Um prêmio fértil (Yoonseok/Sope)

CAPÍTULO I.

Oi nenês 💕
Eu prometi que tentaria não trazer nada novo até terminar Seesaw mas, para minha defesa, eu já tinha começado essa one shot que tem basicamente a mesma pegada de Seesaw, enquanto estava aí na luta pra atualizar 😅 faltava só betar então eu fiz isso rapidamente hj - aproveitando o feriado na minha cidade - e quis trazer logo pra vcs.

Enfim, espero que curtam e volto logo logo com att da Seesaw ✨😚

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"Agora, lembre-se," vieram as palavras de sua mãe das profundezas de sua mente. "É seu dever agradar o seu Alfa. Você deve mostrar a ele que é um ômega bom e adequado, nada mais."

Hoseok engoliu em seco com a memória. Ele estava praticamente tremendo de nervoso. Nunca tendo conhecido o homem que seria seu companheiro por toda a eternidade. Sua mãe estava dando a ele um "conselho" de última hora sobre como servir adequadamente o alfa em sua noite de acasalamento. Depois que ela disse essas palavras veio a pergunta imediata: "Mas eomma...e se doer?"

Como um chicote que se lançava para a frente, os dedos finos da mulher encontraram a carne de seu braço para torcer em um beliscão agudo e doloroso.

"Não finja ser algum tipo de tolo comigo, Jung Hoseok! Você não vai manchar o nome da Costa Norte porque de repente decidiu pensar em seu próprio umbigo. Você sabe que o trabalho de qualquer ômega é servir ao seu alfa, com todo o seu ser e nada menos. Não nos envergonhe sendo uma prostituta egoísta que só pensa em seus próprios confortos".

O ômega tentou puxar seu braço para longe das garras da mulher, encolhendo-se, mas não muito severamente, pois isso só enrugaria seu hanbok. Sua mãe não o soltou, porém, não parecendo se importar que ela estava lhe causando uma contusão desagradável bem no dia do acasalamento.

"Estamos entendidos, filhote?"

Hoseok assentiu apressadamente, apenas querendo livrar as pontas dos dedos da mulher de seu braço, e nada mais. Tudo depois disso tinha sido um borrão e sua mãe baixou rapidamente o véu para esconder seu rosto, este que estava fortemente perfumado para esconder ainda mais do seu próprio cheiro de glicínias, que sua mãe lhe disse uma e outra vez que era muito forte para um ômega. O peso do perfume, ela disse, daria dor de cabeça a qualquer um com bom senso.

Ele murchou só de pensar nisso.

Depois de baixar o véu, ela o levou para uma sala cheia de cheiros e vozes desconhecidos, vozes que logo calaram-se com a sua entrada.

"Era isso", ele pensou. Seus últimos passos de liberdade como um ômega sem companheiro. Não que alguma vez tivesse sido de fato, livre. Ele tinha sido prometido a esse alfa chamado Min Yoongi desde o nascimento, e certamente não se sentia livre sob as rédeas da mãe. Suas pernas estavam em quase paralisia enquanto pensava em seu companheiro arranjado.

Ele seria velho e rude? Ou talvez quieto e estudioso? Pior ainda, mesquinho e rancoroso? Será que o alfa, assim que a porta do quarto se fechasse, simplesmente o prenderia e pegaria o que era seu por direito? Hoseok sabia de todas as possibilidades que eram mais prováveis. De todos os Alfas que conheceu, todos só queriam uma coisa. Ele se sentiu tão perto de vomitar que nem percebeu quando sua mãe havia parado de andar.

Que ela realmente o deixou completamente sozinho, sem nem mesmo um adeus ou um beijo na bochecha, outra pessoa pegou suas mãos. Elas eram quentes e calmantes, com um polegar que ocasionalmente esfregava o topo de sua mão como se estivesse tentando aliviar a preocupação. O que o deixou aliviado e ao mesmo tempo confuso, pois nesta parte da cerimônia era seu companheiro que deveria ter suas mãos.

Antes que pudesse respirar, no entanto, o oficiante falou, provavelmente um dos Anciões do bando. O velho falou do dever, da força do Chefe Alfa, mas acima de tudo da beleza do amor. O que Hoseok achou extremamente irônico porque ele não amava o homem que estava prestes a se tornar seu companheiro. Ele nem o conhecia. Como o amor poderia se formar do nada?