𝑪𝑨𝑷𝑰́𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑪𝑰𝑵𝑪𝑶

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Não revisado.

[...]

 

       𝐃epois que a sessão de fotos acabou a maioria foi para casa, já eram umas seis e meia e como não tinha mais nenhum trabalho para fazer Tsunade liberou toda a equipe mais cedo, eu arrumei minhas coisas rapidinho, guardei tudo na mochila e já fui logo até a saída, quero ir para a cafeteria logo!

— Uau...— Ouvi alguém atrás de mim— Você parece louca para ir para casa— Era o Minato, ele estava todo de preto agora, o boné e a máscara preta estavam fazendo parte do look  também — Posso te acompanhar?

   ....que?

— Ah...eu não vou para casa ainda, darei uma passada na cafeteria para comprar alguns doces— E ele já está me atrasando!

— Sério? Então eu vou com você, faz tempo que quero comer algo doce — Parou do meu lado, ele está falando sério?....

  Mas que desgraça....

   Se bem que não tem nada para acontecer, não vou ocupar muito tempo do Itachi para não atrapalha-lo no trabalho.

— Tudo bem, nós vamos juntos.

— Ótimo, posso pedir um táxi?

— Não quer ir andando? Não é muito longe, pense como...dar um passeio.

— Eu e você?

— Ah... é, já que vamos juntos sim— Abri a porta da agência— Vamos, se não fica muito tarde.

— Certo!

[...]

   O caminho foi bem tranquilo, Minato contou várias coisas sobre a vida e em como se tornou modelo, foi tudo por influência da mãe que também era e como o caminho já era mais fácil ele apenas o seguiu.

  E olha....foi uma ótima escolha, ele é um dos mais famosos da atualidade.

  Porém não parece gostar muito, por mais que essa seja uma vida que todos querem ele me pareceu relutante, eu nenhum momento falou que gostava ou que sentia orgulho do nome que tinha feito.

  — Você sempre quis ser modelo? Desde criança?— Perguntei me aproximando mais, ele estava usando um sobretudo vermelho por causa do frio, tivemos que voltar para a empresa porque ele acabou esquecendo e por isso já passavam das oito, talvez vir andando não tivesse sido uma boa idéia....

— Eu não tenho muitas memórias da minha infância então não sei responder isso — Sorriu, ele havia abaixado a máscara depois que ficamos sozinhos, não tinha quase ninguém na rua e olha que ainda é bem cedo.

— São vagas?

— A maioria sim, eu só me lembro de ser levado a vários desfiles pela minha mãe, são praticamente minhas  únicas lembranças.

— E você gosta? De ser modelo.

  O sorriso dele foi sumindo aos poucos, acho que eu não devia ter perguntado isso....

— Sendo sincero?— Eu assenti — Na verdade não, eu detesto....

  Detesta?

— Mas porque? Eu aposto que...

— Que todos gostariam de ter a minha vida?— Soltou uma risada fraca— É horrível, você só está lá por causa do seu rosto e do seu corpo, não acha isso um pouco....abusivo demais?

— Como assim abusivo? Você não faz nada que não queira, certo?

— Agora sim, mas no começo você tem que se submeter a várias coisas para ser aceito, eu disse que era fácil, para mim teve uma parcela disso, mas.... é muito ruim quando você só é lembrado por causa de outra pessoa...quando te obrigam a parar de comer mesmo que você não queira, você está vendo a parte bonita dessa indústria, mas ela tem muitos podres por trás.

𝑴𝑬𝑺𝑴𝑶 𝑸𝑼𝑬 𝑽𝑶𝑪𝑬̂ 𝑵𝑨̃𝑶 𝑴𝑬 𝑨𝑴𝑬Onde histórias criam vida. Descubra agora