Chapter Thirteen

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Houve muitas vezes em que as extremidades não se encontraram, mas tudo bem. A primeira parada que fizeram foi na fazenda onde Regulus havia deixado Monstro anos atrás. O garanhão, como se viu, deixou a vida na primavera anterior, mas deixou muitos descendentes, alguns corredores, alguns caçadores e outros apenas cavalos de fazenda. Havia seis potros jovens dos quais o fazendeiro estava disposto a se separar, e Regulus se encontrou com cada um pessoalmente.

— Eu não sou o mais amante de cavalos — Ele havia dito ao homem — Mas eu gostava dele, e se a prole dele for metade do que ele era, terei feito um bom negócio.

Finalmente, ele se estabeleceu em uma grande baía plana com um olhar gentil. O agricultor prometeu que ficaria com grama e pouco feno, o que foi uma bênção dada, pois eles tiveram que se desfazer de seu pouco dinheiro para fazer sua compra.

— Tem certeza? — Regulus havia perguntado, enquanto James contava o dinheiro — É bastante.

— Não importa — James respondeu com sinceridade.

Eles compraram sementes, frango e comida seca suficiente para passar o inverno com o resto do dinheiro, embora não tivessem a menor ideia do que estavam fazendo. Afinal, comida era cara, e tê-la entregue como sua mãe e seu pai costumavam fazer quando ele era criança estava fora de questão.

Muitas noites naquele primeiro ano eles dormiram em cobertores comidos por traças e roupas que eles próprios remendavam. As refeições às vezes não passavam de ovos por dias seguidos, mas eles conseguiam. Na primavera, eles plantavam e, no outono, usavam seu cavalo, a quem deram o nome de Leo, para ajudá-los na colheita.

No segundo inverno, James ficou tão doente que pensou que não sobreviveria. Sem acesso a um médico, ele tinha certeza de que, de alguma forma, estava com tuberculose enquanto estava acordado, tossindo violentamente até que houvesse escarro e sangue. Regulus o sentava para que ele pudesse limpar seus pulmões, e então fervia água sobre uma chama e o deixava sentar no vapor. Mesmo que fosse um trabalho impossível, ele enchia a banheira todas as noites para soltar os pulmões de James. Ele montou em Leo de forma imprudente até Londres, onde trocou um broche de ouro que ele segurava há muito tempo por algum remédio. James tinha sido rigoroso com ele, e a princípio se recusou a aceitar tudo. E se Regulus adoecesse e não sobrasse nada?

Mas Regulus insistiu. Ele nunca adoeceu, nem ficou doente, e com o tempo James se recuperou. Quando eles plantaram seus jardins novamente no ano seguinte, James era mais uma vez a imagem da saúde, embora Regulus muitas vezes ainda se preocupasse com ele.

Era uma tranquila manhã de junho quando eles ouviram uma batida na porta. James enrijeceu, olhando reflexivamente para Regulus, que deu de ombros. Eles eram pessoas quietas e cuidadosas. Eles tinham alguns amigos que eram da mesma persuasão que eles, mas moravam a vários quilômetros de distância e dificilmente grampeavam a residência dos Black, exceto para trazer jornais vencidos há muito tempo ou para uma conversa estranha para ter certeza de que Regulus e James estavam se dando bem. nos meses frios de inverno.

— Você está esperando alguém? —  perguntou James.

Régulo balançou a cabeça.

— E eu espero que você também não esteja. Deixe-me abrir a porta, meu amor.

Ele se levantou do sofá em um instante, espiando pela janela e então correndo para a porta da frente como se estivesse prestes a explodir em chamas. James deu um pulo também, esperando para encontrar qualquer ameaça que estivesse do outro lado, esperando encontrar quem quer que viesse para levar um ou ambos embora.

— Lily! —  Regulus gritou ao abrir a porta.

Do outro lado estava Lily, com um vestido de passeio perfeito, embora ela parecesse estar brilhando de um jeito que James nunca tinha visto. Ela abraçou Regulus, um sorriso no rosto.

𝐌𝐮𝐬𝐞 𝐈𝐧 𝐒𝐞𝐜𝐫𝐞𝐭Onde histórias criam vida. Descubra agora