Kara Zor-El | Point of View
Com o passar dos meses, a barriga de Mama foi ficando maior e o ano estava acabando. Já sabíamos que ela teria um menino, o quarto de hóspedes virou um quartinho extremamente azul.
Agora estou na empresa do meu avô, ele está me explicando quem são os funcionários de confiança dele.
— Bom, sabendo desses oito, os outros são secundários e esses cinco aqui. – Ele mostrou cinco fotos. — São os totalmente dispensáveis.
— Como assim?
— Eles não são importantes, nem esforçados, só estão ali pelo salário.
— E porque não demite eles?
— E como os meus principais vão saber que são realmente bons? É como o baralho, em alguns jogos, o número quatro não vale de nada, mas é essencial para o mesmo. É sempre necessário guarda-los.
— Nossa... são muitas regras. É difícil aprender tudo.
— Você já nasceu preparada, filha. Os El têm isso desde sempre, seu pai tinha ideias incríveis e fez muito pela empresa no curto tempo que esteve aqui. E você é ótima em matemática, vai se sair muito bem e vai ensinar seus filhos, e eles seus netos, só peço que nunca acabem com essa empresa. Meu avô batalhou muito para ergue-la.
— Claro, vovô. Não se preocupe com isso.
— Não vou.
Ele bagunçou meus cabelos e a secretária dele entrou, deixou refrigerantes de maçã verde sobre a mesa e abriu as latas.
— Obrigada. – Ela sorriu e se retirou.
— Outra dica é sempre arrumar secretárias não atraentes e fazer do uniforme os mais fechados possíveis.
— Eu não me preocupo com isso, não acho ninguém além de Lena tentadora.
— Mas não é por nós, é por conta da própria Lena. Se ela vier visitar você e ver uma moça atraente e com roupas curtas, vai surtar e até você explicar, já será tarde demais.
— Está aí uma ótima dica. – Ele sorriu e assentiu. — Você é muito sábio, vovô.
— É a experiência, aprendi da pior forma possível. – Gargalhei o apertei seu ombro em solidariedade.
— O que acha de almoçamos no Old's Havana?
— Seria incrível.
— Pode pegar o refri, vou conversar com meu advogado e você pode observar tudo. – Assenti e peguei a latinha, nós caminhamos até o elevador e depois ao quarto andar.
O prédio é gigantesco, inacreditável que eu vire mesmo dona disso tudo. As pessoas o olhavam com admiração, acho que é isso que todo chefe devia buscar. Ele falava com o advogado como se eles fossem amigos, o problema que estava acontecendo, ele se ofereceu para ajudar a resolver, como se não fosse responsabilidade só dele.
— Ele é um grande homem. – O cara sussurrou a mim, assim que o meu avô deixou a sala na minha frente.
— Estou confirmando isso a cada dia.
— O que? – Meu avô disse, se virando a mim.
— Nada. Pensei alto.
— Bom, vamos nos apressar, ou pegaremos o restaurante lotado.
Concordei e fomos pegar nossas coisas na sala dele.
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Lonely Girl - Adaptação Karlena
Fanfiction💗 [ A D A P T A Ç Ã O ] 💗 Kara precisava de um pouco de atenção, mas sua mãe decidiu dar algo diferente. Agora, ela vai contar com a ajuda de novas pessoas em sua vida, afinal, mãe é quem cuida, quem se importa, e verá que as coisas funcionam melh...