capítulo IV

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A estrada pôr onde o Sano digiria é mal iluminado com várias árvores, sem resquício humano. O que causava pensamentos ou melhor paranóias nada racional.

Ele literalmente saíu da cidade — Sério que eu vou morrer desse jeito, deveria ter pensado antes de entrar no carro de uma pessoa que você literalmente conheceu hoje. – você questionou a sí mesma.

— Está com medo? – me olhou de relance.

— Deveria? – Retruquei com outra pergunta.

— Não, há menos que você faça algo que não me agrade – Parou o carro.

— É um grande problema ameaçar a pessoa na qual você convida para um encontro, deixará uma impressão ruim. – Você sorriu tentando não demonstrar medo

— Se é assim então me desculpe, é que já estou acostumado ameaçar e impor medo nas pessoas a minha volta. – disse ele como se fosse algo normal.

— Entendo, mais isso não é normal ou depende muito da situação.

— Eu sei. – ele tirou o cinto e em seguida eu fiz mesmo. Descemos do carro, ao sair me deparei com uma casa muito linda , tinha alguns homens que pareciam fazer a segurança do local.

— Boa noite chefe. – todos eles falaram em uníssono, fazendo uma breve reverência.

— Não grita porra, não sou surdo. – Mikey reclamou pela tom de voz alta usado pelos homens.

— Desculpa senhor.– pediram um pouco mais baixo.

“ Custava responder educadamente, me pergunto se a família dele não lhe ensinou bons modos básicos – pensei. ”

— Boa noite Senhores. – você desejou fazendo uma breve reverência, os rapazes acenaram de volta.

— Vamos –pegou na minha mão, levando para dentro da casa.

Ao entrar na sala me surpreendi, têm uma mesa preparada com velas, flores em perfeito sincronia parece um jantar de um filme de romance clichê.
E pelo pouco minutos que você passa com Manjiro Sano indentifica logo que ele não faria algo assim.

— Abre o jogo, não foi você quem preparou isso, não é?.

— Me magoa você pensar que sou incapaz de fazer algo assim.

— Não só penso como tenho certeza. – disse com firmeza olhando nos olhos escuros do Sano.

— A sua sinceridade pode te matar algum dia, e respondendo sua pergunta não fui eu e sim o Rindou quem preparou tudo.

— É, ele têm cara de ser o último romântico, e sobre ser sincero não mata ninguém – me sentei,vendo ele puxar a cadeira fazendo o mesmo.

— já que você pensa, está tudo bem.

O de órbitas escuras chamou por alguém, o que não demorau muito e uma senhora apareceu, com pratos em uma bandeja Arrumando-os na mesa.

— Não sabia bem o quer você gostaria de comer então – interrompi a fala do mesmo após ver
o que tinha na bandeja.

— Olha só adoro sushi. – você sorriu meio forçado já que peixe cru ou ovas de peixe não são seu ponto forte.

Mais você também é do tipo de pessoa que não ou fazer desfeito, então muitas das vezes faz para agradar a outro pessoa.

Peguei um sushi levando até a boca, me forçando ao máximo para não fazer uma careta, mais é  difícil. — Nossa que delicioso, esse peixe – você alegou tentando engolir o pedaço de atum.

𝐁𝐎𝐍𝐓𝐄𝐍'𝐒 𝐍𝐄𝐈𝐆𝐇𝐁𝐎𝐑 ╻Manjiro SanoOnde histórias criam vida. Descubra agora