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-Millie-

Esperei que Sadie aparecesse. Mas não aconteceu, ela deve estar com vergonha.

Foi um erro meu pensar que não iria acontecer nada, que nada ia mudar, mas eu amo demais ela, e não ajudou em nada eu ter ajudado ela, no momento em que olhava, pensava em ir até lá e sentir seu gosto, satisfazer minha vontade imensa.

Por outro lado, não quero perder a amizade de quem eu amo, se ela não me ama de volta, estou disposta a passar o resto da minha vida só com sua amizade.

Sadie é uma garota incrível, linda, gosta de animais, uma ótima amiga, adora café, responsável, companheira, ela é perfeita. Queria poder chamar ela de minha ruivinha.

Volto para o quarto à procura de Sadie, bato na porta e não tenho resposta, bato novamente e posso ouvir uma voz rouca soando baixinho através da porta.

—Millie é você?

—sou eu sim.

—entre, –abro a porta entrando devagar. —eu estava, uh, dormindo?

—parece que sim. –falo rindo.

—então, oque vamos fazer oresto do dia?

—sei lá, as meninas disseram que vão sair para jantar, e que nós não vamos, parece que elas vão fazer um menage ou algo assim. –falo dando de ombros. —então você quer... sei lá sabe... de repente só...

—está me chamando para um jantar Millie Bobby Brown? –pergunta rindo do meu nervosismo.

—é acho que... pode ser... se você quiser claro né não quero que se sinta pressionada...

—não estou, relaxe eu quero ir jantar com você mills. –fala com a voz doce.

—que... nossa. –falo rindo.

—está tão fofa assim, toda vermelhinha, deixa eu apertar mills? –fala e eu me abaixo na sua altura.

—claro. –respondo. Suas mãos rapidamente vão para minhas bochechas quentes e vermelhas, e ela as aperta, olha para mim de fecha os olhos se aproximando e deixando um leve selar.

—eu estive pensando... acho que estou pronta para te conhecer melhor, você gosta disso? –pergunta me olhando com seriedade.

—sim, eu gosto de tudo que você quiser. –falo e dou início a um beijo, carinhoso e lento, sem pressa, um momento perfeito e maravilhoso entre duas pessoas que estão aprendendo a se gostar. Estava tudo tão maravilhoso mas infelizmente a falta de ar veio e nos separamos respirando alto.

—vem. –fala simples e me puxa para ela, assim me deitando colada ao seu corpo, ela me abraça e coloca algo para assistir.

—como seria se...? –pergunto vendo o nome do filme. —me parece ser uma ótima escolha.

—sim, gostei do nome, é bem conceito. –fala e rimos.

—tem razão. –falo e me aconchego em seu aperto, está maravilhosamente quente e macia, sua pele escorrega na  minha, um abraço apertado e carinhoso.

Adorei a forma como ela se pronunciou em me beijar e fingiu que nada aconteceu, ela é uma mistura de emoções e explosões, que queimam em mim com um simples olhar.

[...]

—você não acredita como pode? –agora ela me contava sobre sua pré adolescência, onde ela, namorou escondido, bebeu fumou, e que um dia ela até fugiu da polícia por que ela é um amigo estavam dirigindo em alta velocidade.

—não acredito Sink, você é um anjo, um bebê, como posso acreditar que fez algo de errado em algum dia da sua vida? –falo rindo da cara que ela fez.

—é sério, teve uma vez que minha mãe quase me pegou pulando a janela do quarto. –fala rindo. —foi muito engraçado, ela entrou no quarto e falou "olha só meu bebe está dormindo tão linda" cara eu estava com a cara cheia de maquiagem, nesse dia eu fumei maconha, bebi tequila, e ainda transei com um amigo. –fala e eu me assusto.

—você já fumou maconha? Sadie você bebe? Eu não fazia ideia disso, agora eu quero sair com você para uma balada. –falo.

—seria mais fácil me tomar na cama. –fala baixinho. —digo, seria mais fácil me ver na cama. –se corrige rapidamente.

—sabe, eu quase não fiz coisas erradas quando era adolescente, mas eu perdi o bv com cinco anos e a virgindade com onze. –me defendo.

—ô saudações para a rainha das aprontadas. –disse com sarcasmo na voz.

—quero vinho pode trazer mais? –pergunto para o garçom quando ele para frente à mesa.  Deixando os pratos.

—sim, mais algo?

—não, obrigada. –agradeço gentilmente e ele se retira. Então começamos a comer.

[...]

Terminamos o jantar e fomos dar uma volta pela cidade, apé mesmo, apreciando a vista dos prédios até que passamos na frente de uma loja de bebidas, decido comprar duas garrafas de vinho. Sadie não aprova minha decisão mas eu ignoro e compro, o resto do caminho para casa foi simplesmente eu arrastando ela pela rua.

Chegamos no quarto e ela foi usar o banheiro, eu abri o vinho peguei duas taças e despejo o líquido dentro, coloco uma música calma, e vou tirando o casaco que usava, depois o vestido curto, os saltos, e por fim o sutiã.

Vou até minha mala, pego um pijama, e quando me viro para vestir o mesmo, Sadie está parada na porta do banheiro, me olhando assustada.

—calma, não era minha intenção, vou vestir rápido. –começo a vestir a roupa correndo. —pronto.

—não estou desconfortável, se quiser pode tirar, não me importo, estamos nos conhecendo lembra? –fala.

—sim, tome. –entrego a taça para ela e nós sentamos no chão da varanda do quarto. —sabe, eu gostaria de te beijar agora. –falo com um pé atrás nisso.

—então faça. –fala e eu dou uma risada antes de me aproximar e tocar seus lábios, em um beijo calmo e gostoso. Ela pede passagem com a língua, eu cedo e assim vai o beijo se tornando cada vez mais profundo, a música invade nossos ouvidos e nossas línguas dançam em harmonia. As duas dando o máximo de si para que não acabe logo, mas a falta de ar se faz presente então nos separamos. Ela prende meu lábio entre os dentes e quando o solta eu puxo ela de volta dessa vez deixando um selinho.

Ficamos o resto da noite bebendo vinho, olhando a vista e conversando sobre coisas aleatórias. Também compartilhamos muitos beijos quentes.

Sweet BearOnde histórias criam vida. Descubra agora