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Já tinha se passado um mês desde que aconteceu aquele atentado contra mim. De verdade eu pensei que fosse morrer. Desde então, estou sempre com medo, principalmente no meu trabalho, quando saio ou volto para casa, observo várias vezes se não tem alguém estranho por perto. Fiquei traumatizado com o que aconteceu.

Eu sinceramente não faço ideia de quem pode ter feito ou mandado fazer aquilo. Cheguei a pensar em Hoseok. A gente sempre briga, sempre falamos coisas sem pensar um para o outro mas eu não  consigo acreditar que ele tenha sido ele o autor daquela barbaridade. Minha intuição diz que não foi ele, mas sim alguém que pode querer afetar ele, agora eu pergunto porque? Será que ele anda fazendo negócios com gente errada?

— Tae... Taehyung acorda...— eu vi o senhor Lee me olhando..

— Oi desculpa, estava pensativo.

— Eu percebi, aliás desde que você sofreu aquela tentativa de assassinato, você anda aéreo demais.

— Desculpa sr Lee, mas não é tão fácil de esquecer..a todo momento estou lembrando

— Eu sei jovem. Você foi na polícia não foi?

— Não, não fui, estava com muito medo.

— Taehyung isso foi muito sério. Você deveria ter ido na polícia.

— Eu sei, mas eu fiquei com muito medo.

— Ao menos pra sua família você falou? — Eu neguei.

— Não quero minha família preocupada. Meu marido está cuidando disso. — eu menti pra encerrar aquele assunto de vez.

— Ao menos isso. Agora vem comigo, preciso de ajuda pra fechar o caixa.

— Claro.

O dia hoje na cafeteria foi bom graças a Deus. Muito movimentos. Posso dizer que aqui é um ponto bom, e a clientela é otima. Como o Sr Lee me pretende colocar como gerente, ele está fazendo uma espécie de treinamento comigo antes, assim eu pegando a prática.

Gosto muito dessa família, eles me deram esse emprego quando eu mal cheguei nessa cidade. Mostraram uma confiança em mim que de verdade eu não esperava, mas que bom que tudo deu certo, e futuramente eu serei gerente da cafeteria. Isso me deixa tão feliz. É como meu pai sempre fala, um dia de cada vez e passo por passo, assim chegamos ao nosso objetivo.

Quando terminei de ajudar o Sr Lee com as contas. Já estava quase anoitecendo. Peguei minhas coisas pra ir para casa e percebi que meu celular tinha várias chamadas de Jin. Preocupado logo retornei a ligação. Desde ontem eu não vou no orfanato, será que aconteceu alguma coisa?

— Oi Hyung?

— Tae que bom que você ligou , já não sei mais o que fazer...

— O que está acontecendo?

— É Jeon. Está chorando e chamando por você. Passou o dia assim. Vai poder passar aqui hoje? — olhei o horário.

— Vou sim. Estou saindo do trabalho e vou pra ir.

— Tudo bem, te espero.

— Tchau Hyung.

— Tchau e vem com cuidado.

— Pode deixar. — eu sorri e desliguei a ligação.

Como estava anoitecendo eu resolvi pegar um táxi, seria mais rápido. Cheguei no orfanato minutos depois e assim que entrei, os pequenos vinheram logo me abraçar.

— Tio Tae. Sentimos sua falta.

— Eu também meus amores. Cadê os Hyungs?

— Estão lá dentro. Vem brincar com a gente? — um perguntou.

Obrigados A Casar {VHope}Onde histórias criam vida. Descubra agora