Ao se lesionar num dos momentos mais importantes de sua carreira, Maya Bishop retorna à sua cidade natal para fazer sua recuperação, mas dois rostos familiares iriam complicar sua vida a partir dessa decisão. Memórias e inseguranças voltariam à tona...
Oi gente, tudo bem? Primeiramente queria pedir desculpas pela demora desse capítulo, não só eu tive um baita bloqueio criativo quanto eu tô dividindo o meu tempo com um novo projeto.
Eu vou tentar sempre atualizar o mais rápido possível, ainda mais agora que entramos na reta para o pré e pós olímpico da Maya, mas não prometo nada.
Como em todos os outros dias, Carina apenas me deu um beijo de despedida quando saiu para o trabalho. Meu alarme estava programado para um pouco mais tarde naquela manhã, então apenas voltei a dormir. Na última semana, sempre que Carina saia cedo e eu ainda enrolava um pouco na cama, eu trocava de lado deitando onde antes ela estava, assim me sentiria um pouco menos sozinha.
Levantei por volta das oito e meia da manhã e fui direto para o banho. Estava decidindo que roupa usaria quando meu celular tocou com algumas mensagens da Carina. 
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Uma preocupação a menos. Voltei meu foco para as roupas que eu tinha na Itália e decidi usar uma roupa mais informal, visto que um podcast não precisava que eu fosse chique demais. Terminei de revisar as corridas que não assisti no dia anterior e, praticamente cronometrado, Carina chegou assim que eu desliguei tudo.
- Posso te fazer uma pergunta idiota? - pedi enquanto pegava os pratos e talheres para colocar na mesa.
- Pode.
- Tem alguma coisa sobre você ser obrigada a se vestir incrivelmente bem pra ir trabalhar? Alguma regra, código de vestimenta, sei lá?
- Definitivamente não - gargalhou, mas eu já esperava essa reação. - De onde tirou isso?
- Você sempre vai com uma roupa super elegante, achei que tivesse algum artigo no código de ética ou algo assim.
- Não, eu só gosto de me vestir bem pra ir. Acho mais respeitável, talvez.
- Você deve ficar a pessoa mais linda quando usa o jaleco por cima desse tipo de roupa.
- Algum dia eu te levo pra conhecer o consultório e você tira a sua dúvida. - me puxou pela mão quando passei ao seu lado, soltando rapidamente para conseguir segurar meu queixo ao roubar um selinho.
Não demoramos no almoço, já que nós duas estávamos com o horário apertado. Por sorte o endereço era no caminho que Carina faria para voltar para o trabalho, então não atrapalhei tanto assim. Era num dos maiores prédios comerciais da cidade - não que a Catânia fosse tão urbana assim - e não foi difícil de encontrar.
- Boa sorte, qualquer coisa me liga, okay? - parou o carro em frente ao prédio.
- Obrigada. Digo o mesmo. - me inclinei até conseguir dar um beijo curto na mulher. - Amo você.
