𝑪𝑨𝑷𝑰́𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑽𝑰𝑵𝑻𝑬 𝑬 𝑪𝑰𝑵𝑪𝑶

85 18 5
                                    

       𝐀gora eu entendi o conceito dele de pequeno e apertado....

— Um hotel capsula?— Perguntei mais para mim mesma — Jura? Você sabe que só cabe uma pessoa aqui, não é? O senhor super modelo deveria estar no quarto ao lado— Arrastei meu corpo um pouco para trás e consegui ficar de frente para o loiro, ele estava com um sorriso tão fofo que eu não consegui me conter, acabei deixando minha alegria transparecer também — Você é mesmo impressionante...

— Isso é um elogio, certo? — Se aconchegou no meu peito e abraçou minha cintura com firmeza, ele está tremendo....

— É sim...— O abracei também — Você está com frio?

— Na verdade não, eu só queria que você ficasse com pena e me abraçasse mais— Ouvi ele rir, esse cara...— Gosto quando faz isso — Levantou a cabeça para me olhar— Sabe...as vezes eu fico inseguro sobre você, sei que está aqui comigo agora mas tem vezes que eu sinto algo ruim, como se eu não fosse o suficiente, digo... você deixou de ir para França com um legal só para ficar comigo, admiro isso...eu apenas...tenho medo de acabar se arrependendo dessa escolha.

— Acha que eu poderia me arrepender?— Comecei a fazer carinho em seus cabelos, talvez eu tenha uma certa... fixação por eles, gosto do quanto são gostosos de tocar.

— Talvez...

— ...e se eu dissesse que amo você? Ainda pensaria assim?

   O olhar dele se tornou no momento em que me ouviu falar, o tempo pareceu um pouco mais devagar que o normal e isso me deixou mais apreensiva do que eu já estava.

— Você o....aí!— Ele se levantou bem rápido e acabou batendo a cabeça no teto, a expressão de dor dele foi a maiôs adorável possível, como consegue ser assim?...— Droga, isso doeu...— Esfregou o lugar que tinha batido.

— Como consegue ser tão desastrado?— Me sentei e esfreguei sua cabeça também, se não formos rápidos ele vai ganhar um galo logo logo — Pelo amor de Deus....— Eu queria muito rir mas tentei me segurar, não é possível que ele não faça essas coisas de propósito — Ainda dói?

— Um pouquinho...— Ficou me olhando — Aquilo que você disse...

— O que que tem?

— Você sabe...— Vi suas bochechas corarem — Eu seria...o homem mais feliz do mundo se ouvisse aquilo.

— Te tornaria mais confiante? Eu odeio o fato de não acreditar em si mesmo, parece não achar que é capaz das coisas, isso me irrita muito, sabia?— Segurei seu rosto e alisei suas bochechas com meus dedos, são tão fofas....— Você é perfeito...tem essa personalidade que me mata de fofura todos os dias e esses olhinhos  lindos que eu amo quando me encaram, você faz com que eu me sinta o centro do seu mundo e eu acho injusto não fazer o mesmo por você, quero que saiba que é o centro do meu...e eu não quero que duvide disso, tá? Eu não quero que se ache menos maravilhoso do que realmente é.

— S/n...— Os olhos dele estavam se enchendo de lágrimas....— Eu....

— Eu peço desculpas se algum dia passei a impressão de não te achar o suficiente, eu acho, eu com certeza acho...— Admitir isso é tão libertador, eu me sinto aliviada... — Eu amo você... não faz idéia do quanto Minato...

— Ai Deus....— O corpo dele caiu de volta na cama.

  Ele....

   Desmaiou.

— Minato? Você não...— Me inclinei sobre ele— Eu estava sendo a pessoa mais romântica desse mundo e você desmaia?? — Só pode ser brincadeira...— Minato!— Acabei rindo sem querer, porque isso é a cara dele?— Tudo bem...eu espero você acordar....

𝑴𝑬𝑺𝑴𝑶 𝑸𝑼𝑬 𝑽𝑶𝑪𝑬̂ 𝑵𝑨̃𝑶 𝑴𝑬 𝑨𝑴𝑬Onde histórias criam vida. Descubra agora