EM COMUM...
A rua de Manhattan estava, como sempre, movimentada, todas as pessoas correndo de um lado para o outro como um bando de animais, apenas para se alimentar de trabalho e dinheiro.
Gabriela Utterson costumava agir assim, sempre em busca de alguma chance para mostrar seu valor à uma empresa. Sua sorte apenas mudou quando conheceu as Indústrias Midnight, onde seu dono excêntrico fazia pedidos um pouco fora do comum, como agora, enquanto ela corria desesperada junto a manada até a torre Stark:
__ Ai Meu Deus! Acho que vou surtar!
__Não vai, é essencial que faça isso!__ Albert em Londres falava pela ligação dos mini comunicadores em suas orelhas, que era o mesmo que a mulher tinha debaixo de seus cabelos loiros__ É só você entrar na torre e entregar essa maleta à Banner, apenas isso.
__Tá, mas se alguém me reconhecer? Ou se alguém me barrar?
__Isso não vai acontecer, seu disfarce foi projetado com nanotecnologia da minha empresa, além do mais farei pessoalmente interferência nas câmeras, então fique tranquila e faça seu trabalho.
__Está bem...__Gabriela tira o comunicador da orelha e respira fundo ao chegar na porta do maior prédio de Nova York.
As vezes o seu chefe tinha um temperamento difícil em que a vontade de gritar com ele quase sempre permanecia na sua cabeça. Ao passar pela recepção os seguranças só trocaram um boa tarde e pediram a identificação, a qual mostrou seu card preso em uma tira ao pescoço.
__Nova pesquisadora das indústrias Stark, preciso entregar alguns documentos __ Por incrível que pareça ela permaneceu com sua voz calma de advogada.
__Está bem, senhorita décimo oitavo andar, irá encontrar o laboratório principal.__ O segurança musculoso disse ao piscar para moça, como se fosse algo rotineiro.
__Obrigada.
Pronto, ela já estava infiltrada, só precisava se lembrar das coordenadas que Macfarlane tinha passado: vigésimo andar vire a esquerda e vire a direita na última porta. Seus saltos faziam barulho a cada passo que dava e isso a deixava ainda mais nervosa, mas por pura sorte nenhuma alma viva tinha passado por ali.
A porta número 611 era o seu alvo, então com certa coragem ela colocou a maleta ao chão e com a voz trêmula fez o seu trabalho.__ S-S-Senhor Banner?!
__VAI EMBORA, EU... Espere... Quem é você?__ O homem se volta a porta com curiosidade.
__Isso não é importante neste momento, estou apenas aqui para lhe entregar uma encomenda.__ Gabriela engole seco.__ É de extrema importância e urgência que pegue e abra, seu futuro depende disso...
Bruce segurando fortemente a cabeça com uma das mãos sentindo seu alter ego gritarem, abriu a porta em um impulso.
Bruce Banner (POV):
Nada, aquela voz tinha desaparecido tão rápido quanto brotou atrás de minha porta. Falando nisso, o objeto da conversa estava devidamente colocado ao chão, monocromático em suas bordas e um brasão com as iniciais J.H. Logo me vi fechando a porta com a maleta em mãos. Meu Deus, o que está acontecendo?
Coloquei em cima de minha cômoda, com cuidado. E se for uma bomba? Sei que parece loucura, mas não deixa de ser uma possibilidade. Quando abri, vi que sobre a espuma preta existia um frasco de vidro com o rótulo "Ingetime", e ao lado uma seringa e um elástico grosso. Será que isso é uma piada de mal gosto ou a pessoa que me enviou essa maleta gosta de Alice?
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Gerações de Maldições
FanfictionSegundo livro da série Para Todo Sempre "Brutasha". Bruce e Natasha descobriram que não importa as barreiras e as dificuldades, eles vão sempre se encontrar. E desse encontro nasceu o fruto do amor deles, Benjamim, o qual juraram protegê-lo acima de...