𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐎𝐔𝐍𝐓𝐀𝐈𝐍 𝐎𝐅 𝐃𝐄𝐒𝐈𝐑𝐄𝐒 | Dramione

┃➲ 𝐅𝐚𝐦í𝐥𝐢𝐚 𝐆𝐫𝐚𝐧𝐠𝐞𝐫-𝐌𝐚𝐥𝐟𝐨𝐲

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O jardim privado de Manor Malfoy estava luxuosamente decorado em ricos detalhes de toda espécie de rosas frescas. Draco convidou somente seus pais da sociedade bruxa e nem contava com a presença deles, já que não estavam mais morando na mansão - fator esse que permitiu ele contratar organizadores de evento para o dia do anúncio. Mas para sua surpresa, eles apareceram.

Hermione não quis se envolver com a ornamentação, ela apenas entrou em contato com todas as pessoas que souberam de sua gravidez e as que considerava importantes para si e que amariam suas filhas sem julgar. Gina, Harry e as crianças foram os primeiros a chegar. A melhor amiga quase a esmagou em um abraço cheio de pedidos de desculpas por ter sido dura com ela anteriormente e Harry, lamentou por ter se afastado dela. Chegaram ao ponto de perderem a ligação de irmandade que tinham quando jovens, hoje em dia, o apoio que um dia contou com ele, era destinado a sua esposa. Por bem ou por mal, Gina sempre esteve à disposição dela.

Ronald não compareceu e até mandou uma carta para Hermione justificando sua ausência. Um monte de baboseiras que ela não levou a sério. Ele não estava ali por causa do local e de quem era o pai das meninas. Rony nunca ia aceitar que ela escolheu Malfoy e não a ele, mesmo que já não estivessem juntos há anos quando tudo aconteceu. Luna e Neville, seus dois filhos, os pais de Hermione, o resto da família Weasley, Andrômeda e os pais de Draco consistiram em todos os convidados que se juntaram a ele naquele dia.

As bebês estavam dormindo quando Draco surgiu com ambas no colo, avisando a Hermione que iria dar início. Ela pede a atenção de todos e eles se dirigem ao centro do pátio.

— Obrigado. - Draco se dirigiu a todos ao se reunirem ao redor deles. — Devem estar curiosos sobre esses dois pacotinhos nos meus braços, especialmente vocês. - inclina a cabeça para Lucius e Narcisa com cara de poucos amigos. Não queriam estar ali, claramente. — Eu chamei vocês aqui, primeiro porque a Hermione queria um tempo com todos juntos antes que a gente se mudasse.

O arquejo surpreso da multidão o faz abrir um sorriso. — Pois é, acho que comecei com a surpresa errada, mas já que vocês agora sabem só me resta confirmar. Eu e a Hermione pretendíamos ir para a França antes das meninas nascerem, mas na vida você nem sempre consegue o que quer. - ele lança um olhar significativo para Hermione que limpa a garganta e prossegue por ele.

— O que ele quer dizer é que, nossa mudança foi adiada, mas vai acontecer e como vocês não vão nos vê por um tempo e eu não quero parecer que estou fugindo, concordamos de nos reunir aqui para contar as novidades. A essa altura vocês já sabem que meu último ano foi tudo do mais diferente que eu já vivi desde a guerra, só que de uma boa forma. Eu engravidei, de gêmeas - passa a mão na cabecinha de uma das bebês e sorri afetuosamente — E me apaixonei também. - A troca de olhares entre ela e Draco lhe causa borboletas no estômago. Ela nunca ia se acostumar com a forma que ele olhava para ela.

— Queremos apresentar nossas bebês. Minhas filhas. - Draco enfatiza em tom mais alto, olhando diretamente para os pais. — Maia Granger-Malfoy e Adhara Granger-Malfoy. - Narcissa desmaia com um ofego alto nos braços de Lucius. Draco apenas revira os olhos. — E nos despedirmos de vocês, pois estamos viajando esta noite.

A comoção limita o foco sobre a matriarca Malfoy se recuperando do susto, sentada no chão. Draco aproveita para voltar-se para Hermione.

— Eu disse que seria divertido.

— Você não existe! - ri de nervoso ao observar Lucius sem saber o que fazer com a esposa. — Eles vão me odiar ainda mais agora.

— Eu amo você por todos eles. - a beija na testa já que não pode se curvar para não acordar as meninas. — Obrigado por roubar meu galeão.

— Era o meu galeão! E obrigada você, por guardá-lo. - fica na ponta dos pés e o beija na boca. — A propósito, nós vamos nos casar. - anuncia para o público e Narcissa desmaia de novo. — Acho melhor dar início aos comes e bebes, antes que a gente mate sua mãe.

Ele ri.

— Hermione, o que você pediu quando jogou a moeda?

Ela encarou o loiro a sua frente segurando suas duas preciosidades. O pai das suas filhas. Filhas! Ela agora era mãe. Depois de tanto sonhar, de tanto planejar e se frustrar com as expectativas, ela finalmente estava vivendo e sentia-se viva.

— Se eu contar perde a graça. Aliás! Lembra daquele quadro que eu estava trabalhando e nunca deixei você vê?

— Era meu?

Ela assente. — Está no porta malas do carro, mas você vai ficar exausto se eu disser toda explicação que eu pensei sobre ele.

— Está tentando me fazer cansar de você? Tarde demais, mocinha. Eu não tenho mais prazo de devolução, vai ter que ficar comigo pra sempre!