PASSANDO POR REVISÃO
( não recomendo ler os capítulos com sequência errada. Esses capítulos que estão sendo editados, a história está passando por mudança drásticas de enredo)
❝ Instável❞
𓍝 ᴠɪɴᴄᴇɴᴛ ʜᴀᴄᴋᴇʀ
↳ ᴼʳⁱᵍⁱⁿᵃˡ
...
Ele tinha uma postura imponente e, por mais que eu não me sentisse nem um pouquinho inferior a ele, não contive a minha reação. Levantei mais a minha cabeça para me certificar de que eu não estava tão baixa perante ele. Quando senti sua respiração próxima ao meu pescoço, dei um passo para trás. Ele riu rouco próximo ao meu ouvido. Mas não era uma risada normal, tinha sarcasmo e falsidade.
- Você é a filha do Erick, não é? Impressionante, pessoalmente você é mais feia ainda - disse ele, e eu olhei irritada.
- Me lembra quando eu dei permissão e autoridade para você opinar sobre mim? - perguntei.
- Você é até que bem afiada para uma garota mimada - disse ele.
- Tá surda? - disse ele, e tive que me esforçar para não o encher de tapas.
- Você sequer me conhece. Aliás, sequer faço questão que me conheça. Saia do meu quarto - falei, apontando para a saída.
- Seu quarto? - bufou ele, rindo. - Não preciso te conhecer para saber que é uma chata - disse ele.
- Garoto, só sai do quarto - falei, realmente brava.
- Ou o quê?
Merda. Peguei uma almofada da minha cama e a levantei, nitidamente ameaçando o garoto loiro. Sua risada ecoou pelo quarto e, desta vez, foi uma risada diferente. Ele parecia realmente se divertir.
- Eu vou te poupar do ridículo, mimada - falou e começou a andar para a saída.
Antes de sair, ele jogou o cigarro apagado no chão do quarto.
- Desgraçado! - falei.
- É bom você limpar isso. Erick vai ficar chateado se descobrir que a filhinha é uma viciada - provocou com a porta entreaberta.
Joguei a almofada em sua direção, mas já era tarde. Ele já tinha fechado a porta.
- Idiota! - falei.
Pego meu celular para ver o horário e vejo que são 3h da madrugada.
Parece que a Virgínia ganhou a aposta dessa vez, papai.
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- Bom dia, filha - meu pai diz assim que eu chego na sala de jantar.
- Bom dia, S/n - Virgínia diz.
- Bom dia, gente - digo, me sentando ao lado do meu pai.
- Nem pensar, pode vazar piralha - olho pelos ombros e vejo que era Adam. Ele usava um terno preto, assim como a calça e o tênis; no blazer tinha o nome do Colégio em letras douradas e com um brasão em cima.