Brianna sempre viveu com sua mãe, mesmo sabendo que Madison era sua mãe adotiva. Após ingressar no mercado de trabalho a sua vida muda fazendo com que nada mais seja tão prazeroso quanto era, ela sabia que não estava preparada... Crescer nem sempre...
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Depois que eu e Dylan terminamos de conversar ele me levou até o fundo do corredor do andar de cima e me mostrou em qual quarto eu iria dormir.
Assim que entrei notei que provavelmente todos os cômodos seguiriam os tons branco e marrom, pois aquele quarto também era nesses tons, o que diferenciava eram os detalhes azuis do tapete e de algumas almofadas que estavam em cima da cama de casal, também tinha um banheiro no quarto, o que me colocava a dúvida se todos os quartos eram suíte. Me direcionei até a janela, onde tinha um pequeno sofá abaixo da mesma e olhei para fora, consegui ver alguns homens muralha andando pelos arredores e somente isso, pois a madrugada estava bem mais escura do que de costume.
Era uma madrugada fria então me direcionei até um guarda-roupas que tinha por ali e encontrei um cobertor, assim que ia me deitar eu ouvi três batidas na porta e fui verificar.
— O que você quer? — Perguntei assim que abri e vi Joe na porta.
Ele estava com uma calça de moletom cinza e com uma blusa de moletom — cinza também — de zíper fechada até a altura do umbigo.
Seria um gostoso se não fosse meu sequestrador! — Péssimo pensamento, Brianna. Péssimo.
— Conversou bastante?
— Com certeza não é da sua conta. — Ele ficou surpreso com minha resposta — O que você quer, Oconner?
— Vim te trazer algumas peças de roupas, Boneca. — Ele disse me entregando. — Afinal, acho que isso também serve como coisa de sobrevivência, não é? São minhas, mas pode ficar. — Ele disse e senti olhar todo o meu corpo. Aliás, eu ainda estava com aquele microvestido.
— Vai se ferrar. — Eu disse e peguei as peças da mão dele, fechando a porta na sua cara logo em seguida.
Observei bem as roupas dobradas na minha mão, era uma calça de moletom preta e uma camiseta vermelha. São maiores que meu tamanho ideal e obviamente cabem duas de mim dentro de cada peça.
Coloquei as roupas mesmo assim, eu prefiro mais ficar feia a passar frio.
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Ainda era madrugada e eu mal consegui dormir. "Eu fui sequestrada!" era a frase que não saia da minha mente, e pra completar eu não fazia ideia de que horas eram. Como eu vou sair disso? Como vou escapar dessa merda toda? Eu nem fiz nada e ainda estou pagando caro. É tudo muito injusto.
Me levantei da cama e fui até a janela, o contato dos meus pés quentes com o chão frio de madeira me fez me arrepender imediatamente da decisão, mas logo me acostumei.
Olhando pela janela eu ainda via os homens muralha na grama, o lugar não estava tão escuro, creio que por estar amanhecendo, então consegui ver um pouco os arredores e tudo o que vi foram as árvores. Um paredão de árvores enormes que se pareciam com pinheiros. Ali fiquei observando por mais alguns minutos e pude observar alguns dos homens me olharem lá de baixo e ao fundo das árvores consegui ver o início do nascer do sol... sempre foi algo que admirei, nunca foi imperfeito!
