capítulo 1: Ilha de que porra

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(N/A: O nome do capítulo foi um erro proposital. )

𝐎𝐥𝐢𝐯𝐢𝐞𝐫 𝐅𝐥𝐨𝐫𝐞𝐧𝐜𝐞

Tenho que dizer alguma coisa? Bem, se sim. Eu estou em um barco enquanto olho a água "azul" se mover devagar

Não acho que essa água seja realmente azul, talvez seja as pedras no fundo da água, talvez peixes ou sei lá. Qualquer coisa, menos a água.

─ estamos quase chegando! ─ o homem que nos levava a olha de "que porra"... Péssima piada? Ok. Tipora

Ele anteriormente havia se apresentado como "Adrian" o que realmente me lembrou um desenho animado, não sei se ainda passa mas um dos principais - que parecia mais um figurante quando eu parei de assistir - se chamava "Adrien", que virava Cat noir, noar? Não me lembro, Mas era algo assim.

─ finalmente! Não aguentava mais balançar ─ uma voz feminina disse, Amelie, minha irmã. Ou carinhosamente apelidada como "francesa chata". claro, escolhido por mim.

Seu sotaque era quase igual ao do nosso pai, mas tenho que deixar em destaque que o dela é mais forte do que o do nosso pai. Do tipo... Não sei um exemplo deixa quieto.

─ ou não aguentava ficar mais sem internet? ─ a questiono, ela me olha com um olha feroz e eu sorrio sem mostrar os dentes, vitorioso. Ela não vai admitir que estou certo, ela odeia fazer isso.

─ você só diz isso porque trouxe livros para se distrair, seu ga... ─ ela não termina sua frase pois nossos pais apareceram com as malas, agradeço aos céus por ela ter cérebro. Odiaria contar as pessoas que foi minha irmã que me tirou do armário - que julgo dizer que é de vidro, fala sério. Como eles ainda não perceberam? -

O barco para, Amelie está com uma esperança enorme que tenha internet nessa ilha, mas, sério. A ilha se chama Tipora, Ti-pora, que porra.

Eu não espero nada além de uma casa bonita, um banheiro cheiroso e claro, uma mansão cheia de coisas relaxantes. Se tiver sinal aqui já seria uma grande vitória para nós.

Meu pai só veio aqui por causa de uns quadros, julgo que assim que ele acabar vai procurar um novo lugar para ficarmos. Ou até mesmo ir embora e esquecer a gente aqui nessa ilha de que porra, já ficou sem graça? Ok. Tipora

─ vamos, queridos! Mal posso esperar para vermos a mansão ─ minha mãe, Angelina Florence, fala animada. Seu sorriso é de certa forma contagiante para todos nós.

Solto um longo suspiro, tchau água que eu não sei se é realmente azul, tchau baú cheio de tralhas velhas.

Ando até meus pais e pego minha mala - a única na verdade -, eu não trouxe muitas diferentemente da minha mãe. Alguém tem que ser economizador de espaço e saber que não irá ficar tanto tempo aqui, e pasmem, esse "alguém" sou eu.

Amelie também trouxe várias malas, meu pai ele... ele trouxe um pouco mais do que o suficiente mais não o suficiente para não ficar em cinco malas separadas.

Andamos acompanhados de sei lá, barqueiro? Não lembro como esse povo é chamado, não povo, profissão.

Paramos na praia, o homem barbudo segurava uma sacola. Ele olhou para mim, depois para minha irmã, depois meus pais e logo soltou um longo suspiro

─ eu vou ir ali, no farol. ─ ele apontou para o farol que não estava funcionando no momento, mas séria meio estranho funcionar ao dia. Na minha opinião, óbvio. ─ esperem aqui se ninguém da ilha vim, se alguém vim, talvez os levem até a mansão. ─ ele falou com um sorriso, assentimos e Adrian começou a andar em direção ao farol

A coisa mais legal dessa ilhaOnde histórias criam vida. Descubra agora