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-Sadie-

Já se passaram três dias desde que Millie disse que gosua de mim, eu não consegui responder a ela, oque eu realmente sentia, estou muito confusa ainda com tudo que passei, e com medo do Caleb me fazer algum mal mesmo estando preso.

Millie por outro lado está muito feliz, arrumou um emprego para mim no mesmo local que ela trabalha, me leva sempre a festas e me apresenta os amigos dela.

Ela está feliz que somos amigas, mas eu ainda quero saber se eu gosto dela na mesma intensidade.

—está pronta? –fala Millie entrando no quarto. —ou, ah é desculpa.

Ela fala completamente envergonhada pois eu ainda estava de sutiã.

—não tem problema, ei não me importo. –falo. —aliás,pode fechar o zíper?

—certo. —fala concentrada.

—obrigada, agora podemos ir.

Ela sorri e pega as chaves da casa, caminhas até o carro e assim vamos até o local de trabalho.

[...]

—Noah. –falo desesperada enquanto estávamos sozinhos.

—o que foi menina? –pergunta vendo meu desespero.

—é sobre a Millie.

—ah, bem, ela me disse que falou que gosta de você e você não disse nada, e meio que estava evitando ela. –fala com um pouco de raiva.

—é eu sei, isso que eu fiz foi muito errado, mas não é esse o foco da conversa. –falo e ele me olha confuso. –eu não sei, é só que, eu adoro ficar com ela, sentir seu cheiro, alisar os cabelos, eu amo tudo nela, a voz, o sorriso... –vou falando e depois de um tempo ele começa a olhar para trás de mim. —ela está aqui né?

Ele acena com a cabeça, eu fico extremamente envergonhada, pego as minhas coisas e saio de lá praticamente correndo, eu praticamente me declarei para ela com todas as palavras, e o pior ela vai querer conversar.

Chego em casa me sento no sofá com um pote de sorvete de cookies, ligo a TV e vou maratonar todas as temporadas de One Piece, meu desenho de anime favorito.

Quando escureceu, me levantei para fazer o jantar, não sou muito boa mas fiz a lasanha de carne que eu adoro, coloquei no forno e coloquei os pratos na mesa, esperei até que Millie chegasse.

Ela entra em casa encharcada da chuva, e com muita raiva do guarda-chuva ou do cara que passou por ela na rua e a molhou, eu não sei não consegui identificar. Olha par trás e finalmente me nota ali, ela fica vermelha, eu fico vermelha, só agora percebi que ela ficou tão envergonhada quanto eu.

—oi. –falamos ao mesmo tempo. –desculpa por mais cedo é só que eu fiquei muito envergonhada e ainda estou, é só que eu nunca fui assim e eu não sei como agir e eu sinto que eu deveria parar de falar agora mesmo, mas eu não consigo. –falo.

Ela parece processar tudo o que eu falo, vem até mim e me abraça.

—não está tudo bem, mas nunca está, e é normal não estar tudo bem. –ela sussurra no meu ouvido. —não precisa, ficar comigo se não quiser, eu não quero te precisar a nada, só precisava te dizer. –continua.

Ela se solta do abraço e nossos olhares se encontram por um tempo até ela desviar.

—tem algo no forno? –pergunta.

—ah é, tem sim é só uma lasanha que fiz, mas já deve estar pronta. –falo abrindo o forno. —espero que esteja com fome.

—estou. –fala se sentando à mesa.

Sweet BearOnde histórias criam vida. Descubra agora