capítulo XIV

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Minhas pálpebras pesavam a cada movimento persistente em manter meus olhos abertos, basicamente fui drogada ou sabe se lá o que havia naquele lenço que o Haruchiyo sobrepôs no meu rosto.

Mesmo atordoada e uma dor intensa na cabeça me coloco sentada na cama, avaliando o quarto iluminado, num tom verde–limão sem decoração alguma apenas a cama e alguns móveis as janelas trancadas com cadeado e a porta ao que parecia também deveria está no mesmo estado.

Ao me levantar da cama em busca de uma saída, ouvi algo tilintar, só então notei a corrente presa ao meu tornozelo.

— Mas que filho da mãe. – Você declarou após observar a longa corrente presa a um suporte na parede.

Vamos lá, obviamente a chave não estaria aqui no quarto, mas não custa nada buscar pôr algo que possa ser útil nesse momento.

Por que tenho sempre que me envolver com pessoas problemáticas. Merda , acho que eles ou melhor o kakucho não seria capaz de tocar o Izana de modo maldoso.

— Vamos ser mais realistas – murmurei para meu subconsciente. — Eles são capazes de tudo. Olha onde estou agora e, provavelmente só pôr ter machucado o ego de um certo alguém acabei aqui.

Olhando em algumas gavetas ao lado da cama, buscando pôr um ferro,granpo algo que possa me ajudar, no entanto são falhas as minhas tentativas; obtendo o mesmo resultado ao tentar abrir a porta e a janela, à gritar pôr ajuda.

— Sanzu — Chamei diversas vezes batendo freneticamente as mãos na porta, nada era ouvido do outro lado. — Seu imbecil, sei que está aí, covarde esbabacado, filho de uma meretriz.

Você voltou irritada, chutando o pé da cama, o que não fora muito inteligente da sua parte que acabará pôr se lamentar ao ter sua unha do dedão quebrada. Levando a mão a ferida você comprimiu cobrindo o sangramento.

Merda Sanzu! – você exclamou chorosa, no entanto comprimia suas lágrimas que desejam cair. — Só quero saber como está o Izana.

Você voltou a sentar-se na beira da cama, abraçando seus joelhos. — Que se foda. Seu merda, vou sair daqui nem que eu tenha que arrancar meu pé – algo que eu obviamente não seria capaz de fazer. — E prometo com todas as minhas forças que vou enfiar um soco nessa sua cara.

Barulhos de passos ficaram cada vez mais alto após se aproximar da porta – não tinha nada para usar como defesa contra aquele lunático de cabelo rosa. Mas nada me impede de usar unhas e dentes.

— Olha já está acordada. – Sanzu entrou no quarto com um copo de água em mãos.

— Não idiota, ainda tô dormindo, quem berrou o tempo todo foram os espíritos obsessor desse lugar – sorri soprado, encarando aquele rosto carregado com um sorriso sínico.

— O que você fez?. – Ele invadiu seu
espaço pessoal tomando suas mãos ensanguentadas, analisando suas palmas.

Ao vêr que não era nada ou algo feito por você propositalmente. Ele relaxou deixou o copo sobre o criado mudo e descendo o olhos para a unha do pé partida, ele suspirou cansado.

— Não toque em mim. – Tentei tirar suas mãos da minha perna.

— Não dificulta. — Disse ele em escárnio, desinteressado com o que você quer ou deixa de querer. — Se mova mais uma vez e eu à deixarei com essa ferida aberta.

— Ótimo, agora me solta. — Empurrei o corpo dele com pé, resultando em um olhar subitamente irrtitado pôr fazê-lo ir ao chão.

Ele tencionou a mandíbula. Levando uma de suas mãos ao fios rosa penteando para trás. — Vou buscar o kit de primeiros socorros.Tenho certeza que se passar mais cinco segundos com você agora irei te espancar.

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⏰ Última atualização: Dec 12, 2023 ⏰

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𝐁𝐎𝐍𝐓𝐄𝐍'𝐒 𝐍𝐄𝐈𝐆𝐇𝐁𝐎𝐑 ╻Manjiro SanoOnde histórias criam vida. Descubra agora