𝙤𝙣𝙚.

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ᴘᴏᴠ's ʟɪᴢ

Abro meus olhos e me assusto assim que percebo que eu estou dentro de uma caixa de metal.

Me levanto rápido, olho para os lado com medo, a caixa não parava de subir. No canto tinha algumas caixas, me sento no meio de uma delas é abraço meus joelhos. Isso estava me deixando enjoada e com mais medo.

Eu estava sozinha, e pensar nisso me deixava com mais medo ainda. Acabo deixando as lágrimas tomarem conta do meu rosto. Acabo nem percebendo que a caixa parou.

Quando ia me levantar, a caixa abre, e pela claridade eu coloco minha mão nos meus olhos.

— È uma criança....?! — escuto uma voz.

— Ah, que ótimo! Agora vamos ter que cuidar de uma criança. — escuto outra.

Por medo, pego uma faca que estava em uma das caixas, ela não era grande, mas sabia que se acertasse em alguém, iria machucar a pessoa.

Levanto minha cabeça e olho pra cima, vejo varios garotos, devia ter uns vinte, ou mais.

Um deles, um loiro, magro, pele clara e alto, mas não muito. Pula dentro da caixa, por medo, aponto a faca em sua direção e me levanto ficando em um canto.

— Calma, não vou te machucar. — o garoto diz se afastando, não sinto ameaça em sua voz, mas o medo è maior, então não abaixo a faca. — abaixa a faca... — ele diz calmo, apenas nego.

— Ei fedelha, abaixa essa faca, ele só quer ajudar e nenhum de nós vamos te machucar. — um cara diz de fora da caixa, não tiro meus olhos do garoto loiro em nenhum momento.

— Vamos sair daqui, lá fora è melhor. — o loiro diz, nego e me encolho no canto da caixa novamente.

Por mais que eu queria sair dessa caixa, eu tenho medo. Vai que eles fazem alguma coisa comigo, prefiro não arriscar.

— Como assim ela não quer sair daí?, ela tem que sair! — diz uma voz.

— Clama Gally, ela apenas está com medo. — diz o loiro.

— Por mais que isso seja verdade, ela tem que sair daí Newt, temos que ver se ela está machucada. — diz o mesmo garoto que pediu pra eu abaixar a faca.

—  Vamos lá pequena, não vai acontecer nada, eu prometo! — diz o loiro se aproximando, ele tira a faca da minha mão com cuidado e devagar. — isso... — ele sorri.

— Pronto, agora pega ela e sai daí. — diz um deles lá de fora.

— Vamos? — o loiro pergunta e eu nego, ainda tenho medo. — Temos que sair daqui. — ele diz se aproximando mais.

Tento sair de perto dele, mas o mesmo è mais rápido e me pega no colo. Bato em seu peito na tentativa dele me soltar - coisa que não aconteceu -.

— NÃO! — grito me debatendo.

— Não vou te machucar, quero apenas ajudar! — ele diz ainda comigo no colo.

O mesmo me ergue pra cima e me alcança para os outros garotos, um deles, um loiro, alto, de pele clara, me pega nos braços, tento sair mas o mesmo não deixa, logo o outro sai de dentro da caixa.

— uma criança? — escuto alguém falar.

— O que agente faz Alby? — um menino dos olhos puxadinhos diz.

— Minho, leva ela na enfermaria, pra ver se tem algum machucado. Newt, arruma uma cama pra ela por favor. O restante, podem voltar a suas tarefas. — o cara, alto, forte, pele escura, como chocolate diz.

𝙖 𝙥𝙧𝙞𝙢𝙚𝙞𝙧𝙖 𝙚 𝙪𝙣𝙞𝙘𝙖 𝙘𝙧𝙞𝙖𝙣𝙘̧𝙖 𝙙𝙖 𝙘𝙡𝙖𝙧𝙚𝙞𝙧𝙖Onde histórias criam vida. Descubra agora