Capítulo 29 - Real Ajuda

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Kara Zor-El  |  Point of View




Com o passar dos meses, a barriga de Mama foi ficando maior e o ano estava acabando. Já sabíamos que ela teria um menino, o quarto de hóspedes virou um quartinho extremamente azul.

Agora estou na empresa do meu avô, ele está me explicando quem são os funcionários de confiança dele.

— Bom, sabendo desses oito, os outros são secundários e esses cinco aqui. – Ele mostrou cinco fotos. — São os totalmente dispensáveis.

— Como assim?

— Eles não são importantes, nem esforçados, só estão ali pelo salário.

— E porque não demite eles?

— E como os meus principais vão saber que são realmente bons? É como o baralho, em alguns jogos, o número quatro não vale de nada, mas é essencial para o mesmo. É sempre necessário guarda-los.

— Nossa... são muitas regras. É difícil aprender tudo.

— Você já nasceu preparada, filha. Os El têm isso desde sempre, seu pai tinha ideias incríveis e fez muito pela empresa no curto tempo que esteve aqui. E você é ótima em matemática, vai se sair muito bem e vai ensinar seus filhos, e eles seus netos, só peço que nunca acabem com essa empresa. Meu avô batalhou muito para ergue-la.

— Claro, vovô. Não se preocupe com isso.

— Não vou.

Ele bagunçou meus cabelos e a secretária dele entrou, deixou refrigerantes de maçã verde sobre a mesa e abriu as latas.

— Obrigada. – Ela sorriu e se retirou.

— Outra dica é sempre arrumar secretárias não atraentes e fazer do uniforme os mais fechados possíveis.

— Eu não me preocupo com isso, não acho ninguém além de Lena tentadora.

— Mas não é por nós, é por conta da própria Lena. Se ela vier visitar você e ver uma moça atraente e com roupas curtas, vai surtar e até você explicar, já será tarde demais.

— Está aí uma ótima dica. – Ele sorriu e assentiu. — Você é muito sábio, vovô.

— É a experiência, aprendi da pior forma possível. – Gargalhei o apertei seu ombro em solidariedade.

— O que acha de almoçamos no Old's Havana?

— Seria incrível.

— Pode pegar o refri, vou conversar com meu advogado e você pode observar tudo. – Assenti e peguei a latinha, nós caminhamos até o elevador e depois ao quarto andar.

O prédio é gigantesco, inacreditável que eu vire mesmo dona disso tudo. As pessoas o olhavam com admiração, acho que é isso que todo chefe devia buscar. Ele falava com o advogado como se eles fossem amigos, o problema que estava acontecendo, ele se ofereceu para ajudar a resolver, como se não fosse responsabilidade só dele.

— Ele é um grande homem. – O cara sussurrou a mim, assim que o meu avô deixou a sala na minha frente.

— Estou confirmando isso a cada dia.

— O que? – Meu avô disse, se virando a mim.

— Nada. Pensei alto.

— Bom, vamos nos apressar, ou pegaremos o restaurante lotado.

Concordei e fomos pegar nossas coisas na sala dele.



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Lonely Girl - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora