𝙩𝙝𝙧𝙚𝙚.

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ᴘᴏᴠ's ʟɪᴢ

Acordo com alguém me cutucando, abro meus olhos e vejo Newt ali, resmungo e viro de barriga para baixo.

— Vamos loirinha, ta na hora de acordar! — ele mexe nos meus cabelos. — você deve estar com fome, vamos.

— me leva? — resmungo e escuro sua risada, em seguida sinto ele me pegando no colo, deito minha cabeça em seu ombro enquanto ele anda para fora.

— Bom dia, preguiçosa! — escuto a voz de Minho.

— bom dia! — resmungo e escuto a risada dos garotos.

Newt senta em uma mesa e eu fico no meio de suas pernas, ele me entrega um sanduíche e um copo com água, começo a comer e encosto minhas costas no peito de Newt.

— Folgada você em?! — gally diz entrando no refeitório e bagunçando meus cabelos.

— Bom dia! — Alby diz entrando. — Quem vai ficar com a Liz hoje? — ele pergunta. — pra não ficar cansativo pra vocês, decidi que ela não precisa ficar necessariamente apenas com uma pessoa. — eles concordam com a cabeça.

— Eu fico! — diz gally. — Pode deixar que eu cuido dela. — ele sorri e todos o olham estranho.

— Beleza, Liz, depois que você terminar de comer, vá se trocar e vai com o Gally. — assinto.

— Terminou? — Newt pergunta e eu assinto. — vamo lá pra você se trocar! — assinto.

Caminhamos até o dormitório, Newt vai até a minha mochila rosa e pega uma calça rosa meio curta, uma camiseta amarela claro sem manga, e o meu allstar preto. Me troco e peço pro mesmo prender meu cabelo, ele faz um rabo de cavalo desajeitado e torto, mas sei que não vou conseguir nada melhor, então deixo assim mesmo.

Pego na mão de Newt e o puxo até a parte da construção onde Gally fica, assim que chegamos, Gally sorri pra mim.

— Vê se não faz bagunça. — diz Newt.

— Claro que não. — falo rindo, ele beija minha cabeça e sai andando até a horta.

— Vamos lá baixinha. — diz Gally e eu o olho. — consegue levar isso pra mim? — aponta para uns pedaços de madeira.

— sim. — falo.

— Ótimo, leva eles até aquele canto, ok?, quando acabar me avisa. — ele diz e eu concordo, vou pegando um por um e deixando onde ele pediu, as vezes eu tropeçava, mas nada demais.

[...]

Já tinha acabado de levar as madeiras pro lugar onde Gally pediu, agora eu estou ao lado do mesmo o ajudando a montar uma escada. Na verdade, eu estou apenas sentada mexendo nas ferramentas que estão aqui, enquanto ele e os garotos trabalham na escada.

— Cuidado com isso! — Gally diz pegando um martelo que eu estava mexendo. — É perigoso! Imagino se isso vai no seu pé?! — ele diz.

— Foi mal! — sorrio.

— Eaí, projeto de gente! Como está por aqui? — Minho diz chegando com Ben. Os dois são corredores, os únicos que entram no labirinto, já tentei chegar mais perto dos muros, mas sempre um dos garotos me pegam e fazem eu voltar.

— Ei! Eu não sou um projeto de gente! — digo me levantando, ele e Ben ri e me olham.

— É sim! — diz Ben e Eu reviro os olhos.

— O ALMOÇO ESTÁ PRONTO! — escutamos o grito do caçarola.

— Posso ir Gally? — pergunto.

— Pode! — o garoto responde.

𝙖 𝙥𝙧𝙞𝙢𝙚𝙞𝙧𝙖 𝙚 𝙪𝙣𝙞𝙘𝙖 𝙘𝙧𝙞𝙖𝙣𝙘̧𝙖 𝙙𝙖 𝙘𝙡𝙖𝙧𝙚𝙞𝙧𝙖Onde histórias criam vida. Descubra agora