A cidade da purificação - Hideaki Yamaguchi / VOL I

VOL I. / Mensagens: A culpa. /

浄化都市/2070年2月6日木曜日/午後23時34分....

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(Cidade de Purificação / Quinta feira, 6 de fevereiro de 2070 / 23:34)

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浄化都市 – A Cidade da Purificação – Hideaki Yamaguchi.

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Em sua casa, contendo alguns integrantes de sua familia, estava ele, Nathaniel, se preparando para dormir, ou para falar a verdade, atrasado a muito tempo, mas insistiu em continuar um pouco mais, acordado para falar com os seus amigos, jogando esses jogos de rpg online e tentando preencher toda a sua ansiedade acumulada para enfim não chegar ao surto.

Neste exato instante, estava escovando seus dentes, com o seu celular próximo. Ao terminar, ele checa tudo o que poderia ter de notificação importante antes de ir dormir, e algo chama sua atenção, ela acabou de mandar mensagem... sem exitar ele visualizou.

Mensagem recebida às 23:33.

Hana:

– Hey

– Pode abrir a porta por um minuto?

Refletiu se deveria fazer isso ou não, relembrando as coisas que ela tinha dito na última vez que se falaram, algo o dizia para não fazer, não, não, não. porém outra parte sua se pergunta também e se ele se arrepender? ele deveria fazer, deveria ver o que poderia acontecer, se não, o que será daqui em diante? ele não sabe... por isso deveria tentar, essa era sua lógica.

Caminhou até a porta e a abriu, revelando ela, sentada em um dos degraus da pequena escada que havia ali, vestindo um moletom preto, calças jeans preta com os joelhos levemente rasgados e um tênis não muito chamativo. Estava de costas, com o celular na mão.

Ao ouvir o ranger da porta se abrir, sua cabeça se vira para ver ele, e então se levanta em silêncio dando um sorriso desajeitado e sem graça, com as mãos no bolso, e uma franja cobrindo uma parte de seu olho. Ela não parece ter se arrumado muito, mas ainda sim continua sendo tão linda, era algo que ele facilmente pensaria, cedo ou tarde ao observar melhor seu visual.

– Queria falar com você, antes que as coisas fiquem mais estranhas do que já estão entre a gente. – Ela diz sem rodeios, olhando nos olhos do mais novo seriamente.

– Oh... tudo bem. – Foi a única coisa que ele respondeu, fechando a porta por trás, sendo agora, somente os dois ali.

– Olha, foi mal... por ter falado com você daquele jeito, acho que já deu para perceber que não ando tendo o melhor dos humores. – Solta uma risada nervosa com a última frase, limpando a garganta e continuando. – Bem, e... é por isso que, não gosto de você tão perto de mim, eu até gosto de você mas, eu não sou alguém para namorar... não me entenda mal, só não rola match, você me conhece, não sou alguém que... alguém que você levaria para jantar, ou alguém que você apresentaria para a família, eu sou péssima nisso.

– Bom, eu posso ser sincero também? – Ele pergunta, fazendo com que ela acene com a cabeça a espera. – Eu acho que você coloca muito peso em você mesma, e eu consigo entender, porque naquele lugar, todos te tratam como um objeto atrativo, eles focam só o seu corpo, seu rosto, sua beleza... e sim eu exagerei um pouco nas últimas semanas só para passar mais tempo com você, minha rotina ficou bem bagunçada por culpa minha, mas saiba que você não é tudo isso para mim, todo esse problema... eu realmente não me arrependo de ter bagunçado minha rotina por você.