Capítulo 11.

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Natanael Ricci

Olho bem fixamente para os olhos dela, não sei o que estou fazendo, nem o que vou fazer em seguida, quero beija- lá mas preciso ter certeza de que ela quer isso também.

Ela com certeza deve me achar um babaca, pela mulher de mais cedo e... Confesso, sou mesmo um babaca, mas é meu sangue, meu jeito.

Elisa causa em mim alguma coisa que odeio, pois não sei decifrar o que é, mas é quase a mesma coisa com a Geórgia.

Estamos aqui a minutos, nos encarando, ela não hesita, nem vem pra cima.
Não sei o que quer, mas eu sei o que eu quero.

Quero fode-la bem aqui, na bancada da minha cozinha.

Beijo o pescoço dela, aí sim ela começa a hesitar, não faço nada contra a vontade então me afastado alguns centímetros.

— Eu não posso. — ela diz em sai correndo lá pra cima.

Entendi porra nenhuma.

Eu não sei por que a quero tanto, desde que cheguei no Brasil, sinto vontade dela. Aquele dia na praia me deixou louco.
Bem que Elisa podia beber mais vezes e se soltar mais. 

Balanço a cabeça repreendendo meus pensamentos idiotas.

Pego minha garrafa de bourbon e tomo um gole que desce amargamente pela minha garganta.

Meu membro está duro como pedra, preciso de um banho gelado para relaxar.

Subo as escadas e vou direto para o banheiro do meu quarto.
Ligo o chuveiro e sinto a água gelada escorrer pelo meu corpo, trazendo um alívio.

Não consiga tirar Elisa da cabeça, o que essa garota está fazendo comigo? Na verdade, ela não está fazendo nada e esse é o problema.

Preciso dormir e tirar essa garota da minha cabeça.

Saio do banheiro, coloco uma cueca box e me deito assim mesmo.

[...]

Acordo com batidas na porta.

— o idiota, dormiu mais que a cama? Estamos atrasados. — Miguel avisa, quase quebrando a porta de tanto bater.

Que? Como assim? Eu nunca me atraso!
Dou um pulo da cama, vou até meu closet e coloco o primeiro terno que vejo, termino de colocar os sapatos e desço até a cozinha.

Primeira pessoa que meus olhos não conseguem parar de olhar é Elisa, de terno, de vestido, de pijama... A filha da mãe fica linda de qualquer jeito.

— Bom dia, flor do dia! O que nunca se atrasa, se atrasou, que milagre é esse?! — Miguel brinca.

— E você que se atrasa sempre, babaca. — digo e levo uma fatia de bolo de chocolate até a boca.

Pego a chave do meu Audi e desço até a garagem.
No caminho decido ligar para brandon, meu assistente de Nova York para ver como estão as coisas lá.

Ele atende no segundo toque.

— Como estão as coisas por aí? — pergunto enquanto entro no carro.

— Não querendo preocupar o senhor, mas... — diz e para de falar.

— Fala logo caralho. — digo já irritado.

— Aqui está um caos, Adam não vem desde ontem e não tem ninguém para governar a empresa.

— Filho da puta! E por qual motivo você não me ligou ontem??? Porra do caralho, vou resolver umas merdas aqui e volto para nova york, enquanto isso tenta dar uma jeito nesse caralho ai, está sobre sua responsabilidade. — digo enfurecido e desligo.

Meu Arrogante GostosoOnde histórias criam vida. Descubra agora