Capítulo III

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932 palavras.


Bom, para mudar o guarda-roupas não posso contar com a ajuda de Hanji, simplesmente não consigo andar com aquele animal de duas pernas por aí.

Então me lembrei de estar com saudades dos meus irmãos e os chamei.

Farlan viria para minha casa de dia, mas Isabel tinha trabalho, então chegaria apenas a noite.

– Levi! — Me deu um abraço após sair do carro. — Como está?

– Estou bem. Não quer guardar o carro? — O carro dele estava fora da garagem.

– Se não formos com o meu...

Ele já chegaria e iríamos ao shopping, só passou aqui primeiro porque o minha casa fica antes do destino final.

– É melhor mesmo. Mas entra aí, faz tempo que você não vem.

Conversamos um pouco em minha casa e depois partimos.

– Se a tarefa for mudar já saia daí! — Disse ao me ver entrar numa loja de ternos.

– Por que?? Eu posso comprar um terno diferente! — Disse manhoso.

– Você já tem todos os possíveis.

– Mas... — Um "não" me parou.

Então pulamos para uma outra loja, de roupas mais comuns.

– Olha essa calça cargo! É bem bonita.

– Ela é mas... Eu usaria isso? — Disse baixo.

– Se você não tiver, não.

Saímos de lá com calças diferentes, como: Rasgada, cargo, mostarda, vinho, jeans normais...

Mas não achei muitas camisetas, só camisas sociais que levei praticamente escondido de Farlan.

Próxima loja.

Achei camisas, camisetas e blusas diferentes até mesmo levei uma estampada de folhas, flores ou sei lá o que era aquilo.

Farlan riu ao me falar que meu gosto estava como o de Kenny cada vez mais.

Idiota.

No final, sai de lá com coisas que nunca compraria sozinho e levamos jantar para todos.

Ri lembrando do desgosto por peixe de Erwin quando peguei a embalagem escrita "O melhor do sushi!".

Foto
Servido?

L

he enviei por mensagem e me surpreendi com a velocidade com que respondeu:

Não não, obrigado.
Inclusive, existe sushi de baiacu?

Como é que vou saber, porra?

Hahaha, boa pergunta.

Sai do celular ao ver Isabel abrindo os braços para um abraço.

Havia deixado a chave num local específico para que a mesma pudesse entrar enquanto eu não chegava.

– Há quanto tempo!! — Disse enquanto me sufocava num "abraço de urso".

– Tem mesmo. — Respondi.

Após isso abraçou Farlan também e entramos para comer.

– Levi, pra quem sorri tanto nesse celular?? — Perguntou depois de um tempo, me pegando de surpresa.

– É... Ninguém... — Tentei mentir falhando miseravelmente.

Isso é sentir? - EruriOnde histórias criam vida. Descubra agora