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Era uma vez

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Era uma vez... {Porque nunca consigo começar algo sem esse bendito "era uma vez", que coisa! Pareço uma infantil de contos de fadas, claro que meu relato não poderia ser tão diferente disso. Ola, me chamo Arrietty Fernandes Moreno, e antes que você caro leitor, possa se questionar de onde raios veio Arrietty, já irei lhe polpar essa angústia litoral. 

Minha querida mãe, sempre foi apaixonada por desenhos e filmes de qualquer tipo fantástico, e desse amor, acabou dando origem ao meu nome. 

Um filme chamado "O mundo dos pequeninos", onde uma família em miniatura vive em uma casa de família de humanos normais japoneses, ali roubam comida para sobreviverem, colocando a culpa em ratos e gatos. No decorrer da trama a filha minúscula conhece o garoto humano da casa e passam a ser amigos, colocando o segredo dos pequeninos em risco... 

Pronto, está revelado a origem do meu nome, mas vamos lá, sem rodeios... o que irei contar a vocês, não tem nada a ver com esse filme ou qualquer outro de sentido ficção, e sim algo fantástico e tão improvável de acontecer que poderia dizer que daria um ótimo filme de ficção digna de Oscar talvez. 

O dia era vinte e nove de março do mesmo ano, ou seja, dois mil e vinte dois. Eu tinha acabado de acordar com barulhos de batidas na porta, meus olhos mal haviam sido abertos quando escuto em um belo coro musical.

— Parabens pra você... nesta data querida! Muitas felicidades, muitos anos de vida! — Pois é, era meu aniversário de vinte e sete anos. 

Quem entrara e cantara tão bem à música festiva era minha mãe, a senhora Fernandes, uma morena de olhos cor de mel, cabelos negros como a noite sem luar e lisos como linha molhada. Meu pai, o senhor Moreno que só tinha o nome, pois era um polaco de sardas na bochecha, boca rosada e olhos verde água, com cabelos ondulados e loiro acinzentados, e por último meu irmão casula, Eddy de vinte anos, uma mistura dos dois, pois era moreno igual a minha mãe e loiro igual ao meu pai. 

— Parabens minha irmã, muitas felicidades, sabe que eu te amo não é mesmo? — Me levanto para agradecer os votos de felicidades de Eddy, pois sempre me orgulhei de nosso relacionamento bom. 

— É filha, parabens anjo... — Dona Fernandes fala e meu pai como sempre, termina a frase. 

— Que Deus a abençoe não só hoje, mas sempre! — Os-abraço também em forma de gratidão.

Em minha frente, estava uma bandeja de prata, falsa é claro, cheia de coisas como: pão, leite com chocolate, meio pacote de bolacha de morango, uma xicara de chá, um prato médio com alguns pães de queijo de um bom tamanho e por fim, cinco cupcakes com coberturas coloridas, todas alinhadas em um círculo e no meio um cupcake maior com uma vela pequena acesa. 

Aquele gesto foi o suficiente para que eu começasse a chorar, mas choramingar, emocionando a todos no quarto. Eddy me abraça sentando do meu lado enquanto mirava seus belos olhos claros em um dos bolinhos, me fazendo rir e tirar a mesinha portátil de perto dele que faz careta em reprovação. 

Contos da Gel ReevesOnde histórias criam vida. Descubra agora