ᴘᴏᴠ's ʟɪᴢAbri os meus olhos com o som de passos. Sento na rede e coço meus olhos, abro devagar e vejo Newt em pé.
— Newt? — o chamo baixinho e ele se vira me olhando.
— Volta a dormir, Liz. Ta muito cedo ainda. — disse se aproximando.
— Onde vai? — Perguntei.
— Levar Chuck para assinar o muro. — falou baixinho também.
— Posso ir? — perguntei em um tom mais animado e ele riu.
— Você deveria voltar a dormir. — falou.
— Por favor, Newt. — diz biquinho.
Newt riu fraco e concordo com a cabeça. Sorri animada e coloquei meu chinelo no pé, desci da rede e dei a mão para o garoto.
Começamos a andar para fora e encontramos com Minho e Ben.
— O que essa coisinha tá fazendo acordada? — Minho me olhou com os braços cruzados.
— Eu não sou uma coisinha, japa! — falei e ele riu.
— Ela acordou e quis vir. — Newt disse e Ben me pegou no colo.
— Ainda bem que o Alby não vai vir, se não você ia receber uma bronca. — Ben falou e eu revirei meus olhos.
Chuck apareceu e nós começamos a andar em direção ao muro dos nomes. O céu ainda tava escuro, mas começava a clarear, as estrelinhas já tinha saído.
— Pode colocar seu nome aí. — Newt entregou o negócio de escrever pra ele.
Eu tava com sono, muito sono. Mas, queria ficar acordada. Olhei pra onde Chuck escrevia o nome dele, era perto do de Alby.
— O que tem ali? — Chuck perguntou, depois que a casa dos bichos fez barulho.
— Vem cá. — Newt chamou.
Fomos para mais perto do muro, uma parte que tem uma janela de vidro, dando a visão de dentro da casa dos bichos.
Ben tampou meus olhos com as mãos e eu agradeci por isso.
— Isso é o que tem ali dentro. Eles são perigosos. Matam você. Por isso, você nunca pode entrar dentro do labirinto, tá bom Chuck? — Ouvi Newt falar.
— O que eles são? — Ouvi a voz de Chuck.
— Chamamos de Verdugos. — Ouvi Minho.
— Vamos voltar, daqui a pouco os clareanos acordam. — Newt disse e Ben tirou a mão dos meus olhos só quando estávamos de costas pra janela.
— Por favor, vai ser rapidinho! — Falei andando atrás de Alby.— Não, Liz! Lá é longe demais e ninguém pode ir com você agora. Não é pra ir até lá sozinha! — Disse e andou até a sede dos corredores.
Bufei e cruzei meus braços. Eu só queria ir na floresta pegar terra e tentar achar a florzinha rosa que eu vi uma vez.
Ia pedir pra ir com Newt, mas nem ele deixou.
Revirei meus olhos e olhei para onde os meninos estavam, ninguém me olhava, estava todos trabalhando.
Ia ser rapidinho, eles nem vão perceber.
Pequei meu baldinho e corri na direção da floresta. Andei até uma parte que tinha terra e coloquei no baldinho, quero fazer um bolo de terra, mas Gally não deixa eu pegar da construção.
Fui até a árvore com flor e vi a florzinha rosa lá em cima. Olhei em volta e não vi ninguém, então comecei a subir.
Escalei o tronco todo, até alcançar a bendita da florzinha e pegar ela com cuidado. Quando eu olhei pra baixo, meu pé escorregou e eu caí com tudo.
Ainda bem que era terra.
Sentei e passei minha mão no rosto tirando toda a terra. Se algum dos meninos me ver assim, eu tô ferrada!
— LIZ?! — ouvi um grito e arregalei meus olhos.
Peguei a florzinha e meu baldinho e corri para fora da floresta. Quando eu estava andando para dentro do dormitório, alguém me cutucou.
Que não seja o Alby
Que não seja o Alby
Que não seja o Alby...Repeti isso várias vezes na minha cabeça e me virei vendo todos me olhando. Arregalei os olhos e dei um sorrisinho culpado na direção deles.
— Onde você tava? — Alby me olhou sério, com os braços cruzados.
— Brincando. — Respondi baixo, coçando minha nuca.
— Foi na floresta, Liz? A gente mandou você não ir! — Minho disse bravo.
— Fui. — suspirei. — Mas foi rápido e eu tô bem. Só ia pegar a florzinha e terra, rapidinho. — Expliquei rápido.
— Mas poderia ter acontecido, e se alguma coisa acontecesse? Ninguém poderia ajudar porque você ia estar sozinha! É perigoso, Liz! — Newt disse e eu olhei pro chão. Ele tem razão.
— Desculpa. — falei olhando pra eles.
— A gente te desculpa, mas que isso não se repita. — Alby disse e eu concordei com a cabeça. — Está de castigo, sem brincar o resto do dia. — falou e eu o olhei indignada.
— Ah, não Alby! Eu prometo que não vou lá mais. — falei.
— Está decidido, você vai ficar sentada ali, sem poder brincar. — apontou pra um tronco caído de baixo de uma árvore.
— Mas...
— Sem mas! Você tem que aprender. — Gally falou e eu cruzei meus braços.
Ben me deixou lá e eu continuei de cara fechada. Pelo menos era na sombra.
Chatos.
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𝙖 𝙥𝙧𝙞𝙢𝙚𝙞𝙧𝙖 𝙚 𝙪𝙣𝙞𝙘𝙖 𝙘𝙧𝙞𝙖𝙣𝙘̧𝙖 𝙙𝙖 𝙘𝙡𝙖𝙧𝙚𝙞𝙧𝙖
Fiksi Penggemar𝗼𝗻𝗱𝗲 𝘁𝗼𝗱𝗼𝘀 𝘀𝗲 𝘃𝗲𝗲𝗺 𝘀𝘂𝗿𝗽𝗿𝗲𝘀𝗼𝘀 𝗰𝗼𝗺 𝗼 𝗻𝗼𝘃𝗼 𝗻𝗼𝘃𝗮𝘁𝗼 𝗼𝘂 𝗼𝗻𝗱𝗲 𝗼𝘀 𝗰𝗹𝗮𝗿𝗲𝗮𝗻𝗼𝘀 𝗳𝗶𝗰𝗮𝗺 𝘀𝘂𝗽𝗿𝗲𝘀𝗼𝘀 𝗮𝗼 𝘃𝗲𝗿 𝘂𝗺𝗮 𝗰𝗿𝗶𝗮𝗻𝗰̧𝗮 𝗻𝗮 𝗰𝗮𝗶𝘅𝗮.