Capítulo 7.

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Natanael Ricci

Elisa está me tirando do sério. Já faz mais de 20 minutos que estamos aqui no balcão do bar, discutindo, pois ela não entende que já bebeu demais.

- Me deixa viver, Natanael, já não basta Jordan arruinar minha vida, agora você? - Jordan? Quem é Jordan? E como assim ele arruína a vida dela?

- Quem é Jordan, Elisa? - pergunto.

- Alguém que eu amava e que eu fazia de tudo, mas não adiantou nada... - Diz enrolado mas ainda dando para entender.

Vou descobrir quem é esse tal Jordan.

- Ok, vamos para o quarto, agora! - já estou ficando sem paciência com essa garota.

- Ui gostosão, assim que eu gosto. É mandão assim na cama também? - chega mais perto. - ulala, que forte. - começa a passar as mãos nos meus braços, descendo até a barriga.

Que Elisa é essa que não estou reconhecendo?

- Vamos Elisa!!! - Mando.

Não! - ela esbraveja, enrolado.

Imediatamente ponho meu casaco por cima dela e a ponho no meu ombro.

- Me solta seu idiota! - bate o mais forte que  pode em minha costas, porém não faz nenhuma diferença.

Chegamos até o quarto dela.

- Falei pra você me levar ao seu quarto, gostosão, não ao meu. - ela diz em tom provocativo mordendo os lábios.

Não digo nada. Ela me empurra para a poltrona que tem atrás de mim e se senta sobre meu colo, com uma perna de cada lado da minha cintura e fica se esfregando em mim.

Elisa começa a beijar meu pescoço e dar leves puxões nos meus cabelos.

Hesito em beija-lá também, mas não, ela está bêbada e totalmente sem consciência do que está fazendo.
Não posso fazer isso.

- Elisa, você vai se arrepender depois, não faça isso. - digo tentando tira-lá de cima de mim.

- Para de pensar e me beija, chefinho. - diz se esfregando cada vez mais no meu pau.

- Ok Elisa, agora chega. - levanto e a tiro de cima de mim.
Deito ela sobre a cama, a mesma se levanta e vai até o banheiro, porém deixa a porta aberta.

Sento na poltrona novamente e no mesmo instante escuto um barulho e um grito.
Corro até o banheiro e Elisa está deitada na banheira.

- Ah, aí... - reclama de dor enquanto põe a mão atrás da cabeça.

Ajudo a levantar-se da banheira, Elisa está completamente nua, mas nem ligo na hora.
Se ajoelha na frente do vaso sanitário e começa a vomitar.
Seguro os cabelos dela, enquanto põe tudo que bebeu para fora...

Pego um roupão que está pendurado, visto nela e acompanho até a cama, ela me puxa para deitar e se deita no meu peito.
Tento sair, mas ela me abraça forte.

Fecho os olhos esperando ela adormecer para sair...

[...]

- Não pode ser. Céus. Por que você está deitado aqui? E por que eu estou somente de roupão? - acordo com Elisa apavorada.

Caralho, não acredito que acabei dormindo.

- Calma, garota! - digo.

- Ah... A gente... Fez... - pergunta aos prantos.

- Não Elisa, não transamos, apesar de você ter insistido muito. - garanti, me levantando.

- Ah graças a Deus. Me desculpa, por favor, não sei onde eu estava com a cabeça. - pede juntando as mãos.

Meu Arrogante GostosoOnde histórias criam vida. Descubra agora