BLACK

12

Eileen se sentou para comer e notou a expressão no rosto de Erron Black. Ele a encarava fixamente.

- Onde esteve nos dois dias em que nos separamos?

- O que? Do que está falando? - Ela tinha uma expressão confusa.

- Onde esteve, Eileen? - A voz de Erron era firme.

- Estava andando pelo bosque até achar aquela caverna e nela fiquei. Por que isso agora? - Ela estava visivelmente nervosa.

- Você não estava lá. - Erron falou calmamente.

Eileen olhou-o nos olhos e percebeu que ele sabia. Sua expressão mudou imediatamente e ela se recostou na poltrona e cruzou as pernas.

- E o que vai fazer sobre isso? - Ela abriu o mesmo sorriso malicioso da noite anterior.

Erron não podia acreditar que havia sido enganado por aquela garota insana.

- Por que fez isso, princesa? Era tudo seu!

- Tudo meu? Você ouviu o que eu disse no nosso primeiro dia juntos? Seria tudo de meu marido! Eu sou sangue do rei e ainda assim nada é meu por direito! Eu sinto arrepios só de pensar em ter que me casar com aquele animal do Hoedeger, ter que oferecer meu belo corpo àquele completo imbecil! - Ela parou de esbravejar e abriu um sorrisinho. - Você sabe, não é mesmo, Erron, o quanto o meu corpo é maravilhoso, não sabe? Seus gemidos não te deixam mentir. - Ela gargalhou. - Dois dos guardas de meu pai também sabem disso. Sabe, eles não pensaram duas vezes quando sugeri que me ajudassem em troca de uma noite gostosa. E você acredita, Erron, que eles eram realmente bons? - Ela descruzou as pernas e colocou a mão por baixo do vestido, começando a tocar em si mesma. - Na noite em que matei mamãe, que Deus a tenha, transei com um de cada vez, e ainda gozei nas duas vezes, acredita? - Ela soltou uma risadinha seguida de uma gemido, e continuou a se masturbar. Erron estava em choque ao ouvi-la falar, mas estava se deliciando com a visão que estava tendo.

- Já quando nos separamos, eu tinha pouco tempo, então os dois guardas e eu fomos para uma masmorra vazia do palácio, e eu... - Ela soltou um gemido profundo. - Eu... Ah, ah, Erron... - Ela jogou a cabeça para trás enquanto gemia alto. Erron estava extremamente excitado e assustado. Eileen notou o volume sob a calça de Erron e sorriu.

- Como eu dizia, - ela tirou os dedos de suas genitais e os levou à boca, lambendo-os. - eu me diverti muito com os dois, me senti revolucionária dominando aqueles dois homens, os dois babando em meu belo corpo, e eles gemiam como animais, exatamente como você fez.

Ela se levantou e andou até Erron. Com a ponta dos dedos, ela soltou os botões de sua calça e seu membro saltou para fora, rígido. Eileen sorriu, ergueu sua saia e montou em Erron. Ele suspirou. Ela começou a se movimentar lentamente e Erron estava perdendo o controle.

- Solte aquele gemido novamente, Erron. Solte ele sempre que quiser, tenha meu corpo sempre que quiser, e tenha mais, tenha dinheiro, o reino, tenha tudo o que quiser.

Erron tomou-a nos braços e começou a se movimentar freneticamente.

- Diga sim, Erron, nós dois juntos poderíamos ter tudo.

Erron a apertou mais e continuou penetrando-a com força.

- Diga sim, Erron!

E Erron soltou o mesmo gemido animalesco.

- Com dinheiro e esse corpo delicioso, estou ao seu dispor, princesa.

E Eileen sorriu maliciosamente.