[Em Andamento]
Enclausurada pelas paredes de seu casarão, Helena Chevalier se via presa em uma realidade imposta por sua mãe. Seu pai, no entanto, a tratava como uma verdadeira princesa, possibilitando à jovem uma intensa paixão pelo de...
Olá! Bem Vindos a uma grandiosa aventura Em Alto Mar, repleta de aventuras, romances, lutas e drama.
Este capítulo retratará um pouco da vida e da personalidade dos personagens, como uma introdução mesmo. Bom, fiquem com o capítulo. Lembrando que esta fanfic também está sendo postada no spirit, caso queiram dá uma olhada lá, este é o perfil: Spriings
Boa Leitura!
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Jeongguk
O demônio dos mares;
Era como me conheciam, apesar de nunca terem visto minha face, os rumores dos meus ataques impiedosos eram replicados pelos cantos do mundo a fora. Segundo eles, os relatos são de um homem com o olhar demoníaco, que dentro de seus globos estão retidos uma besta indomável.
Já havia viajado para diferentes lugares, eram poucas as pessoas que me reconheciam, e quando essas me viam a percepção de meu olhar captava cada movimento medroso, suas ações inquietas e suas falas ansiosas, devo admitir que, seu comportamento agitado era a causa maior da satisfação que meu olhar sentia em observar cada movimento acanhado, pois eu gostava de me sentir superior.
O meu nome carregava consigo o peso de ser um dos piratas mais temíveis dos mares, o que não me isentava dos boatos criados pelas diversas pessoas que podem uma vez presenciar minha existência. Diga-se que a maioria destes boatos são verdadeiros, já outros tão artificiais que me admira existir pessoas que acreditam ao ponto de o proliferarem ainda mais. Suas conversas envolviam dizer o quanto eu poderia ser sanguinário, e, de fato, em alguns momentos minha mente se nublava de pensamentos impiedosos com minhas vítimas, a maioria desses pensamentos me deixavam vulnerável a cometê-los e no dia seguinte eu nem ao menos fazia questão de me disciplinar por sair do controle, apenas me deixava levar pelo sentimento momentâneo, mas essas vítimas não eram inocentes, muito pelo contrário, eram traidores, traidores dos meus princípios, por isso, fazia questão de matá-los da forma mais dolorosa que existia. Apesar de cometer tais atrocidades, me considerava um líder justo, tanto em minhas ações quanto em minhas palavras, sei que algumas pessoas pensam ao contrário mas se elas pudessem enxergar um terço do que acontecia realmente, pensariam duas vezes antes abrir a boca para falar algum tipo de merda.
Sinto que estou em cima de algo pontiagudo e a qualquer momento o peso do meu corpo irá ceder para um lado e por mais que eu faça força para me manter estático meu corpo simplesmente cede a qualquer movimento que faço, embora me sinta bem em meu atual estado, minha alma, cada extremidade dela, implorava por meu eu antigo, algo que jamais voltará.
As lembranças do meu passado invadem minha mente com brutalidade, deixando minha boca se inundar com um gosto amargo, minha língua se esfrega com força sob o céu da boca.
Começo a me lembrar das perfeitas mãos sedosas de minha mãe acariciando meus fios negros, no fundo, eu nunca admitiria que sentia falta disso, afinal meu orgulho me impede de reconhecer o que está explícito. As vagas lembranças pairam no semblante de desgosto, misturado com repugnância, de meu pai, naquela época sua feição me deixou abalado e incapaz de tomar minhas próprias decisões, enquanto eu fingia que estava tudo bem, meu interior clamava por desistência.
