Cap 3

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:pov Ethan

   Acordei meio atordoado sentindo dores pelo corpo todo principalmente na área da cintura e pescoço, as memorias dos ultimos dias passava-me pela mente como flashes. MEU DEUS! O que foi que eu fiz? Eu passei o meu primeiro cio com o meu primeiro crush de infância e o maior rival do meu clã. O meu pai vai se passar comigo quando soubrir, eu estou muito fudido, eles devem estar á minha procura o que é que eu faço? Eu tenho que sair daqui o mais depressa possível.

   Tento levantar-me mas minhas pernas fraquejam e acabo caindo no chão, logo olho para a cama e vejo o Thomas se levantar rapidamente devido ao susto que ele teve com o meu corpo batendo no chão do quarto e logo vem ter comigo a tentar me colocar outra vez na cama.

Thomas: Estás bem? -diz em um tom preocupado - não devia ter pegado tão pesado nestes dias, desculpa. -fala se sentindo culpado.

- Sim, estou bem relaxa afinal fui eu que pedi por mais. -disse-lhe numa tentativa de não o preocupar muito, mas o final disse num sussuro um pouco envergolhado desviando o meu olhar para o lado- Nós ficamos aqui durante todo o nosso cio, -digo nervoso- os nossos pais devem estar a nossa procura e quando chegar-mos a casa devem perceber que eu fiquei com um alfa e tu com um ômega. O que é que nós vamos fazer? -digo entrando em pânico já criando os piores cenários do que iria acontecer na minha cabeça.

Thomas: Calma, primeiro vamos comer, tomar um banho e depois vemos sobre isso. -disse numa tentativa de me acalmar e só quando ele segurou as minhas mãos fazendo um carinho e aí que eu percebi que estava tremer.

- Ok, eu vou tentar mas não sei se consigo. -digo tentando me acalmar.

   Fomos tomar um banho juntos porque eu estava com dificuldades para ficar de pé, quando senti a água caíre-me pelo corpo me permitindo relaxar e com o carinho que o Thomas me ia dando durante o banho e ia beijando as marcas que ele deixou nas noites passadas e me segurando para que não caisse, com o tempo fui me sentindo melhor para ficar de pé sozinho. Quando saímos do banho nos secamos, vestimos-nos e fomos preparar alguma coisa para comer e foi aí que finalmente criei coragem para lhe perguntar se ele sentia o mesmo por mim.

- Thomas...-chamo-o meio receoso ainda com medo da sua reação- o que sentes em relação a mim?

Thomas: Eu sinto algo que vai além de uma simples amizade, eu te amo Ethan- disse ainda com os olhos na comida que ele estava preparar para nós comermos, sinto que ele também estava tenso em se declarar para mim.

   Eu fiquei em choque, então isso quer dizer que os meus sentimentos são recíprocos ele realmente me ama, nunca fiquei tão feliz com essa simples palavras vindo dele... paresse ser um sonho que se está a realizar, este definitivamente está a ser um dos melhores dias da minha vida.

Thomas: Ethan? - disse chamando a minha atenção e foi aí que percebi que estava preso nos meus pensamentos que esqueci-me de lhe responder.

   Levantei-me da cadeira que estava sentado e o abraçei por trás e respondi-lhe.

- Eu também te amo Thomas. -quando falo isso ele larga o que estava a fazer e me abraça pela cintura com o rosto no meu pescoço sentindo o meu cheiro e eu o retribuí fazendo um cafuné na sua cabeça.

   Ele nos afasta um pouco e logo acaba com ele afastamento me dando um beijo sem malicia mas cheio de sentimentos intensos e mágicos, apertando a minha cintura tentando tirar toda a distância que tinhamos entre nossos corpos, mas quando veio a maldita falta de ar tivemos que nos separar do beijo e quando abro os meus olhos vejo um sorriso enorme em seu rosto e eu sorriu também.Ele se afastou um pouco de mim ajoelhou-se a minha frente e segurou a minha mão. Nessa altura o meu coração já estava a mil.

Thomas: Eu sei que vai ser muito improvisado agora mas eu não aguento mais a sensação de não poder-te chamar-te de "meu" então, Ethan Harris aceitas ser meu namorado?

- É claro que sim. -digo com um sorriso enorme no meu rosto, afinal o meu sonho de criança estava a realizar-se, logo que eu o respondo ele levanta-se e beija-me com mais intencidade do que antes com uma das mãos apertando a minha cintura e a outra na minha cara acariciando o meu rosto e eu meus braços foram para cima dos seus ombros e ficamos assim até o ar faltar e ficamos anos observar em silêncio durante um tempo até ele voltar a sua atenção para a comida, começamos uma conversa agradável e eu tentei a ajudar mesmo pareçendo que só o atrapalhei.

   Quando nos sentamos á mesa para comer começamos a falar sobre os nossos pais e o que faríamos.

- O que vamos dizer aos nossos pais? -digo meio receoso porque não queria estragar o clima que estava entre nós mas precisavamos falar sobre esse assunto.

Thomas: Vamos dizer a verdade.-disse como se fosse algo simples e uma coisa fácil de fazer.

- O que? Tás louco? O meu pai mataria-me sabendo que estou a sair com um alfa que ele não conhece e ainda por cima do nosso maior rival. Ele com certeza que vai me bater e me colocar de castigo.

Thomas: Então fugimos.

- E depois vamos para onde? Andar por ai na floresta até morrermos de fome ou acabarmos sendo mortos por "traição" contra o nosso próprio clã?

Thomas: Antes de sair do meu clã ouvi a minha mãe falar do clã Scott e talvez nos aceitem lá.

- Então basicamente vamos dar um tiro no escuro e ver se temos sorte?

Thomas: Sim, basicamente isso, acho que vale apena arriscar por nós.

- Mas e a nossa família? O nosso clã? Principalmente o teu clã porque eu tenho um irmão mais velho que vá para o trono mas tu não, vais deixá-los na mão?

Thomas: Primeiro eles de certeza que não vão aceitar o nosso relacionamento, segundo sobre o meu clã eu quero que eles se lixem e os meus pais que se virem e por terceiro depois vemos o que faremos quando formos mais velhos talvez até nós acabaremos com essa rivalidade dos nossos clãs.

   Fiquei um tempo pensativo mexendo na comida do que realmente deveremos fazer mas logo tomei a minha decisão. Respirei fundo e respondi-lhe.

- Tudo bem, vamos arriscar. Mas como vamos fazer isso?

Thomas: Vamos para casa contamos aos nossos pais a verdade sobre o que realmente aconteceu eles obviamente vão se erritar, mandarnos para o quarto ou sei lá, mandar alguém para nos vigiar e por muitos mais guardas para terem a certeza que não fugimos, tentamos sair o mais depressa possível sem seres visto, eu sei que consegues sempre foste bom em saír de casa sem seres visto não é agora que vão te descobrir, encontramo-nos no lugar de sempre e vamos juntos procurar o clã Scott.- depois do que ele disse fiquei um pouco receoso pensando que talvez eu não consiga passar pelos guardas mas vou dar o meu melhor.

- Ok, mas vamos acabar de comer e descançar um pouco e depois vamos.

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Olá querides leitores desculpem a demora de sair um novo capitulo mas como recompensa vão sair mais alguns cap hoje ainda.^^

Desculpem qualquer erro de escrita.

Deixem aqui o vosso feedback.

Espero que estejam a gostar, para dar um aviso prévio talvez o próximo cap tenha alguns gatinhos mas eu avisarei quando começar e quando acabar.

nº de plvrs: 1264

Um amor rivalOnde histórias criam vida. Descubra agora