Numa noite estrelada, o sangue escarlate escorre pelas mãos de Ayla, uma situação inesperada que a leva a encontrar seu parceiro improvável: O General da Corte Noturna.
Em meio a intrigas e perigos no mundo da corte noturna, Ayla e Cassian são lança...
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𝐂𝐚𝐬𝐬𝐢𝐚𝐧
Olhei para Feyre, desesperado. Eu não poderia ver ela daquele jeito novamente.
Feyre arregalou os olhos para Ayla olhando para a mancha de sangue aumentando de tamanho.
E a partir deste momento não era apenas eu que estava desesperado.
— Tudo bem — Feyre murmurou desnorteada, enquanto descia as duas crianças de seu colo, foi só então que olhei para Stella que demonstrava estar assustada.
A pequena não podia ver tudo aquilo novamente, me virei depressa, causando um susto em Ayla que passou seus braços por meu ombro, corri na direção do meu quarto olhando para ela, que ainda olhava para sua barriga com confusão.
E pela Mãe, ela ainda conseguia ser tão deslumbrante.
Meu pensamento foi interrompido quando escutei Stella gritando por Ayla, suspirei profundamente passando pela sala rapidamente sem nem ao menos olhar para qualquer lado a não ser para o arco que levava ao corredor de meu quarto.
As pessoas que estavam na sala foram como vultos para mim
— Eu não entendo…— escutei Ayla sussurrando enquanto estendia a mão sobre o ferimento e logo depois a retirando, enquanto seu rosto contorcia de dor.
— Merda, você não deveria ter feito tanto esforço — murmurei andando o mais rápido possível para meu quarto.
Quando olhei para a porta, chutei ela levemente.
Corri para a cama depositando Ayla sobre ela, a fêmea em minha frente, quase não tinha peso algum.
Ela estava tão magra, que seu corpo quase chegava a ser esqueleto, mas ela continuava sendo a fêmea mais linda que eu já havia visto em todos os meus anos de vida e eu tenho muitos.
Quando coloquei minha parceira sobre a cama, a mesma soltou um gemido de dor fazendo eu me ajoelhar ao seu lado.
— Eu estou bem… — sua voz agradável aos meus ouvidos, saiu em um fio enquanto ela fechava seus olhos e os abria lentamente.
A olhei, desespero, explícito em meu rosto.
Encarei seus olhos cor de mel e balancei a cabeça, negando, neguei sua fala enquanto baixava minha cabeça.
— Droga, você não está nada bem — murmurei levantando minha cabeça e a encarando.
Eu podia sentir sua dor, eu conseguia sentir.
Cada pontada de dor, eu sentia.
— O que está acontecendo? — a voz de Mor ecoou pelo quarto, antes que eu pudesse dizer algo, percebi Madja entrando pela porta, sua expressão demonstrava preocupação, ela andou rapidamente até nós começando a tirar suas ervas com cheiro forte daquele pequeno malão, que ela sempre carregava.
