Estamos contratando!

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Graças a D... Eu posso falar isso? Sabe agradecer esse "cara" sendo que ele mandou um Arcanjo pra me trucidar? Talvez ainda seja aceito, afinal ele ama todos os seus filhos igualmente então... Obrigada cara lá de cima.

Enfim tudo ocorreu como deveria ocorrer a casa está do agrado de Amity, arranjamos um gato o nome dele é Ghost e eu não sei é macho ou fêmea, mas é um gatinho branco. E dois cães um de porte pequeno, branco com uma estranha mancha preta em formato de raio, chamado Bolt e um porte médio, pastor alemão chamado Chase.

Concluindo Amity está feliz, Luna está feliz, Enzo está estranhamente feliz, Catra está insuportável como sempre e Willow é o Willow, então prosseguimos com o plano.

- Espera um pouco, espera um pouco volta à fita - Catra me interrompe novamente. Como disse anteriormente insuportável. - Então você está me dizendo que eu viu ser obrigada a arar esse campo inteiro? - ela pergunta indignada.

- Exatamente - confirmei. - Prosseguindo...

- Sem chance - ela me interrompe de novo. - Luz Noceda você está vendo o tamanho desse campo e sem contar as outras partes da terra que você não vai usar como plantação, mas ainda sim vão ter que ser trabalhadas - ela pontua.

- E?

- E, que eu não vou ficar me matando de trabalhar só porque você é mão de vaca - ela apontou o dedo na minha cara. - Você trate de arranjar pessoas para trabalhar aqui

Com calma direi o dedo dela da minha cara e disse: - Você é um demônio Catra, você não se cansa - a lembrei.

Ela passou a língua entre os dentes. - É se você quiser poderia enfeitiçar a sua cadelinha para ser seu brinquedinho perfeito, assassinar todos os seus inimigos e ainda poderia ter todos e todas sobre seus pés, mas mesmo assim você está aqui se fazendo de boa moça, então não espere que eu vá passar o dia inteiro trabalhando para você ainda mais porque eu não faço trabalhos braçais isso é coisa de diabretes

Suspirei já fadigada. - Faça o que eu estou mandando

- Nem "fudendo" que eu vou estragar as minhas mãos e unhas perfeitas para seus esquemas bobos! - ela afirmou.

- Chefa eu estou aqui para cumpri com qualquer norma - se prontifica Willow.

- Will me diga considerando a magnitude de nossa operação quanto tempo você acha que vai demorar, para concluirmos tudo? - pergunto. - Sabe só nos duas

Ele ajeitou os óculos e disse: - Tudo, incluindo o retorno financeiro, popularidade e status... - ele fechou os olhos. - Cinco a dez anos

- Quinze anos? - repetir eufórica.

- Cinco á dez anos - corrigiu Willow. - Cogitando que Catra ira colaborar com coisas não braçais é claro

Sem nem olhar para face de Catra eu sentia seu sorriso convencido queimando minha nuca. Suspirei derrotada mais uma vez pela gata vira-lata, esse tipo de ação será perigosa, mas necessária.

- Então vamos contratar mais mão de obra - digo sem muito animo.

Os olhos de Catra se iluminam e Willow apenas acena com a cabeça em concordância.

- Então devo buscar por quem chefa? - pergunta Willow. Eu o lanço um olhar de duvida, então ele continua. - Sabe para trabalhar aqui, imagino que você tenha nomes em mente - ele arrisca.

E não poderia estar mais errado, eu nunca contei com ninguém para nada e nunca confiei em ninguém. Pessoas não são confiáveis, e eu tenho uma péssima com isso, já disse e repito sou sozinha, vivo na multidão, mas de maneira solitária, ou seja, não tenho ninguém para indicar.

- Eu não sei - admito.

- Então vamos colocar um cartaz no mural de anuncio da ilha - sugeri Catra.

- O que?

-É tem um mural no centro da cidade, e como essa é uma cidade pequena todo mundo passa por lá, e meio que aqui também não tem muito emprego então... Vai que da - ela disse incerta.

Dei de ombros. - Ok vamos fazer isso, o pior que pode acontecer é ninguém vim

- Eu vou lá dentro buscar um papel - digo indo em direção a casa.

- E eu vou esperar no carro - ela corre animada para o carro.

Nossa ela fica tão animadinha quando consegue se livrar de trabalhos braçais. Reviro os olhos e entro em casa, na sala passava desenho e Luna estava quietinha vendo no colo de Enzo, ambos estavam sentadinhos no tapete da sala. E de novo sinto algo estranho quando os vejo assim tão próximos e eu me pergunto se Amity os deixou ficar assim ou se Enzo a pegou. De qualquer forma eu resolvi não atrapalhar e fui até o escritório e escrevi em uma folha branca: "Vaga de emprego como fazendeiro, carpinteiro, jardineiro, botânico, lenhador". "Local Fazenda Anjos na Noite, Acima do bosque ao lado da cidade", "Interessados comparecer a fazenda a qualquer dia das 07:00 as 22:00 ou ligar para +10 99 277-22-48".

- Muchas gracias irmã Catarina - digo com sotaque espanhol. - De fato os exercícios de caligrafia foram de muitíssima ajuda - me recordo dos tempos que passei na igreja e tirando toda a parte horrível e traumática, foi o lugar onde recebi o mínimo de educação, não posso me considerar alfabetizada, mas sei uma coisinha ou outra.

E quando eu estava prestes a sair senti alguém entrar no escritório. - Desejas algo mi amor? - digo ainda sem me virar.

Ela me abraçou por traz e depositou alguns beijinhos nas minhas costas. - Na verdade tem sim algo que eu quero - ela diz manhosa.

Me virei para olhá-la e a beijei com ternura. - Eu também quero isso, mas estou trabalhando agora - digo um pouco decepcionada por não poder dar o que ela quer agora.

- Ok, mas depois nós duas vamos inaugurar aquela cama - ela disse me agarrando de novo.

- Pode deixar mi amoré - correspondi aos carinhos dela e em seguida fui para fora de casa para acabar logo com esse assunto. E lá fora Catra já me esperava dentro do carro e Willow já cuidava do trabalho, me sentei no banco do motorista e fomos novamente para cidade.

E assim que chegamos fui até aquele tal mural e coloquei o anuncio e sai e me deparei rapidamente com elas, oh droga.

- Olá senhorita mãe desnaturada - disse ê tal Raine que Enzo falou.

- Olá - a cumprimento já me virando para ir embora.

- Seja bem vinda a Vila Orvalho - elu diz.

Eu me viro estranhando a mudança repentina de atitude delu. - Hã... Obrigada?!

- Eu sei que posso ter parecido um pouco rabugenta, mas é que eu me preocupo com as crianças sabe - elu se explica.

- Tudo bem, eu também cometi um erro - assumi minha responsabilidade com Enzo.

- E se quiser e puder traga Enzo para nos visitar mais vezes, ele é um garoto adorável - elu elogia.

- Ok eu vou ver, é que agora eu estou ocupada no trabalho

- Ok sem problemas - ê fica constrangide.

E eu dou no pé, mas que mudança estranha.

Mommy is devilOnde histórias criam vida. Descubra agora