Prólogo - Porsche.

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Porsche


9 de setembro de 2014...

Porsche que nunca gostou de hospitais e muito menos de médicos, decidiu que teria suas filhas através do parto humanizado. Ele achava que seria muito mais acolhedor e confortável se estivesse em sua casa no momento do parto. Apesar das inúmeras advertências que Yok gostava de repetir sobre esse método de nascimento. Mas, como o mesmo era muito teimoso, ele nem deu ouvidos ao que sua amiga dizia. 

Agora, aproximadamente cinco horas desde que começou a sentir as primeiras contrações, ele só queria poder voltar no tempo e escutar os conselhos de Yok. Ele só gostaria de poder estar sob o efeito da anestesia peridural naquele momento. 

Porém, não havia mais tempo e Porsche já se encontrava se contorcendo de dor em cima de sua cama. Assim que começou a sentir as primeiras contrações, ele pediu se Pete poderia segurar sua mão no momento do nascimento, já que Kinn não estaria ali com ele. 

— Pete, eu juro que após me recuperar do nascimento das meninas, a primeira coisa que farei será pegar a porra de um avião para a Tailândia e fazer uma vasectomia com as minhas próprias mãos no Kinn. – A única coisa que parecia diminuir o desconforto era de alguma forma amaldiçoar ou xingar o chefe da família principal da máfia. — Ou quem sabe, eu possa castrar aquele filho de uma puta! – Exclamou após sentir outra contração. — Quantos anos você acha que eu ficaria na prisão se fizesse isso, Pete?  – Questionou seriamente. 

— Porsche, será que podemos não falar em prisão nesse momento? – Pete questionou tentando segurar a risada.

— Eu só quero ver como aquele imbecil vai se virar sem o seu brinquedinho precioso. – Porsche riu ironicamente. — Ele vai desejar nunca ter me levado para a cama. – Urrou de dor. — Mas, isso é bem feito para mim, afinal de contas, se eu não tivesse ido para a cama com o Kinn desde de o princípio, eu não estaria nessa situação.  – Apertando a mão de Pete. — Apesar de reconhecer que foder com o Kinn era simplesmente maravilhoso! – Exclamou.

Oito meses antes...

Quando finalmente já estavam na privacidade do quarto, Kinn pressionou Porsche contra a parede gélida o beijando de maneira feroz. Os lábios de Kinn atacavam cada centímetro do torso desnudo de Porsche.

 — Posso saber por que essa agressividade toda, senhor Kinn?  – Questionou o guarda-costas maliciosamente.

 — Você ficou me provocando durante a reunião inteira! – Exclamou com certa dificuldade por conta dos gemidos.

— Eu sei, senhor Kinn. Mas tenha piedade desse seu pobre guarda-costas. – Falou mordendo seu lábio inferior.

Kinn não disse nem uma palavra, apenas ergueu Porsche no seu colo o levando para a enorme cama de casal. Kinn sentou-se na cama macia ainda com Porsche montado em si, ele gostava de ter o seu guarda-costas por cima, onde poderia olhá-lo todo, admirá-lo e desejá-lo. Agora, um pouco menos afoito, Kinn distribuía beijos suaves por todo o torso de Porsche.

O guarda-costas começou então a desabotoar a camisa de seu chefe delicadamente fazendo com que seu torso bem definido ficasse completamente exposto. Ele deslizou a camisa pelos braços de Kinn da maneira mais sensual que podia, enquanto beijava toda a extensão do ombro do mesmo.

— Porsche, você não sabe o quanto eu te desejo! – Kinn exclamou enquanto permanecia de olhos fechados, se permitindo sentir  os lábios quentes de Porsche tocar sua pele.

Os Herdeiros da Máfia TailandesaOnde histórias criam vida. Descubra agora