𝑪𝑨𝑷𝑰́𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑸𝑼𝑰𝑵𝒁𝑬

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Não revisado.

[...]

  
     𝐄u definitivamente estou atrasada! Acabei ficando naquele elevador mais tempo do que o planejado, meu expediente acabava as sete e eu só consegui sair às oito, será que ele já foi para casa?

— Ah...merda!— Parei na frente da cafeteria, eu devia ter ligado...— Droga...— Ele deve estar achando que eu lhe dei um bolo, porque meu cérebro nunca funciona quando eu preciso??— E agora?...

  Eu ligo mesmo que seja tarde? Demorei vinte minutos correndo e estou parecendo uma desesperada no meio da noite, também acho que esqueci alguma coisa no elevador....eu só não consigo me lembrar o que...

— Estou me sentindo uma idiota agora....

— Não pense desse jeito, é uma garota tão incrível — Ouvi sua voz atrás de mim, quando me virei o vi saindo dos fundos da cafeteria, estava colocando o lixo para fora e empilhando algumas caixas — Achei que não viria.

  Ele... não parece irritado...

— Eu sinto muito mesmo...— Me aproximei — Acabei ficando presa no elevador e por isso demorei, você ainda...tem um tempinho?

— Depende — Sorriu — Passarei esse tempinho com você?

— Sim...— Dei um sorriso— Quer ajuda com isso?— Parei ao seu lado—  Parece pesado...

— É mais leve do que parece, mas não suje suas mãos com isso, quer entrar?...estou testando uma nova receita e gostaria que prova -se.

— Claro, eu adoraria.

— Então vem — Me ofereceu o braço— Tenho certeza que você vai gostar.

— Confio em você.

[...]

   A cozinha da cafeteira era super organizada, tinha tons de branco, rosa e vermelho que trazia uma sensação de conforto, fiquei observando ele cozinhar sem fazer nenhum barulho, ele parecia bem concentrado e eu não quis atrapalhar seu processo.

— Você pode ficar aqui até mais tarde?...digo chefe deixa?— Tenho certeza que a minha não deixaria.

— Ah...eu me autorizei — Sorriu — É a parte boa de ser o chefe.

   Que?

— Você é o....chefe? — Pisquei várias vezes até meu cérebro entender— É o dono?? Espera...não era aquele outro cara? Um que você falou na degustação.

— Era, eu comprei a cafeteira a...— Olhou no relógio — Uma hora trás? Por aí.

— Sério?— Dei um sorriso — Meus parabéns então! É um ótimo negócio e você parece ter um grande carinho por esse lugar — Me levantei da cadeira e fiquei ao lado dele, estava terminando de decorar um Cupcake.

— E tenho, foi meu primeiro emprego e desde então não saio daqui — Me ofereceu uma colher pequena com creme belga — Experimente, já é a terceira vez que estou tentando fazer essa coisa e nunca dá certo.

— Bom...— Experimentei, estava uma delícia....— Acho que acertou dessa vez.

— Sério? — Aquele sorriso lindo apareceu — Deixa eu ver.

— Claro, aqui a.....— Fui interrompida quando senti nossos lábios se tocarem, meus olhos se arregalaram por um instante mas tudo que consegui pensar em seguida foi em como seu beijo era bom, ele largou o que estava fazendo e me segurou com força, desceu as mãos até minhas coxas e me colocou sentada no balcão, seu corpo ficou entre minhas pernas então aproveitei para prende-lo ali mesmo, percebendo o que eu havia feito ele sorriu, me olhou e começou a distribuir beijinhos por todo meu rosto.

𝑴𝑬𝑺𝑴𝑶 𝑸𝑼𝑬 𝑽𝑶𝑪𝑬̂ 𝑵𝑨̃𝑶 𝑴𝑬 𝑨𝑴𝑬Onde histórias criam vida. Descubra agora