𝑪𝑨𝑷𝑰́𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑶𝑰𝑻𝑶

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Não revisado.

[...]

    𝐍a manhã seguinte o Minato já não estava, eu acordei por volta das seis e meia e não o vi em nenhum lugar na  casa, só depois que fui até a cozinha foi que notei um bilhete escrito a mão. Meus olhos se arregalaram por um momento, além do bilhete também havia um café da manhã completo com frutas, pães e vários doces de morango, ele quem fez tudo isso?

"Me desculpe por ontem, eu geralmente não bebo até ficar daquele jeito, te fiz o café da manhã como forma de te recompensar, por favor me perdoe, eu.... prometo nunca mais me comportar daquela maneira com você, estou me achando uma criança agora, mas enfim...se alimente bem e tenha um bom dia, espero te ver mais tarde. Beijos, Minato...."

  Como ele consegue ser tão adorável e gentil ao mesmo tempo? Eu consigo o imaginar escrevendo e tentando pensar nas palavras certas, seria algo engraçado de se ver.

— O que é isso?— O bilhete estava em um papelzinho que fazia parte do meu bloco de notas e quando olhei para o lixo da cozinha vi que haviam mais papéis amassados e jogados fora— Ele....—  Me abaixei para ver melhor, todos estavam com frases e recados diferentes ou sem terminar— Ele tentou bastante — Dei um sorriso, é realmente fofo....— Me levantei e olhei para o café da manhã, é tão bonito que nem dá vontade de mexer — Você deve achar que eu só como morangos, não é? — Peguei uma rosquinha com calda de morango e mordi um pedaço, foi quando ouvi alguém tocar a campainha da minha casa, mas ainda não são nem sete horas....

   Espero que não seja algum vizinho vindo reclamar.

— Já vai! — Mordi outro pedaço e fui correndo até a porta — Bom di.....a....— Era o Minato, ele parecia bem, não aparentava ainda estar bêbado e muito menos de ressaca, se fosse eu no lugar dele ainda estaria vomitando o álcool— Oi...

— Oi...Ah...— Ele olhou em volta tentando desviar o olhar de mim, seu rosto estava tão vermelho quanto aquela calda de morango— Eu... não estava vindo para cá mas quando vi eu já tinha tocado a campainha, meio que não percebi — Esfregou a nuca— Eu....espero não estar incomodando tão cedo, você dormiu bem?

— ....sim! E você não incomoda — Acabei me distraindo por um momento, eu nunca vou me acostumar com o rosto dele — Dormi, digo... você não me atrapalhou em nada, foi um bêbado bem dorminhoco— Falei fazendo ele sorrir — Chegou bem em casa?

— Cheguei sim, levei uma bronca da minha empregada mas sobrevivi, aliás....Tsunade te deu o dia de folga, o trabalho é todo de contabilidade então ela disse que não vai precisar de você hoje, mas ressaltou que estará te esperando amanhã de manhã.

  Folga? Minha palavra favorita!

— Isso é ótimo! — Estou deixando alguma coisa passar....— Ei! Por favor entre, estou te deixando aí plantado por tempo demais— Abri mais a porta e dei espaço para ele passar, depois dei uma olhada no céu, talvez chova mais tarde, as nuvens pareciam bem carregadas.

— Viu meu bilhete?— Perguntou parando ao lado da mesa.

— Vi, e achei adorável — Dei um sorriso e o vi corar — Quer tomar café da manhã comigo? Você comprou tudo isso e é demais para mim, ou está ocupado?

— Na verdade não, mas você tem certeza? Eu não quero incomodar e....talvez aquele cara não goste— Sussurrou a última parte.

— O que? — Eu não ouvi o que ele disse— E não é incomodo nenhum, só me dê um minuto, vou fazer um suco para gente, ou prefere café?

— Não é nada, estou pensando alto— Caminhou até mim e parou ao meu lado, ele olhava tudo com muita atenção, como uma criança quando descobre algo novo e quer aprender — Vou ficar com o suco, posso te ajudar?

𝑴𝑬𝑺𝑴𝑶 𝑸𝑼𝑬 𝑽𝑶𝑪𝑬̂ 𝑵𝑨̃𝑶 𝑴𝑬 𝑨𝑴𝑬Onde histórias criam vida. Descubra agora