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Não era possível que esta fosse sua casa. Ele estava vestido com as melhores roupas, seu cabelo era sedoso e parecia bem cuidado. Nem uma partícula de sujeira ou fuligem manchou sua pele leitosa. No entanto, ele morava em uma pequena cabana degradada no meio do nada? Você ficou em silêncio, era isso ou voltar para o seu marido. No final, você assumiu que não havia resultado pior do que a morte. Ah, como você gostaria de não ter sido tão ingênua...
"Deite-se, vou acender o fogo e um pouco de água para você." Você se sentou no pequeno tapete de aparência suja, seu desconforto fazendo você se sentir enjoado. O homem tinha muitos mistérios com os quais você não podia raciocinar, independentemente de conhecê-lo apenas uma hora antes. Você estava tão perdido em pensamentos que mal percebeu que ele já estava cuidando de seus pequenos ferimentos. "Só deve doer por um momento." Você não vacilou: "Estou acostumado com isso, muitas vezes cuido das minhas próprias feridas".
Ele não reconheceu você, apenas continuou a trabalhar. Você não conseguia afastar a sensação desconfortável que sentiu na presença dele, algo estava arranhando o fundo de sua mente. Sua oferta ainda pesava em seus ombros. Qual poderia ser o método dele para torná-lo mais forte? Você piscou para ele enquanto ele se movia para a sua outra mão. Ele se movia com tanta habilidade, deve ter feito isso inúmeras vezes.
- Quando você se casou com ele? Você abriu a boca e fechou, tentando pensar em quando sua vida se transformou em um inferno. "Acho que foi há cerca de um ano e meio." Ele estava enrolando gaze em volta da sua mão agora. "Hmmm. Você tem filhos?" Era uma pergunta direta, mas natural de se fazer. "Eu não. Ele não queria nada." Muzan parecia um pouco surpreso com isso, sua expressão rapidamente voltou ao estóico. "Então, eu acho que você é virgem?"
"Perdoe-me?" Seus lábios tremeram, você não gostou de onde a conversa estava levando. Ele parou de te enfaixar, os olhos encontrando os seus quando aquele mesmo sorriso doce e doentio apareceu em suas feições. "É uma pergunta simples." Você não sabia o que dizer. Você não queria irritá-lo, "Eu estou. Ele dormia com outras mulheres para me impedir de engravidar. Ele disse que eu seria uma visão horrível de se ver. Você já deveria estar insensível aos insultos dele, mas seus lábios ainda tremiam.
"É assim mesmo?" Você meio que esperava que ele mostrasse algum tipo de simpatia. Ele parecia absolutamente indiferente. Ele amarrou o curativo, mas suas mãos não pararam de vagar. - Tire a roupa para mim, sim? Era uma pergunta, ele estava lhe dando uma escolha. Pelo menos é o que você pensaria se o tom dele não parecesse tão final. Você estava acostumado a ouvir o que fazer agora, então você começou a desfazer os laços do seu quimono. Muzan assistiu com um olhar frio, centímetro a centímetro sua preciosa e delicada pele mortal sendo revelada a ele.
Você tinha hematomas escuros cobrindo sua pele, aqueles que foram infligidos por seu marido. Você manteve seus olhos fixos em suas mãos enfaixadas agora dobradas ordenadamente em seu colo. Não fazendo nenhum som quando as mãos dele subiram pelo seu braço. "Ele realmente tomou você como certo." Você não conseguiu suprimir o arrepio que se seguiu. Suas unhas de formato estranho se arrastavam pela sua pele na medida certa - você odiava. Seu quimono estava amarrado em volta da sua cintura, se não fosse pela sua amarração você estaria completamente exposta a ele.
Foi humilhante.
Ainda assim, mesmo quando as mãos dele se aproximaram de seus seios, você manteve seus olhos treinados para baixo. "Você é realmente ingênuo. Tão dócil e obediente. Você deixaria qualquer um fazer o que quisesse..." ele apalpou completamente um de seus seios agora, um gemido baixo saindo de seus lábios. "Ele é um idiota, você sabe, acho que você ficaria absolutamente... desejável grávida." Olhos vermelhos treinados até seu estômago exposto.
"Talvez... antes que eu faça qualquer coisa para torná-lo mais forte... você possa me dar um herdeiro."
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