The Best Fam; Steddie

O prato predileto da Jane!

Steve Harrington

Conforme os dias foram passando, as aulas voltando, os meninos continuaram fazendo bullying com Dustin e Lucas, então, tomamos providências e os meninos foram expulsos. As crises de ansiedade de Jane vieram piorando bastante ultimamente, o psicólogo indicou que nós a levássemos ao médico. Tem sido dias difíceis, mas nada que não possamos resolver, eu acho.

- Já deu comida para o Mews, filho? - Pergunto para Dustin.

- Já sim, pai. Ele está ali, comendo. - O menino apontou para o animal.

- Certo. Coloque a blusa, vamos levar sua irmã ao médico hoje. - Digo para Dustin.

- Ela está bem, papai? - Ele pergunta, colocando sua blusa.

- Ela tem um dodói que some e aparece do nada, quando ela menos espera. Esse dodói é muito sério e deve ser tratado imediatamente, entende? Mas sua irmã vai ficar bem, eu prometo. Ela é uma menina forte! - Digo, sorrindo.

- Ela é mesmo. - Ele sorri.

E então, Eddie desce as escadas com o resto da criançada.

- A gente tem mesmo que ir, pai? - Pergunta Max, cansada.

- Não gostamos de médico. - Will fala, triste.

- É apenas para dar apoio à irmã de vocês, ela vai precisar. Vai ser rápido, está bem? - Eddie fala, e eles assentem.

- E falando na Jane.. Cadê ela? - Pergunto, vendo que estão todos ali, menos a garota.

- Eu 'tô aqui. - Disse a criança, no meio da escada.
Dava para ver que ela estava com medo e ansiosa de longe, suas mãos tremiam muito, estava com olheiras por noites mal dormidas, seus olhos marejados e seu sorriso.. Não havia sorriso, esse é o problema! O sorriso de Jane é um dos mais iluminados que já vi, mas ali não havia resquícios de sorriso. Seu rosto não tinha luz. Ela está triste, ansiosa, e com medo. Sinceramente, odeio ver meus filhos assim.

- Jane, está tudo bem? - Max pergunta, aflita.

A mais nova apenas começa a chorar silenciosamente, fazendo que "não" com a cabeça. Ela suspira, olhando para baixo e termina de descer as escadas.

- Eu não quero ir. - Ela responde, com sua voz trêmula, tanto quanto suas mãos. Isso quebrou meu coração.

- Está tudo bem, El. Nós não vamos sair do seu lado, tá bom? - Mike entrelaçou sua mão na dela, a fazendo sorrir minimamente e por meio segundo. Mas pelo menos, a fez sorrir.

- É. Nós sempre vamos estar aqui, ok? - Max aparece do outro lado, a abraçando rapidamente.

- Prometem não me deixar sozinha? Ainda mais com quem eu não conheço. - Ela disse, cabisbaixa. Não aguentei.

Me aproximo da criança, a pegando no colo.

- Você nunca vai estar sozinha, meu anjo. Você é uma criança muito especial, importante e amada para ficar sozinha. Eu te prometo que você sempre terá nosso apoio, somos sua família, estamos aqui para você e sempre vamos estar, combinado? - Digo, sorrindo, fazendo a criança sorrir e concordar com a cabeça.

A deixo no chão e caminhamos em direção ao busão. O caminho foi silencioso e tenso, as crianças não ousaram dizer uma palavra, e olha que todas elas, sem excessão, são tagarelas.

Chegamos no hospital, e nos sentamos, à espera do doutor chamar pela Jane.

Não demorou muito até que ele gritasse "Jane Munson-Harrington" e caminhássemos todos juntos até a sala. Jane exigiu que não saíssemos do lado dela, e é isso o que vamos fazer.