Brianna sempre viveu com sua mãe, mesmo sabendo que Madison era sua mãe adotiva. Após ingressar no mercado de trabalho a sua vida muda fazendo com que nada mais seja tão prazeroso quanto era, ela sabia que não estava preparada... Crescer nem sempre...
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Assim que Joe me deixou plantada naquele suposto escritório eu decidi olhar alguns dos livros por ali então deixei os papéis na mesa. Eram livros clássicos e de todos os gêneros e cores diferentes. É um pequeno paraíso pra quem gosta.
Saí do escritório e voltei pra cozinha e Tyree não estava mais ali, obviamente, então apenas tirei minha bandeja da mesa e lavei. Quando ia saindo da cozinha eu olhei pra mesa e decidi limpar ela toda, não custava nada e meu tempo seria pouco ocupado com isso.
Os meninos provavelmente saíram, pois não encontrei nenhum deles depois que saí do cômodo.
Assim que terminei de limpar a mesa e lavar os utensílios eu decidi fazer um tour pela casa. No andar de baixo passei pela sala que já conhecia e saí na segunda passagem que tinha, tinha uma porta para os fundos, uma pequena copa, um cômodo irreconhecível porque a porta estava trancada e mais à frente tinha um arco que dava para uma sala com jogos grande, onde tinha uma parede de vidro para os fundos da casa. Assim que apareci na sala de jogos alguns homens muralha me encararam por alguns segundos e logo desviaram o olhar.
— Idiotas! — Eu disse baixinho.
Decidi voltar pelo mesmo caminho e subir as escadas para o "meu quarto". Aqui eu não tinha muito o que fazer, não que eu quisesse fazer algo... Eu só queria voltar pra casa. Eu estava sozinha, me sentindo esquecida — como, de fato, eu fui — e largada. É uma sensação horrível. Sempre estive aqui pra todos eles e eles não se esforçam pra fazer o mesmo por mim, ainda mais minha mãe!
Me joguei na cama me deitando e virei de lado olhando para fora. O sol estava lindo, como sempre, mas o céu estava com nuvens escuras. O sol é a melhor coisa de todo o meu dia, já as piores coisas...
Ah, Joe... Canalha, imbecil! A pior das ofensas ainda será um elogio. A minha ira contra ele é grande, mas a minha raiva de não conseguir fazer nada é maior ainda... Como ele quer que eu case com ele? Com véu e grinalda? Aquela coisa de padre e pastor? Com lista de convidados? Eu seria uma prisioneira casada com quem me aprisionou? Isso não faz o menor sentido. Eu só faria se comprasse minha liberdade.
E mesmo que fosse a moeda de troca da minha liberdade, ainda seria menos do que eu mereço!
Como seria se esse casamento acontecesse? Por que esse casamento precisa acontecer?
Eram muitas informações pra poucos dias. Eu não sabia o que fazer nem como fazer e minha dor de cabeça já estava voltando, então decido dormir um pouco, já deveria ser próximo do horário do almoço então eu não acordaria tão tarde.
Acordei e o sol já estava se pondo, minha dor de cabeça ainda não tinha passado e me arrisco em dizer que pudesse estar pior. Não sei nem onde tem um comprimido ou algum tipo de remédio. Eu não acho justo ter que aguentar essa dor de cabeça por causa deles!
