te aqui! Esse bairro imundo e perigoso. Olha para o teu rostinho, sinto até vontade de chorar só de te ver aqui.

Megumi— eu vou ficar bem avô, só preciso trabalhar mais e tentar achar uma casa.

Avô- que os céus vejam o teu sofrimento pobre criança.

Toji— Megumi!- sua voz era raivosa

Avô— você! Como ousa deixar o menino nessas condições, você tem alma?

Toji- eu sei o melhor para ele, vê se fica calado velho maldito. Levanta daí menino!

Avô faz uma barreira em frente a mim— ele não vai a lugar algum com você, sabesse lá o que vais fazer com ele.

Eu aprecio a grande discussão.

Toji empurrou o homem que caiu ao chão, eu fico assustado e tento ajudar o senhor- avô! Você está bem- não consegui conter as lágrimas, é tudo culpa minha.— desculpa avô.

Avô — não chora doce criança.

Toji- muito mimimi!— ele agarrou -me como se eu fosse um saco de batata e começa a andar.

Megumi — não! Avô, eu não quero ir!- digo aos prantos.

Avô - deixa o menino Toge!- diz tentando levantar-se.

Eu não quero ir! Sempre que ele aparece não acontece boas coisas, da última vez quase fui estuprado. Eu sei que os seus planos não estão longe disso. Sou lançado para dentro do carro. E vejo o semblante abatido do avô.

Toji- eu sou a sua única família, não restou ninguém, esse velho é só alguém que criou afinidade contigo, ou u mandei não se apegar a ninguém. Você esqueceu das minhas regras Megumi?

Não paro de chorar, estou assustado, eu não quero ir, mamã eu tenho medo!  Eu não quero ficar com esse homem, eu nunca quis que morresses, eu nunca quis que fosses embora para o céu! Mamã eu também quero ir. Eu não quero ficar aqui. Meu rosto arde muito, foi uma bofetada?

Toji - deixa de chorar e me responde! Você vai tomar um banho e vestir isso, eu não quero ver mais nenhuma lágrima ou um pio seu, estamos entendidos?

Megumi - sim pai!

Toji- não me chames assim, tu sabes que eu odeio isso.

Então tomei o banho e vesti o blusão curto, eu me sentia nuo com isso. Olhei para ele para questionar se não tem outra roupa, mas sua expressão era tão dura que mal consegui respirar sequer. Tudo que fiz foi acompanhar os seus passos e ouvir a conversa de uma forma aleatória.

S/n- você está proibido de entrar aqui Toge.

Toji- qual é meu amigo, fui proibido caso eu não tenha mais nenhuma bem, agora eu achei um, vim fazer uma boa proposta para o Casa Blanca.

S/n- hum! Você vai ser morto se a proposta não for boa.
Passamos por vários homens que associavam para min, uns até tentaram passar as mãos no meu corpo, Senhor me livre desse pesadelo.

Casa Blanca — o que vieste perder hoje Toge?

Toji- saudações meu senhor! Hoje lhe trouxe um breeder, amante dos demônios, o senhor conhece as histórias.

Casa Blanca - livra-me das tuas ladainha, vamos ver se o produto é válido - ele levantou o meu rosto - oh! És uma coisa bonita, onde você arranjou isso?

Toji- é meu filho, senhor!- esfrega as mãos ansioso.

Casa Blanca - já viram isso? Ele é bonito demais para ser seu sangue - todos riram da fala, menos eu— Bom, que seja, eu aposto uma boa quantia, o suficiente para ser pago por uma vida. Bem que eu já estava a precisar de uma nova pessoa para esquentar a minha cama, te vejo depois amore mío.

Meu mundo ficou cinza, eu mereço terminar assim? Eu creio que não fiz nada de mal. Os segundos passaram e tornaram-se horas amarguradas para mim. Mas Toji pulava de alegria, ele dizia que venceu e um homem, alto e forte, com máscara de pantera, fazia perguntas. Saio dos meus devaneios quando fui chamado:

Toji— Ei você! Vem aqui, apartir de hoje ele é seu dono.- diz ao menino.

— sim senhor!- sussurrei em resposta.

Toji— desgraça! Já disse para falar alto!

tenta bater em mim, fiquei encolhido já a espera das pancadas.

Dark blood— Não vá estragar o meu prêmio!- digo sério para ele.

mas fiquei surpreso ao ser puxado pelo grande homem. Mas ele só não quer que o novo brinquedo estrague, eu sei como eles são. Todos maus!

Toji—Aih! Imagina! Desculpa Dark. Seja um bom breeder!- diz antes de sair.

Mundo entendi isso, o avô sempre dizia que era uma das loucuras do meu pai, e que não devo acreditar nisso, eu não sou oferenda de um monstro.

Dark blood—um Breeder? Você acredita que eles existem?- sua voz era seria.

Toji— Hum? Eu acredito em seres sobrenaturais, esse mundo tem forças jamais vistas e não tenho dúvida que esse menino nasceu para servir esses monstros!— diz sério.

Dark blood— se ele vale tanto, porquê descartou agora?- perguntou como se eu não estivesse aqui no meio da conversa.

Toji—hum— deu de ombros — já tenho o dinheiro que sempre quis e não posso esperar um demónio vir a busca dela para sempre.

Doeu tanto ouvir isso, sou tão ruim assim pai? Continuei de cabeça baixa sem falar uma única palavra, sei lá o que ele pode fazer comigo. Ele deu alguns passos e não sei o que fazer...

Dark blood— Ei vamos! - andei rápido assim que ele disse. Seu tom era calmo e autoritário...

Continuo a andar até o seu carro e ele abriu a porta fazendo sinal para que eu entrasse. Sabesse lá o que será de mim.

Uma metade de nós dois (Sem Escolha) || SukuFushi.GoyuuOnde histórias criam vida. Descubra agora