Eu já não aguentava mais esperar por ele, já viraria de várias posições e nada, horas se passaram e nada, Tyler e Ivy foram embora, eu ainda não tinha ido em casa, Spike deveria estar em pânico por estar de noite e eu não acendi as luzes de casa.
-Cheguei amor- ouvi barulho alto das botas pesadas tocarem com pressa no assoalho de madeira e abri os olhos
-Mas que demora- eu reclamei me levantando
-Nem tanto- ele me deitou novamente aos beijos
-Ei, onde estava?- eu perguntei preocupada algo me dizia que ele tinha aprontado
-Andando por ai- ele riu meigo
-Mentiroso!- eu me sentei
-Ué- ele riu, por mais calmo e carinhoso que ele esteja, eu conheço muito bem esse tal Travis e sei que ele aprontou alguma.
-Estou com fome e preciso ir para casa ver o Spike- bocejei
-Ah não...- Travis reclamou me agarrando pelas pernas
-Ah não o escambau você me deixou sozinha aqui, aliás você levou a chave do meu carro idiota, porque fez isso?
-Não queria que fosse embora idiota- ele imitou minha voz
-Você me irrita muito!
-Você me tira do sério!
-Te odeio cara!- eu disse tentando não rir
-Odeia?- seu sorriso malicioso apareceu
-Odeio!- cruzei os braços
-Não odeia não!- ele me deu um selinho em seguida outro e mais outro
-Tá não odeio- eu ri
-Vou te levar para comer- ele se levantou trocando a camisa
-Primeiro passamos na minha casa e depois em algum fast food 24 horas- beijei seus lábios amarrando o cabelo
-Pega- ele me deu o capacete
-E meu carro?- perguntei colocando as mãos na cintura
-Amanhã eu peço para o tyler pegar relaxa- ele piscou
-Travis, está frio, estou com sua cueca com as pernas nuas e você corre feito louco, vou morrer nessa moto- fiz birra mas era a verdade
-Sobe logo nessa moto caralho
-Vai se foder- eu coloquei o capacete subindo na garupa
-Vou te foder isso sim
-Olha só!- eu bati na sua costela
-Ai garota isso dói- eu olhei para seu rosto pelo retrovisor e vi um sorriso lindo em seus lábios e sorri junto me agarrando a sua cintura o apertando firme enquanto ele dava partida.
O vento frio tomava conta do meu corpo, a cada sinal vermelho Travis atravessava e eu só faltava morrer, a cada momento meu coração acelerava a mil, quanto tempo eu não ando de moto com ele?
-Ufa!- eu disse descendo da moto jogando o capacete nas mãos de Travis
-Vamos subir logo- ele me agarrou e nós subimos juntinhos no elevador, Spike ouviu minha voz no começo do corredor e já chorava.
-Bebe!- eu abri a porta dando vários beijinhos no meu cachorro
-Bundão- Travis brincou com ele
-Vou tomar um banho e me arrumar- eu pisquei indo para o quarto
-Não demora!- Travis gritou e eu ri. Tomei um banho, coloquei uma calça jeans, tênis e um moletom- Prontinho- eu disse aparecendo na sala
-Vamos comer então- ele se levantou guardando o celular
-Spike mamãe já volta- acendi a luz da cozinha e sai, fomos de moto, e estava mais frio do que quando viemos, as gotinhas de chuva deixaram marcas pelo meu moletom e a jaqueta de Travis continha várias gotas de água escorrendo corpo abaixo, fomos para uma rede de fast food mais próxima e que a gente gostasse claro, comemos feito loucos e depois ficamos na mesa conversado.
-Trav, amanhã me leva no aeroporto?- eu disse colocando uma batata na boca
-Nem precisa pedir- ele riu enfiando outra batata na minha boca e eu fiz careta e ele enfiou mais outra e outra
-Para- eu disse de boca cheia e nos gargalhamos juntos
-Sabe Mare...Eu amo você- opa eu não esperava isso mesmo
-Eu também amo você Trav- eu beijei seu pescoço em seguida dei um leve selinho em seus lábios, apesar de ser quase três da madrugada aquele lugar estava cheio mas quem liga? O tempo para quando eu estou fazendo essas loucuras, eu amo o Travis por isso, por ele não ligar para nada, horário, jantar, local específico, ele só quer fazer o que quer e comigo e sabe de uma coisa, mudar é o que eu preciso, mudar sempre é bom.
-Ama? E o styles?- ele me encarou e eu mastiguei toda batata da minha boca em seguida abri a boca para falar algo mas acabei ficando quieta.
-Não quero falar dele- eu disse tomando refrigerante- Vamos fazer isso dar certo por favor
-É o que eu mais quero- ele me beijou- Acredito eu que o Styles se arrependeu do que fez- ele pigarreou e eu arregalei meus olhos
-O que você fez?- eu afastei meu corpo do dele e o encarei
-Nada, que paranoia- ele revirou os olhos trincando o maxilar
-Travis- eu bati na tecla
-Mare ele te deixou de um jeito que eu não suporto ver de forma alguma, eu tive que fazer alguma coisa.
-Você é maluco?- eu me levantei
-Para de gritar- ele me puxou para o banco novamente
-Você bateu nele?- eu quis saber com raiva
-Bati e dai? Vai dizer que tá com pena? A porra do garoto te faz de trapo e você ainda tem pena dele? - ele disse com voz de nojo e eu me calei, ele estava certo, me levantei e fui saindo da lanchonete
-Onde vai?- ele veio atrás
-Tomar um ar- eu parei embaixo de uma pilastra e observei a chuva, que vida difícil! Nunca pensei passar por isso, quando eu tinha 16 anos eu imaginava tudo diferente, principalmente sobre os meus sentimentos, tudo está uma completa bagunça.
-Você machucou ele?- eu quis saber ainda observando a chuva
-Você queria que ele apanhasse mas saísse sem nenhum arranhão? Por favor!- quando Travis queria ser frio ele conseguia, eu respirei fundo e fui até ele tirando o cigarro de seus dedos e joguei no chão.
-Acabei de acender- ele olhou indignado
-Não me interessa- eu disse pisando em cima- Agora não.. Agora eu só preciso disso- eu o beijei e ele retribuiu, me encostando na parede, o som da chuva no fundo parecia uma linda melodia, entre o beijo eu soltei uma risada e me afastei.
-Nunca pensei que chegaria a esse ponto com você- eu ri novamente
-Eu sabia desde quando a gente ficava gatinha- ele piscou e eu revirei os olhos
-Você é convencido!
-Realista- ele me corrigiu
-Como vamos embora?- eu o abracei e ficamos observando a chuva cair
-Indo- ele riu- Ou vamos agora ou vamos agora, você escolhe
-Ah... Acho que vou ficar com a segunda opção...
-Então vamos agora- nós gargalhamos e fomos até a moto, eu enfiei o capacete e subi na garupa, Travis acelerou e dessa vez foi mais lento
-Eu só queria saber o porque dessa lentidão- eu reclamei irritada e ele nem ligou, a chuva estava caindo e nós já estamos molhados, parece que demorou a eternidade para chegar no meu apartamento.
-Boa noite- eu disse dando um selinho em seus lindos lábios que principalmente em dias chuvosos ficam mais lindos.
-Só vai ser boa se você estiver comigo- ele me agarrou pela cintura e nos beijamos novamente, dessa vez fomos entrando portaria a dentro, até o elevador chegar, já dentro do elevador eu tirei meu casaco e amarrei na cintura e continuei o beijo, ele me pegou no colo e eu entrelacei minhas pernas na sua cintura, meu andar chegou e ele correu comigo até o fim do corredor e me encostou na parede aos beijos já agressivos, eu mordi seu pescoço ele apertou minha cintura e eu senti minha calcinha ficar úmida.
-Acho que o porteiro está amando ver isso- eu disse quanto ele beijava meu pescoço
-Que?- ele parou e eu apontei para a câmera que estava bem na nossa frente, Travis deu o dedo e me carregou para dentro da minha casa
-Spike agora não- ele disse quando o cachorro começou a pular loucamente na sua perna enquanto ele estava indo comigo até o quarto e trancou a porta
-Ele... Vai... Chorar.. Mais..- eu dizia entre os beijos
-Cala a boca- Travis disse agoniado tirando sua roupa em seguida meu tênis e minha calça, ele já estava de cueca e seu pau já estava ereto, agora que estou sóbria posso falar, que pau é esse????? Ok se concentra, ai meu Deus eu estou sóbria, eu vou saber fazer isso? Ele se ajoelhou na cama em cima de mim e fez um caminho de beijos pela minha barriga, mordeu a borda rendada da minha calcinha e a puxou, em poucos segundos ele já estava dentro de mim e que sensação maravilhosa, mas ao mesmo tempo eu estava com medo, broxar é coisa que eu não quero.
-Olha pra mim- ele pediu e eu olhei- O que você tem?- ele arfou ainda mantendo sua velocidade, e eu mordia meus lábios com força, será que ele não entende que eu não tenho condições de falar nesse momento? Seu movimento era intenso, gostoso, e sensual, cada parte do seu abdômen estava trincado, seu rosto tinha uma expressão facial tão sexy que eu fiquei mais excitada.
-Vem cá- eu o beijei e troquei de posição, dessa vez eu fiquei por cima dele, enquanto o mesmo apertava minha cintura com força, eu quiquei algumas vezes e tentei tirar o cabelo do rosto mas ele a cada segundo só grudava mais pelo suor
-Faz isso de novo- ele pediu e eu fiz a mesma coisa e ele riu- Linda!
-Ai meu Deus você me deixa maluca- eu disse entre sussurros e ele novamente ficou por cima de mim, dessa vez ele chupou meus peitos e de presente me deixou um caminho de chupões na barriga, passou seus dedos pela parte fina da minha vagina e de leve começou a fazer movimentos com a língua no meu clitóris fazendo eu me contorcer de prazer, por fim, ele se posicionou e enfiou novamente seu pau dentro de mim, metendo mais forte e eu gemi alto arranhando suas costas.
-Ah não arranha não que eu gamo- ele segurava minhas coxas como se fosse algo que ele não poderia largar nunca, ele transava comigo de uma forma que parecia que ele precisava de mim mais que tudo, de uma forma selvagem ao ponto de me fazer querer mais e mais.
-Aé?!- eu disse mordendo os lábios e o arranhei novamente e ele gemeu, seu gemido saiu falhado e eu senti meu corpo arrepiar por inteiro, percebei que seus movimentos foram diminuindo e ele por fim retirou seu membro de dentro de mim e me deu beijos carinhosos.
-Você faz isso com todas as meninas?- eu perguntei rindo
-Claro que não, são tudo puta não merece carinho como você- ele se deitou ao meu lado tirando os fios de cabelo colado meu rosto- Você fica tão linda coradinha- ele achou graça
-Acho que agora eu to mais corada do que o normal- eu me cobri e o abracei
-Não precisa ter vergonha- ele mordeu minha orelha
-Claro que não precisa pufft!
-Olha a ironia pro meu lado
-Sem estresse
-Estresse em mim nesse momento não baixa nem se o diabo vir tentar- nos gargalhamos
-Deixa o diabo quieto- eu reclamei
-Ele tá quieto querida
-Você é demais!
-Eu que tenho que dizer isso, porra você é uma mulher do caralho!
-Entendi- eu ri tímida apagando a luz do abajur- Pronto assim você não ver minha cara envergonhada
-Poxa mas eu queria admirar essa carinha envergonhada que por um acaso é encantadora
-Você é um tremendo conquistador
-Essa é a intenção da coisa, agora vamos dormir que amanhã você vai acordar cedo
-Boa noite Trav, amo você- eu beijei seus lábios e me deitei novamente virada para o lado contrário
-Boa noite, amo você Margarida- soltei um sorriso besta involuntário e peguei no sono.
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Love Without Control
RomanceVocê pode amar várias pessoas no decorrer da sua vida, mas apenas uma você será eternamente apaixonado.