VII

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   Chegamos por volta das sete horas em já indo em direção aos nossos quartos para nos arrumarmos. Gabriela e suas amigas estavam também se arrumado para a despedida de solteira e foi avisado que uma limousine iria nos buscar às oito e meia.
    Tomo um bom banho para depois escolher que look eu iria usar para a ocasião. Eu não gostava de boates, baladas, nada que envolvesse multidão e bebidas. Tinha pavor de beber nesses tipos de locais e acabar nas mãos de mais um canalha, isso na melhor das hipóteses. Na pior, acabaria nas mãos de um psicopata. 

    Termino de me vestir, acertando os últimos detalhes como maquiagem, cabelo, acessórios e perfumes

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    Termino de me vestir, acertando os últimos detalhes como maquiagem, cabelo, acessórios e perfumes. Sinto-me satisfeita com o que vejo no espelho. Meus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo, bem repuxados, alto e liso. Tiro uma foto para postar no meu insta e saio do quarto ao escutar a barulheira feminina no andar de baixo.
    Desço as escadas, percebendo que na verdade, até tinha homens no recinto. Sorrio até notar Gabriela nos braços de Jonathan. Reviro os olhos.

— Eu os fis esperar muito? — questiono tentando ser simpática.

— Que nada filha, falta sua irmã... — minha mãe tira os olhos do celular e me encara. — Nossa, uau!

— Você... sabe que vamos à uma boate né? Não vamos à uma reunião de negócios — Patrícia fala em tom de deboche e todos riem, minha irmã em especial a olha e pisca. — Se quiser, ainda dá tempo de se trocar e tentar ser um pouco normal.

— Queria ter uma amiga assim, cadelinha para latir em meu lugar enquanto estou de focinheira. Parabéns, Paty — devolvo à altura. — Além do mais, normal nunca foi o tipo de objetivo que eu gosto de seguir. Deixo a normalidade para pessoas do seu tipo.

— Meninas! Se comportem! — minha mãe intervém. Mas sinto o prazer de ver a expressão nada satisfeita das lacaias da minha irmã.

— Você está uma verdadeira gostosa — Lucas fala tentando inutilmente me elogiar.

— Gostosa não. Xulo demais. Diria... poderosa, intimidadora. O cara tem que ter um baita cu para chegar em você — o outro rapaz que eu apenas conhecia de vista do ensino médio tomou a frente, sendo gentil pela primeira vez desde a outra noite em que havia dito que eu queria pegar todos. Não que naquele dia ele tenha dito com o mesmo ar maldoso que seu colega ao lado.

— Obrigada — dirijo-me à ele. — Não quero parecer melhor que ninguém. Esse é apenas meu estilo. Boate não é meu estilo, então não esperem que eu esteja preparada para isso — respondo.

— Está tudo bem em ser você, Luane — Jonathan fala olhando em meus olhos. — Ninguém deveria precisar se justificar por isso se não machuca o outro.

    Perco o poder de fala por um momento. A ira toma conta da feição da minha irmã. — Tem razão — apenas digo.

— Tá vendo, dona Mari, não precisa ficar preocupada, é apenas o nosso jeito de brincar e de qualquer forma parece que todos os rapazes estão à postos para defender suas filhas. Fique tranquila — a outra madrinha da minha irmã de cabelos pretos e totalmente em forma fala, sonsa.

Um dia foi meu Onde histórias criam vida. Descubra agora