[Em Andamento]
Enclausurada pelas paredes de seu casarão, Helena Chevalier se via presa em uma realidade imposta por sua mãe. Seu pai, no entanto, a tratava como uma verdadeira princesa, possibilitando à jovem uma intensa paixão pelo de...
Olá pessoal, tudo bem? Espero que vocês estejam preparados para este capítulos, aqui tem em torno de OITO MIL PALAVRAS!!!!!!!!! Então, divirtam-se!!!!!!
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Helena
Adentrei no cômodo, observando apenas uma pequena vela no centro, a qual iluminava parcialmente o ambiente. O barulho da porta se fechando me captura dos meus pensamentos e, por breves segundos, me questiono sobre o porquê de French não tê-la trancado.
Sou puxada para a realidade ao ouvir o som de passadas colidirem com o chão. Ergo meu olhar vislumbrando a figura de Taehyung se aproximando.
— Tae...— seu apelido se esvaiu de meus lábios de forma sôfrega. Meus olhos se arregalaram levemente ao observá-lo.
A luz amarelada da pequena chama se chocava contra a sua pele bronzeada iluminando-a parcialmente, apressei meus passos até agarrar seus ombros em um abraço apertado, logo após sinto suas mãos quentes ao redor da minha cintura, apertando-me contra seu corpo.
Afastei-me levemente, observando seu rosto. Com meu olhar grudado ao seu.
— Você está bem?— guio ambas mãos na lateral de sua face examinando-a minuciosamente.
— Estou, fizeram algo com você?
Sua pergunta passa despercebida por mim. Não a ouço. Estou ocupada demais encarando seu rosto, seus olhos, e percebo, instantaneamente, que um deles se encontra roxo por completo. Um sentimento de angústia brotou em meu coração misturada com uma raiva que perpassa por todo o meu corpo, transcendendo os meus poros de forma corrosiva. Minha cabeça inundou em uma culpa cruciante, se culpabilizando a cada segundo que se passava.
— Céus, Taehyung. Seu olho está roxo!— exclamei com a voz presa em minha garganta, pois eu não conseguia elevar meu tom. Por mais que eu tentasse.
— Não é nada Hele. Isso foi uma reação à minha tentativa de ir atrás de você.— Ele sorriu de maneira doce ao passo que minha expressão prosseguia de forma sofrida e mergulhada em um sentimento de choque.
Suas palavras acertam-me de modo lancinante, como se fosse lâminas afiadas perfurando cada centímetro do meu coração. Retirando minhas mãos de forma lenta de seu rosto, engoli em seco afastando-me um pouco de seu corpo; meus olhos foram ao chão e minha cabeça balançou devagar de um lado para o outro. Eu era culpada, não foi só um olho roxo. Foi tudo o que eu fiz meu melhor amigo passar, por um simplório ato impulsivo de vingança.
