Meu Arrogante Gostoso

Capítulo 19.

Natanael Ricci.

Algumas horas antes...

Uma tremenda bagunça está aqui na empresa e eu só sinto vontade de matar o filho da puta do Adam.
O pior é que eu ligo pra ele e o desgraçado não me atende.

Sirvo um whisky para tentar relaxar um pouco. Me encosto na cadeira e só assim percebo o cansaço tomando conta de mim. Eu praticamente não durmo a umas 40 horas...

Mandei meu segurança deixar um presente para Elisa no closet, estou vendo pelas câmeras da casa que ela ainda está no corredor com Miguel e Gabriela.

Quando miguel termina de falar com elas, ela entra no quarto, calculo uns 5 minutos e mando mensagem para ela...

"Aceitou o que estava escrito na carta?"

Ela visualiza em menos de 10 segundos, mas demora a responder e não sei porque, mas fico nervoso por conta da demora.

Ela me responde somente com um "sim" e eu queria demorar um pouco pra responder também, mas como não sou criança, respondo na hora.

Eu meio que me senti na obrigação de chamar ela para sair, ou pelo menos quero acreditar nisso.

Preciso pensar em outra coisa que não seja Elisa. Sinto que minha vida está girando ao redor dela e não gosto disso.

Ligo o computador e entro nos extratos da empresa para ver o que foi gasto enquanto eu estava fora. Tudo normal até eu descer a tela um pouco.

" $500.000 transferido para Adam Corrigan Ricci com sucesso"

Não, Adam não fez isso.
Esse filho da puta não pegou dinheiro da minha empresa, não.

Levanto da cadeira, andando de um lado pro outro pensando o que vou fazer com esse desgraçado.
Espero que ele apareça e me dê uma boa explicação pra isso, se não, ele está fodido na minha mão.

[...]

Estou mexendo nos extratos da conta, para verificar se foi pego só isso.

Olho para cima quando ouço o barulho da porta se abrir e Miguel aparece.

— Ele não apareceu ainda? — Pergunta se sentando na cadeira a minha frente.

— Não, mas o filho da puta transferiu quinhentos mil dólares para a conta dele. — Digo enfurecido.

Miguel me olha desacreditado e coloca as mãos no rosto.

— O que foi, Miguel?

— Acho que tem alguma chance de eu ter algo haver com isso. — Ele responde e fica batendo com a caneta na mesa de forma ritmada.

— O que você fez? — Ele não responde. — PORRA, O QUE FOI QUE VOCÊ FEZ, CARALHO? — Bato na mesa com força e me levanto.

— Quando nós estávamos naquela boate com as meninas, eu tentei beijar Gabriela, mas isso não vem ao caso. Eu estava com raiva, bebi demais e quando Adam me ligou perguntando se podia pegar algo que eu não entendi muito bem, eu respondi que ele podia fazer o que quisesse. — Ele faz uma pausa — Eu não sei se era dinheiro, tinha muito barulho e eu não consegui entender.