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Oiie! No capítulo anterior não apareceu a foto, então estou postando mais uma vez

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Oiie! No capítulo anterior não apareceu a foto, então estou postando mais uma vez. Essa é a Vitória. A irmã mais nova. Lembrando: Luane tem 28, Gabriela 27 e Vitoria tem 25. Sem mais, vamos à história! <3

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    Desço as escadas. Os ouvidos apurados para captar a conversa deles. As entrar na grande sala de estar, vejo mais pessoas do que achei que teria. Pensei que seríamos apenas família. Ou talvez seja e eu não saiba. Vai saber quais agregações teriam sido feitas em minha ausência.

— Olha minha filhota aí — meu pai anuncia e o silêncio é quase instantâneo. Observo os rostos de cada um, evitando propositalmente o rosto do homem sentado ao lado da minha irmã. Patrícia a melhor amiga de escola da minha irmã pelo visto ocupava o posto ainda. Ela me fazia lembrar as megeras dos filmes americanos que se passavam nas escolas. Ao invés de loira, era ruiva. Reconheci dois rapazes do ensino médio também. Mas não lembrava os nomes deles. Havia dois senhores também, muito parecidos com o noivo e já deduzo que grau de parentesco seja.
    Meu pai interrompe me dando um abraço e me conduzindo ao centro da reunião.

— Boa noite à todos — cumprimento educada. Recebo os cumprimentos de volta. Respiro fundo e foco na minha irmã. — Olá Grabriela, parabéns pelo noivado. Não trouxe nenhum presente pois não sabia do que gostava ainda, vai que sua cor preferida não é mais rosa? Então só me dizer o que gostaria de ganhar que passo o cartão.

— Oi, Luane. — Ela diz, igualmente tensa, mas o máximo gentil que consegue. — É de fato não é rosa — seu sorriso sai um pouco forçado. – Mas obrigada pela gentileza. Depois vemos isso.

— Bom, já que todos estão aqui — Vitória toma à frente. — Podemos começar a servir as bebidas. Cervejas, vinhos?

   Todos na sala relaxam ao focar em outra coisa. Vitória me chama para irmos até a cozinha um instante acionar os empregados. Ao entrar na mesma, vejo os funcionários já tirando as garrafas de dentro dos refrigeradores. Aquela sensação de estranheza novamente me atinge ao ver uma reunião dessas tendo como bebidas cervejas e não champanhes e vinhos brancos.

— Acho que mais um pouco rolava um certo circuito naquela sala — Vitória brinca após ter dado ordens de qual convidado preferia o que. Não respondo. Ainda estava com o nervosismo comendo no centro. Vou até o bar do meu pai e dou graças quando vejo uma garrafa de uísque. Pego o copo e me sirvo, sorvendo o líquido de uma vez só. — Opa, opa em. Vá com calma que temos uma longa noite pela frente e não vai ser nada agradável...

— Vitória? Shiu — a corto. Servindo mais uma dose e virando de uma vez. Guardo a garrafa e entrego o copo para uma das funcionárias. — Obrigada — digo a moça.

— Você viu como ele te olhou? — ela baixou o tom de voz. — Aliás, como todos né. O glow up da gata foi de milhões.

— Irmã, eu só quero que essa noite acabe. Que esse dia acabe. Então, sem querer ser grossa, não estou em condições de conversar sobre nada.

Um dia foi meu Onde histórias criam vida. Descubra agora