Capítulo 9

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Severus.

— Acabou o estoque de Poção Repositora de Sangue do hospital? Você está brincando comigo?

— O estoque está baixo e Draco não pode liberar mais Poções para o nosso caso e deixar outros pacientes sem. — Respondeu Raymond.

Merlin, este caso está me deixando louco.

— Quem é o fornecedor de Poções do hospital?

Eles só olharam uns para os outros antes de sair correndo atrás de suas anotações. Como diabos eu poderia salvar uma vida com estes idiotas?

— Quem é o fornecedor de poções do hospital? — Gritei.

— Botica Spellman. — Hermione disse, enquanto caminhava levitando duas bandejas de chá.

— Você, levante-se e vá tomar o chá. — Apontei para Raymond e, em seguida, para ela. — Sente-se e fale, já que ninguém mais aqui parece saber uma maldita coisa.

Eles mudaram, e ela correu para o assento, convocando uma pasta da mesa onde trabalha e entregando a mim.

— Botica Spellman, de Greendale, eles são os fornecedores exclusivos do Saint Mungus há duzentos anos. — Ela recitou.

— Há um histórico desses fornecimentos?

— Impecável, senhor. Os problemas com a logística só começaram pouco depois do final da última guerra.

— Por quê? — Raymond perguntou a ela, inclinando-se para frente.

— Uma das proprietárias do Boticário está desaparecida desde a última guerra bruxa. E, ao que parece, os Spellmans não tem funcionários, é a família quem fabrica todas as Poções. Então, a falta de um dos bruxos, afetou toda a produção.

— Por que o hospital não envia alguém até lá para checar isso? — Raymond novamente questionou.

— Por que ninguém consegue encontrá-los. Os Spellmans possuem uma vasta gama de poderes mágicos, incluindo a capacidade de viajar no tempo, voar e mudar de forma. Então, sempre que alguém tenta encontrar a casa ou laboratório deles, eles simplesmente desaparecem e é impossível localizá-los.

— Fique sentada. — Eu disse a ela. — Todo mundo, eu quero saber o estoque de Poções Repositoras de Sangue de cada Boticário do Mundo Bruxo, e eu quero antes do final do dia. Srta. Granger, você vem comigo.

Ela hesitou por um momento, depois me seguiu fora da sala de reunião.

— O que o senhor precisa, professor Snape?

Ela caminhou com espaço entre nós quando fomos para o meu escritório. Betty me deu um olhar, as rugas sob os olhos dela se destacando mais enquanto eu segurava a porta aberta para Hermione.

— Vou desviar minhas corujas, memorandos e Patronos para você, segure-os por uma hora.

— Sim, senhor. — Disse ela, com uma pitada de decepção na voz.

— Tem alguma coisa errada, Betty?

— Não, senhor. — Respondeu ela, quando fingiu recitar uma verificação com a varinha.

— Você tem certeza? — Insisti.

Ela suspirou, empurrando-se longe de sua mesa e levantando.

— Agora que mencionou, o senhor sabe a data de hoje?

— Talvez.

— Eu entendo que você está ocupado sendo o Grande Severo Snape, mas se você lembrasse da data de hoje, no mínimo, você lembraria...

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