𝑪𝑨𝑷𝑰́𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑽𝑰𝑵𝑻𝑬

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Não revisado.

[...]

      — 𝐄stá frio....— Ouvi Minato reclamar, ele estava dizendo isso a quase meia hora com o pretexto de que se eu estivesse mais perto dele o frio passaria, no começo aceitei e fiquei mais próxima dele, mas depois ele já estava querendo aproximação demais — Muito frio....

— Estou praticamente em cima de você, o que mais tá querendo?

— .... dá a patinha?

— Minato...

— Estou brincando — Sorriu — A mão...

— .... tá — Segurei sua mão, aconcheguei minha cabeça no travesseiro e fiquei com o corpo virado para ele, recebi vários beijinhos nos meus dedos e um olhar gentil, tinha me esquecido de como esse azul era bonito...— Melhor?

— Bem melhor...— Chegou mais pertinho de mim— Estou feliz por estar aqui, é importante...

— Fiquei preocupada...— Dei um sorriso, eu gostaria de...perguntar uma coisa mas não sei se é o momento ideal para isso — Sabe... você tem contratos, não é?

— Sim, vários, mais do que eu posso contar — Disse com calma— Porque?

— Tsunade disse que não pode ter relacionamentos, então...eu queria saber porque quer ter um, já que é meio complicado para você...

— ...o que mais ela te disse?

— Não acredito no resto então não importa, só quero entender melhor sobre isso.

— ....bom... é verdade, eu não posso ter um relacionamento sem permissão, mas não há como ter permissão....a não ser que a garota esteja no mesmo ramo que o meu e olha que ainda assim seria complicado.

— O que acontece se te pegarem tendo um?

— Eu perderia os contratos e seria demitido.

  Mas isso...

— Então porque....

— O que é exatamente o que eu quero — Sorriu — Não vejo a hora de estar desempregado e não ter que olhar para cara da Tsunade todos os dias, ela só sabe dar ordens...

— Vai ter que trabalhar em outra coisa depois.

— Eu tenho bilhões no banco então não vou me preocupar com isso por um bom tempo, mas olha...a única pessoa que eu quero ter um relacionamento é você...e caso aceite isso um dia não quero te prejudicar, mas caso não se importe eu amaria te sustentar — Sorriu ainda mais.

— Eu não quero ser sustentada.

— Nem por mim?— Fez um biquinho triste.

— Muito menos por você— Apertei sua bochecha — Posso fazer isso sozinha.

— Qual é...eu tenho dinheiro de sobra.

— E daí? Isso não é importante.

— ....tem razão...o amor é mais, certo? — Beijou minha testa — Eu vou...tentar amadurecer, quero ser perfeito para você e sei que ainda tenho pensamentos infantis e egoístas, te farei ficar...eu vou...fazer de tudo para isso...

  Ele...

— Você é muito fofo, sabia?— Falei segurando seu rosto com ambas as mãos — Não se preocupe com tanta coisa, tá legal? Eu gosto do seu jeitinho mais infantil, menos quando é ciumento mas tirando isso é adorável, eu...

— Então eu sou fofo e adorável?— Aproximou seu rosto do meu — E o que mais?

— Bonito, muito bonito...uma personalidade cativante e ótimo gosto para decoração.

𝑴𝑬𝑺𝑴𝑶 𝑸𝑼𝑬 𝑽𝑶𝑪𝑬̂ 𝑵𝑨̃𝑶 𝑴𝑬 𝑨𝑴𝑬Onde histórias criam vida. Descubra agora