Tanto Pete quanto Porsche decidem recomeçar suas vidas nos Estados Unidos após problemas na Tailândia. Porém, descobrem que estão grávidos e enfrentam emoções diferentes. Anos depois, são donos de bares e criam seus filhos longe da família principal...
Para Vegas, o melhor momento do dia era: sem nenhuma dúvida, a hora do almoço. Pois, era naquele momento em que ele podia desfrutar da companhia de sua filha e de seu irmão mais novo. Apesar de não admitir, o filho mais velho de Gun Theerapanyakul apreciava muito tudo aquilo. Vegas realmente gostava de almoçar ouvindo sua filha e irmão conversando alegremente sobre algum assunto aleatório.
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Porém, naquele dia, a hora do almoço foi um tanto quanto diferente. Ao invés de Vegas ouvir as contagiantes gargalhadas que a sua filha dava, ele só conseguia ouvir o som dos talheres se chocando com as louças de porcelana. E o motivo para aquela mudança na rotina era apenas uma: a presença desagradável do chefe da segunda família da máfia.
— Are you really looking forward to the sleepover, my sweet child? (Você está muito ansiosa para a festa do pijama, minha doce criança). – Vegas questionou tentando acabar com aquele silêncio ensurdecedor.
— Sim, papai. Eu não vejo a hora do meu padrinho vir me buscar! – Valerie exclamou esboçando um sorriso.
— Festa do pijama? Que festa do pijama é essa? – Macau questionou curioso.
— O titio Arm viajou para fora do país e o titio Tankhun me convidou para ir passar a noite com a Amélie. – A menina disse após beber um gole do seu suco.
— Você sabe o motivo da viagem do seu tio Arm? – Macau questionou ainda mais curioso.
— Pelo que a Amélie me disse, o titio Arm foi visitar um tal de Pete. – Valerie disse só para ver a reação que seu pai teria.
Ao ouvir o nome de Pete, Vegas acabou se engasgando com o vinho que bebia.
— Is everything okay, Vegas? (Está tudo bem, Vegas). – O filho mais novo de Gun Theerapanyakul questionou enquanto dava leves tapinhas nas costas do irmão.
Vegas apenas acenou positivamente com a cabeça, tentando tranquilizar o irmão.
— Apesar de sentir saudades de todos que vivem lá, eu acho que de quem eu mais sinto saudades é do vovô Korn. – Valerie disse feliz.
Antes que Macau ou Vegas pudessem dizer alguma coisa, a taça de vinho que Gun tinha se chocou com força contra a parede.
— Escute aqui, garota. O meu irmão mais velho não é seu avô e sim eu! – O chefe da segunda família exclamou com ódio.
— Você até pode ser meu avô biológico, mas desde que eu nasci quem desempenhou o seu papel foi ele. – A menina disse com raiva. — E quer saber de uma coisa vovô, ele mesmo doente nunca deixou de vir aos meus aniversários, enquanto você nunca nem ligou para me parabenizar! – Valerie exclamou sem demonstrar medo.
